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Tênis
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DEZ
COPA DEVIS/2011
Fotos: Espanha conquista a Copa Davis pela quinta vez
1 de 13 fotos
slideshowNadal vira sobre Del Potro e sela o penta
da Espanha na Copa Davis
Número 2 do mundo alcança marca de 20 vitórias seguidas na competição
O favoritismo
era dele, invicto no saibro em jogos de Copa Davis e com 19 vitórias
seguidas defendendo o país. Jogando em casa, Rafael Nadal demorou a
controlar os nervos - e seus forehands -, mas não decepcionou. Acordou
no segundo set, derrotou o argentino Juan Martín del Potro por 3 sets a 1
e selou o quinto título da Espanha na Copa Davis.
Por 1/6, 6/4, 6/1 e 7/6(0), em 4h08m, Nadal deixou o placar da série melhor de cinco em 3 a 1. Ele mesmo marcou o primeiro ponto ao derrotar Juan Mónaco, na sexta-feira. Em seguida,David Ferrer ampliou a vantagem espanhola ao bater Del Potro por 3 sets a 2 em um jogo de quase 5h de duração. No sábado, David Nalbandian e Eduardo Schwank mantiveram a Argentina viva ao vencerem o jogo de duplas diante de Fernando Verdasco e Feliciano López.
Para
Nadal, o triunfo deste domingo significa sua 20ª vitória seguida na
Davis, além de sua quarta taça na competição. O atual número 2 do mundo
fez parte de times espanhóis que triunfaram em campanhas da Davis em
2004, 2008, 2009 e 2011. O único título do país sem sua presença veio em
2000 - Alex Corretja, Juan Carlos Ferrero e Albert Costa eram as
estrelas do time.
Com
tanta coisa em jogo, os primeiros pontos foram nervosos. No primeiro
game, Del Potro cedeu a quebra ao cometer duas duplas faltas seguidas.
No segundo, porém, foi a vez de Nadal cometer três erros bobos e colocar
o rival novamente no jogo. O espanhol seguiu errando mais do que o
normal, e o argentino quebrou novamente para abrir 3/1.
Del
Potro fez a diferença nos pontos importantes. Salvou break points no
quinto e no sétimo games, enquanto Nadal não conseguiu o mesmo quando
sacou. O número 2 do mundo, aliás, nem confirmou o serviço no primeiro
set. O resultado foi um demorado 6/1 (1h03m) para o visitante.
Nadal
não perdia um set em Copa Davis há três anos, e a torcida argentina
festejava muito a atuação de seu tenista. Quando Delpo conquistou uma
quebra e abriu 40/0 no segundo game do segundo set, a festa era toda da
torcida visitante. O argentino, porém, perdeu cinco pontos seguidos e
cedeu a quebra, colocando Nadal de volta no jogo.
Del
Potro pagaria caro pelo vacilo. Aos poucos, o número 2 do mundo passou a
jogar com mais confiança e confirmar seu serviço com facilidade. O
sul-americano, por sua vez, precisou salvar um break point no oitavo
game. No décimo, porém, não houve jeito. Sacando em 4/5, Del Potro errou
uma direita boba e deu um set point ao rival. Nadal capitalizou com um
belo forehand, seguido de um smash indefensável. Foi a vez de a torcida
explodir em Sevilha.
Com
o momento a seu favor, Nadal tomou conta do jogo. O espanhol passou a
jogar com mais profundidade em suas bolas e reduziu seu número de erros.
Ao mesmo tempo, Del Potro parou de acertar suas potentes direitas. O
equilíbrio dos sets anteriores acabou. Nadal perdeu apenas um ponto no
saque em todo o quarto set e fez rápidos 6/1.
Nadal
também abriu o quarto set com uma quebra e fez 2/0. Del Potro,
desgastado pelas quase 5h de duelo com Ferrer, parecia sem forças para
lutar, mas a torcida argentina não parava de cantar. O sul-americano,
então, conseguiu uma última reação: quebrou o saque de Nadal, que
cometeu dois erros não forçados, e empatou a parcial em 2/2. Mais duas
quebras seguiram, e o duelo voltou a ficar equilibrado. Até que Nadal
falhou no oitavo game e perdeu o serviço mais uma vez.
Del
Potro teve o saque para forçar o quinto set e abriu 30/15, mas cometeu
uma dupla falta e, com break point contra, subiu à rede e levou uma
passada incrível de Nadal. Foi a última chance do argentino. Novamente, o
tenista da casa cresceu, confirmou o game sem perder um ponto sequer e
parou de errar. Delpo sacou em 5/5, mas cometeu quatro erros não
forçados e perdeu mais uma vez o serviço. Com 6/5, Nadal também sacou
para o jogo e bobeou. A decisão só veio no tie-break.
O
argentino começou o game com um erro não forçado, e Nadal abriu 3/0 de
frente quando uma de suas bolas tocou na fita e caiu do lado do
adversário. Del Potro cometeu outros dois erros, e o espanhol foi
perfeito. Com uma esquerda vencedora, fez 7/0 e festejou o quinto título
espanhol.
Nalbandian brilha nas duplas e mantém
Argentina viva na Davis
Espanha ainda lidera confronto por 2 a 1; Nadal pode fechar a série
Vice-campeão
da Copa Davis duas vezes, David Nalbandian manteve vivo o sonho de
levantar a taça mais famosa do tênis. Em dupla com Eduardo Schwank, o
ex-top 10 brilhou com ótimas devoluções e voleios difíceis para dar à
Argentina o primeiro ponto na final deste ano. Por 6/4, 6/2 e 6/3, os
hermanos bateram os instáveis Feliciano López e Fernando Verdasco.
Com
o resultado, a série melhor de cinco agora tem no placar 2 a 1 para a
Espanha. Os donos da casa só precisam de uma vitória para levantar o
troféu pela quinta vez na história. A decisão pode ser já no primeiro
jogo deste domingo, entre Rafael Nadal e Juan Martín del Potro. O
espanhol, que tem 19 vitórias seguidas na Davis e nunca perdeu um jogo
no saibro na competição, entra com status de favorito. O jogo está
marcado para começar às 10h (de Brasília).
Se
Del Potro surpreender o atual número 2 do mundo, a decisão será no
quinto e último jogo, entre David Ferrer e Juan Mónaco. A imprensa
argentina, no entanto, relata que Nalbandian deve ser escalado no lugar
do compatriota.
O
jogo deste sábado foi dominado pela dupla argentina desde os games
iniciais. Com Nalbandian se movimentando bastante junto à rede e
executando voleios improváveis e precisos, a dupla visitante conseguiu a
primeira quebra no saque de Feliciano López, no quinto game, e não
cedeu um break point depois. Por 6/4, os sul-americanos venceram a
parcial.
O
segundo set foi ainda mais tranquilo. Com seguidos erros de Verdasco,
os argentinos quebraram logo no primeiro game. O único susto veio no
segundo, quando os espanhóis tiveram sua única chance de quebra da
parcial. Nalbandian, no entanto, disparou um ace e calou a torcida
local.
Outra quebra, agora no saque de López, deixou os argentinos com 3/0 de dianteira. Nalbandian e Schwank dispararam na frente e fecharam em 6/2.
Outra quebra, agora no saque de López, deixou os argentinos com 3/0 de dianteira. Nalbandian e Schwank dispararam na frente e fecharam em 6/2.
O
time espanhol oscilava demais e pagava caro. No primeiro game do
terceiro set, López cometeu uma dupla falta no break point e perdeu o
serviço. Nalbandian seguia dando seu show, mas errou um voleio no sexto
game e cedeu um break point. Novamente, disparou um ace e se salvou.
Schwank também falhou junto à rede e cedeu outra chance de quebra. Como
fez antes, Nalbandian evitou a quebra com um belo primeiro saque, que
López não conseguiu devolver.
Foi
a última oportunidade da dupla espanhola. No nono game, graças a um
belo game de Schwank, a Argentina conseguiu mais uma quebra e selou a
vitória com um 6/3. Como pedia a animada torcida sul-americana em
Sevilha, o sentimento não parou.
Nadal atropela amigo argentino e põe
Espanha na frente na final da Davis
Número 2 do mundo continua invicto no saibro quando defende o país
Fora
da quadra, Rafael Nadal e Juan Mónaco batem papo, se abraçam e se
divertem jogando futebol no videogame. A amizade, porém, não poupou o
argentino de um massacre nesta sexta-feira, em Sevilha, no primeiro jogo
da final da Copa Davis. Dando mais um show no saibro, Nadal fez 6/1,
6/1 e 6/2 e abriu o confronto diante da Argentina com um ponto para o
time da casa.
O
triunfo foi mais um de uma série impressionante de Nadal, que nunca
perdeu um jogo de Copa Davis disputado no saibro. Levando em conta todos
os pisos, o atual número 2 do mundo tem 19 vitórias e uma derrota em
partida de simples. Seu único revés aconteceu em 2004, quando ainda
tinha 17 anos e estreava na competição. De lá para cá, são 19 vitórias
seguidas em simples.
O
jogo contra Mónaco teve poucas emoções. O argentino sofreu já no
primeiro game do jogo, salvando três break points antes de confirmar seu
saque. Dali em diante, porém, Nadal não deixou o rival respirar. O
espanhol venceu sete games seguidos, e Mónaco só voltou a vencer no seu
saque no segundo set.
Mónaco
tentou arriscar pouco, depois tentou atacar mais. Nada funcionou. Nadal
errava menos e contra-atacava com precisão. O argentino não tinha
saída, mas seguiu lutando. O terceiro set foi menos equilibrado e rendeu
o ponto mais espetacular do jogo. Nele, Nadal precisou bater duas bolas
de costas para o adversário. Mesmo assim, o espanhol matou o ponto
junto à rede e conseguiu a primeira quebra do set, fazendo 3/2.
Mesmo
em pequeno número e com seu tenista vencendo apenas quatro games em
três sets, a torcida argentina fez barulho o tempo todo. No fim, porém,
foram os torcedores locais que festejaram. Depois de 2h27m, o primeiro
ponto da final era espanhol.
A
série, disputada em melhor de cinco pontos, continua nesta sexta-feira
com o jogo entre o número 2 espanhol, David Ferrer, e o número 1
argentino, Juan Martín del Potro. No sábado, o jogo de duplas tem
Fernando Verdasco e Feliciano López pelo time da casa enfrentando David
Nalbandian e Eduardo Schwank.
Ferrer vira jogo de 4h43m sobre Del
Potro e deixa Davis perto da Espanha
Donos da casa abrem 2 a 0 no primeiro dia de disputas e só precisam de uma vitória em três jogos para conquistarem a Copa Davis mais uma vez
Consistência,
coração e preparo físico para suportar 4h43m correndo de um lado para o
outro atrás dos tiros de direita de Juan Martín del Potro. David Ferrer
teve tudo isso e brilhou mais uma vez para a Espanha na Copa Davis. De
virada, o número 5 do mundo fez 6/2, 6/7(2), 3/6, 6/4 e 6/3 e deixou seu
país pertinho de vencer a competição internacional mais uma vez.
Com
a vitória de Nadal, que abriu o confronto derrotando Juan Mónaco em
três fáceis sets, a Espanha agora tem 2 a 0 na série melhor de cinco e
só precisa de um ponto para selar o triunfo. A decisão pode ser já neste
sábado, no jogo de duplas. Fernando Verdasco e Feliciano López defendem
o time da casa, enquanto David Nalbandian e Eduardo Schwank entram em
quadra pelo time sul-americano. No domingo, se necessário, serão jogadas
as duplas invertidas. Primeiro, Nadal encara Del Potro. Depois, Ferrer
enfrenta Mónaco ou Nalbandian.
A
vitória desta sexta-feira manteve Ferrer invicto defendendo a Espanha
em casa. Até hoje, o número 5 do mundo acumula 12 vitórias em 12 jogos.
Logo
nos primeiros games, ficou claro que Del Potro tentaria impor sua
potente direita, enquanto Ferrer atacaria a esquerda do argentino. As
pancadas do argentino, no entanto, não fizeram o estrago desejado. O
espanhol conseguiu forçar o rival a usar mais sua esquerda e, logo no
quarto game, o tenista da casa conseguiu a primeira quebra para fazer
3/1. Del Potro ameaçou no sétimo game, quando conseguiu dois break
points, mas Ferrer foi perfeito quando precisou. O espanhol seguiu
vencendo os pontos importantes e, com mais uma quebra no oitavo game,
fez 6/2.
A
maré mudou no começo do segundo set. No terceiro game, Ferrer fez seus
primeiros pontos ruins, e Del Potro aproveitou para enfim conseguir uma
quebra. O argentino abriu 3/1, mas só manteve a ponta até o oitavo game.
Delpo ainda salvou dois break points, mas errou duas direitas fáceis em
sequência e cedeu o empate: 4/4. Ferrer cedeu novo break point no 11º
game, mas se salvou com defesas espetaculares até que o adversário jogou
uma bola na rede.
A
decisão foi para o tie-break, e o saque de Delpo fez a diferença. O
argentino fez um ace e forçou um erro de Ferrer, enquanto o espanhol
cometeu uma dupla falta quando sacava em 2/5. Del Potro aproveitou o
primeiro set point e fechou a parcial, empatando o jogo em 1 set a 1.
O
tenista da casa abriu o terceiro set com uma quebra de vantagem, mas
Del Potro, aos poucos, conseguia impor mais sua direita. Ferrer salvou
break points no segundo e no quarto games, mas lhe faltou sorte no
sexto. Uma bola de Del Potro tocou na fita e caiu do lado do espanhol
para selar a quebra e o empate em 3/3. O argentino manteve o bom momento
e, com duas direitas espetaculares, quebrou Ferrer de novo no oitavo
game. Delpo abriu o nono com uma dupla falta, mas dominou o resto do
game e venceu a parcial por 6/3.
O
quarto set foi tenso, com mais erros, e cheio de emoção. Ferrer quebrou
primeiro, no quarto game, graças a uma dupla falta do adversário. O
espanhol, no entanto, cedeu a igualdade no game seguinte, ao cometer
dois erros não forçados. No oitavo game, outro ponto dramático, com
break point para o espanhol. Del Potro bateu uma direita fortíssima, e
Ferrer, fazendo golpe de vista, não rebateu. A bola, entretanto, tocou
na linha e salvou o argentino. No décimo game, não houve jeito. O
argentino, já visivelmente cansado, errou três direitas e cedeu dois set
points. Delpo salvou o primeiro com um ace, mas cometeu uma dupla falta
e perdeu a parcial.
No
quinto set, o físico pesou. Del Potro não conseguia mais se impor do
fundo de quadra como antes, enquanto Ferrer continuava correndo em todas
as bolas e dando boas curtinhas. Logo no quarto game, o espanhol
encaixou uma devolução vencedora seguida de uma direita indefensável e
quebrou o saque do oponente para abrir 3/1.
Ferrer
deslanchou e abriu 5/1. Del Potro, por sua vez, lutou até o fim e
conseguiu devolver uma quebra no sexto game, quando o espanhol sacava
para o jogo. Já era, porém, tarde para uma reação. Na segunda chance que
teve para fechar , Ferrer não perdoou, selou a vitória e viu a torcida
espanhola explodir em comemoração.
ATP Finals
Roger Federer volta ao ‘pódio’ da ATP
em ranking quase estático no top 100
Suíço ultrapassa Murray e reassume a terceira colocação na lista dos melhores
A vitória na semifinal do ATP Finals fez Roger Federer subir um degrau na lista dos melhores tenistas da atualidade. Com otriunfo sobre Jo-Wilfried Tsonga neste
domingo, o suíço aumentou sua pontuação de 6.670 para 8.170 e retornou
com mais um título no currículo ao posto de terceiro mais bem colocado
do ranking, até então ocupado pelo britânico Andy Murray. A troca de
posições foi a única no top 90 nesta semana.
No
topo da lista, com 13.675 pontos, está Novak Djokovic, seguido por
Rafael Nadal, mais de quatro mil pontos atrás. O brasileiroThomaz Bellucci, que fechou o ano sem nenhum título, permanece na 37ª colocação. O paulista Ricardo Mello também manteve a posição da semana anterior e ocupa o 85º lugar.
Sem
torneios expressivos no período, o ranking feminino não sofreu
alterações no top 10. A dinamarquesa Caroline Wozniacki continua na
liderança, seguida pela tcheca Petra Kvitova e pela bielorrussia
Victoria Azarenka.
Confira a pontuação do top 10 masculino:
1. Novak Djokovic (SER) 13.675 pontos
2. Rafael Nadal (ESP) 9.575
3. Roger Federer (SUI) 8.170
4. Andy Murray (GBR) 7.380
5. David Ferrer (ESP) 4.880
6. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 4.335
7. Tomas Berdych (CZE) 3.700
8. Mardy Fish (EUA) 2.965
9. Janko Tipsarevic (SRB) 2.595
10. Nicolas Almagro (ESP) 2.380
2. Rafael Nadal (ESP) 9.575
3. Roger Federer (SUI) 8.170
4. Andy Murray (GBR) 7.380
5. David Ferrer (ESP) 4.880
6. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 4.335
7. Tomas Berdych (CZE) 3.700
8. Mardy Fish (EUA) 2.965
9. Janko Tipsarevic (SRB) 2.595
10. Nicolas Almagro (ESP) 2.380
Brasileiros no top 100:
37. Thomaz Bellucci (BRA) 1.060
85. Ricardo Mello (BRA) 630
85. Ricardo Mello (BRA) 630
Confira a pontuação do top 10 da WTA:
1. Caroline Wozniacki (DIN) - 7.485
2. Petra Kvitova (TCH) - 7.370
3. Victoria Azarenka (BLR) - 6.520
4. Maria Sharapova (RUS) - 6.510
5. Na Li (CHN) - 5.720
6. Samantha Stosur (AUS) - 5.585
7. Vera Zvonareva (RUS) - 5.435
8. Agnieszka Radwanska (POL) - 5.250
9. Marion Bartoli (FRA) - 4.710
10. Andrea Petkovic (ALE) - 4.580
2. Petra Kvitova (TCH) - 7.370
3. Victoria Azarenka (BLR) - 6.520
4. Maria Sharapova (RUS) - 6.510
5. Na Li (CHN) - 5.720
6. Samantha Stosur (AUS) - 5.585
7. Vera Zvonareva (RUS) - 5.435
8. Agnieszka Radwanska (POL) - 5.250
9. Marion Bartoli (FRA) - 4.710
10. Andrea Petkovic (ALE) - 4.580
Federer bate Tsonga e é o primeiro a
conquistar seis títulos no ATP Finals
Francês vende caro a derrota para o número 3 do mundo: 2 sets a 1
Quando
pisou na quadra, Jo-Wilfried Tsonga sabia que este não seria um domingo
qualquer. Além do terceiro consecutivo diante de Roger Federer, ficaria
marcado também como o dia da 100ª decisão do suíço, que jogava pelo 70º
título e pelo inédito sexto troféu na competição. O francês fez o
possível para evitar a festa, iniciou a partida sacando firme, roubou
dele o segundo set, mas não conseguiu evitar que o adversário erguesse o
troféu do ATP Finals de Londres e batesse o recorde: 2 sets a 1,
parciais de 6/3, 6/7 (8) e 6/3.
Logo
no ínicio do jogo, Federer teve provas de que Tsonga ia cumprir o que
havia prometido na véspera: se quebraria todo, mas tentaria vencer o
último confronto da temporada. Sacando muito bem, ele deu trabalho ao
suíço, mas acabou tendo o serviço quebrado depois de subir à rede no
segundo saque do game. Com 5/3 e depois de perder dois set points,
Federer fechou em 6/3.
Tsonga
não se deu por vencido. Seguiu pressionando e salvou dois break points
com duas duplas faltas e dois aces, se mantendo à frente no placar: 2/1.
Concentrado, Federer confirmou seu saque aproveitando uma bobeada do
adversário, que sentiu o golpe. Viu o número 3 do mundo tomar o comando
do segundo set com uma quebra e respirar (4/2). Outra vez no sufoco, o
francês se salvou, diminuindo a vantagem para 4/3. Só que um erro bobo
ajudou Federer a fazer 5/3 e ficar a um game do título. Com dois aces,
Tsonga conseguiu 5/4 e fez o que parecia improvável. Com ótimas
devoluções, empatou o jogo (5/5) e confirmou seu serviço e retomou o
comando do marcador: 6/5. Era a vez de Federer responder. Tie-break.
Tsonga
abriu com um voleio na rede, mas manteve o equilíbrio nas ações. Com
5/4, Federer sacaria para a vitória. Num bonito rali, jogou uma direita
na rede (5/5), perdeu o minibreak no primeiro saque, mas chegou ao match
point. O francês sacou, se salvou e mostrou que estava bem vivo na
partida: 7/6 (8).
Depois
de desperdiçar a segunda chance de fechar o jogo, o suíço começou bem o
terceiro set e manteve a vantagem. Tsonga ainda lutava. Até que mandou
uma bola para fora e cedeu um game: 5/3. Federer sacou novamente para o
título e desta vez não desperdiçou a chance.
Djokovic recebe troféu de número 1
Sérvio também ganha bônus de US$ 1,6 milhão por fechar 2011 na ponta
Novak
Djokovic recebeu, nesta terça-feira, o troféu de número 1 do mundo. O
sérvio, campeão do Australian Open, de Wimbledon e do US Open, posou
para fotos com a taça gigante no ginásio em que está sendo disputado o
ATP Finals, em Londres (foto: Getty Images).
Além
do troféu, Djokovic embolsa um bônus de US$ 1,6 milhão (cerca de R$ 2,9
milhões) por encerrar a temporada na liderança do ranking. Sua única
derrota em um Grand Slam em 2011 foi nas semifinais de Roland Garros,
diante de Roger Federer. Rafael Nadal derrotou o suíço na final do
torneio francês e acabou campeão no saibro.
Nadal recebe Prêmio Humanitário
Arthur Ashe em Londres
Número 2 do mundo ergue troféu na quadra em que é disputado o ATP Finals
Menos de 24h depois de ser atropelado por Roger Federer no
ATP Finals, Rafael Nadal voltou à cena do crime. Desta vez, o espanhol
entrou em quadra não para jogar, mas para receber o Prêmio Humanitário
Arthur Ashe (foto: AFP).
O
atual número 2 do mundo e campeão de Roland Garros foi o vencedor por
causa de seu trabalho com a Rafa Nadal Foundation, que dá oportunidades
para jovens carentes usando o esporte como ferramenta de integração
social.
Federer cozinha Ferrer, vai à decisão do
ATP Finals e volta a ser o número 3
Suíço despacha o espanhol e vai enfrentar Tsonga ou Berdych no domingo
O
retrospecto de 11 a 0 nos confrontos diretos sugeria vida fácil para
Roger Federer na semifinal do ATP Finals neste sábado, em Londres. Mas o
suíço passou o primeiro set cozinhando o espanhol David Ferrer em banho
maria e demorou 11 games para conseguir uma quebra de saque. Na segunda
parcial, aí sim, mostrou que, entre o quarto e o quinto do mundo, ainda
existe uma certa diferença. Fechou o jogo em 2 a 0, com parciais de 7/5
e 6/3, avançou à decisão do torneio e garantiu um degrau a mais no
ranking: com a passagem à final, Federer voltará a ser o número 3 do
tênis mundial, ultrapassando o britânico Andy Murray.
O
suíço, que tem agora 16 triunfos consecutivos, chegará aos 7.770 pontos
no ranking, contra 7.380 de Murray. Ele ficará atrás apenas do líder
Novak Djokovic e do vice Rafael Nadal.
Na
outra semi, às 18h deste sábado, o francês Jo-Wilfried Tsonga enfrenta
tcheco Tomas Berdych, com transmissão do SporTV, que também mostra a
decisão de domingo.
Como
se fosse apenas um aquecimento, os tenistas confirmaram seus serviços
sem muito esforço nos dois primeiros games da partida. A partir dali,
começou a aparecer uma ou outra dificuldade, mas na prática o roteiro se
manteve: os saques foram defendidos à unha, e ninguém conseguia quebrar
a vantagem do adversário. No décimo game, Ferrer mostrou resistência
por quase nove minutos, mas não adiantou: tudo igual em 5/5. Perdeu sua
oportunidade, e aí a história mudou. Mais agressivo, Federer tirou da
cartola seu arsenal de golpes no 11º game e, finalmente, conseguiu a
quebra. O feito lhe deu moral para fechar o set na sequência: 7/5.
Se
no set anterior a quebra demorou a vir, no segundo Federer atrapalhou o
serviço do espanhol logo no primeiro game. Em seguida, em apenas um
minuto, confirmou seu saque. Embalado pelo bom momento no jogo, o suíço
parecia brincar com o rival espanhol no terceiro game, distribuindo
bolas cada hora em um canto da quadra. Ele não esperava, porém, que
Ferrer fosse alcançar todas e confirmar o saque. A segunda quebra do
número 4 do mundo veio no nono game, quando o suíço aproveitou os erros
do rival para fechar o jogo em 6/3, após 1h25m.
Berdych vira sobre Ferrer, avança às
semis em Londres e elimina Djokovic
Tcheco vai enfrentar Tsonga, enquanto espanhol terá de duelar com Federer
A
estrela de David Ferrer não brilhou para Novak Djokovic nesta
sexta-feira. O número 1 do mundo, que precisava de uma vitória do
espanhol para seguir vivo no ATP Finals, viu Tomas Berdych derrotar
Ferrer de virada e se classificar para as semifinais da competição
londrina. O tcheco (7 do ranking) venceu por 3/6, 7/5 e 6/1 e terminou a
primeira fase em primeiro no Grupo A, com duas vitórias e uma derrota.
Além
de eliminar Djokovic do evento, Berdych escapou de enfrentar Roger
Federer, único invicto no ATP Finals. O tcheco enfrentará neste sábado o
francês Jo-Wilfried Tsonga (8), que ficou em segundo lugar no Grupo B. A
tarefa de encarar o suíço ficou para Ferrer, segundo do Grupo A.
Desde
o começo da partida até a metade do segundo set, Ferrer foi muito mais
sólido do fundo de quadra. O espanhol conseguiu consistência e
profundidade com seus golpes, dificultando os ataques de Berdych. O
tcheco manteve o placar igual até o oitavo game, quando cometeu um par
de erros não forçados e cedeu a quebra. Ferrer, em seguida, confirmou o
saque e fechou o set.
O
número 5 do mundo parecia disparar para a vitória quando quebrou
Berdych novamente no terceiro game do segundo set, mas a vantagem
escapou em seguida, com o tcheco devolvendo a quebra e igualando o
placar. No sétimo game, contudo, Berdych jogou uma direita para fora e
perdeu outra vez o serviço. Ferrer desperdiçou a liderança pela segunda
vez e voltou a ter problemas com seu saque (apenas 39% de aproveitamento
na parcial). O espanhol foi quebrado no oitavo game e, quando sofreu
nova quebra no 12º, viu Berdych fechar o segundo set e comemorar.
Na
parcial decisiva, Berdych já era dono do jogo. Ferrer continuava mal no
saque e sofria com as devoluções do oponente, que conseguiu uma quebra
logo no segundo game e disparou no placar. O espanhol só saiu do zero
quando Berdych tinha cinco games de vantagem, mas já era tarde demais
para qualquer tipo de reação.
Djokovic perde mais uma e fica na
torcida por vaga na semi em Londres
Número 1 agora depende de vitória de Ferrer sobre Berdych no ATP Finals
Novak
Djokovic voltou a jogar bem, mas só por um set. Em sua última partida
na fase de grupos do ATP Finals, o número 1 do mundo foi superado de
virada pelo compatriota Janko Tipsarevic (9 do ranking), com parciais de
3/6, 6/3 e 6/3, e agora só pode torcer para conseguir uma vaga nas
semifinais da competição disputada em Londres.
Nole
termina a etapa com uma vitória e duas derrotas, e depende do resultado
do jogo entre o espanhol David Ferrer (5 do mundo) e o tcheco Tomas
Berdych (7), que será ainda nesta sexta. Djokovic só se classificará se
Ferrer vencer. O colocado do Grupo A enfrentará Jo-Wilfried Tsonga (8)
nas semifinais; o segundo terá de duelar com Roger Federer.
Tipsarevic,
que disputa o torneio no lugar do lesionado Andy Murray, já entrou em
quadra nesta sexta sem chances de se classificar. Ele deixa Londres com
US$ 240 mil (cerca de R$ 450 mil) no bolso, além dos 200 pontos
conquistados na vitória sobre o número 1 do mundo.
No
duelo desta sexta, Tipsarevic começou apostando na regularidade contra
Djokovic, mas não teve sucesso no primeiro set. O número 9 do mundo
errou pouco, mas perdeu seu saque logo no quarto game. Nole abriu 4/1
pouco depois e não cedeu chances de reação. Com 13 bolas vencedoras e
sete erros não forçados, fez 6/3 e venceu a parcial.
O
segundo set foi mais parelho, e Djokovic não manteve o bom nível do
primeiro. Tipsarevic conseguiu quebrar o saque do compatriota no sexto
game e sacou em 4/2, mas não se manteve na dianteira. Com uma direita na
rede, o número 9 cedeu a quebra em seguida. Nole, porém, vacilou de
novo. Cometeu uma dupla falta e um erro não forçado para perder
novamente o saque. Desta vez, Tipsarevic aproveitou e fez 6/3, forçando a
parcial decisiva.
Quando
Tipsarevic venceu o segundo set, o vencedor do duelo já não importava
na classificação final. Vencendo ou perdendo em três sets, Djokovic
dependeria de uma vitória de Ferrer. Aparentemente desmotivado, Nole
cedeu uma quebra já no primeiro game da parcial decisiva e nem sequer
ameaçou o compatriota. Com nova quebra no nono game, Tipsarevic fez 6/3 e
comemorou.
Tsonga despacha Nadal em Londres
e avança às semifinais do ATP Finals
Francês termina em segundo no Grupo B e avança junto com Roger Federer
Rafael
Nadal correu, brigou, gritou, mas não conseguiu evitar a derrota e a
consequente eliminação no ATP Finals. Longe de seu melhor e lutando
contra um Jo-Wilfried Tsonga bem nos saque e voleios, o espanhol acabou
fora do torneio antes do previsto. O francês, número 6 do mundo, fez
7/6(2), 4/6 e 6/3 e avançou às semifinais do torneio londrino.
Com
a vitória, Tsonga termina a fase de grupos com duas vitórias e uma
derrota. Ele avança na segunda colocação do Grupo B, atrás apenas de
Roger Federer, que venceu os três jogos que disputou. O próximo oponente
do francês será o primeiro colocado no Grupo A, que só terá sua
definição na sexta-feira. David Ferrer, Tomas Berdych e Novak Djokovic
brigam pelas duas vagas. O sérvio Janko Tipsarevic, que substitui o
lesionado Andy Murray, não tem mais chances.
Desde
o começo do jogo desta quinta, Tsonga era o tenista mais sólido em
quadra. O francês confirmava seus serviços com facilidade e quase sempre
ameaçava os saques de Nadal. O espanhol precisou salvar dois break
points no quarto game e sair de 0/30 no sexto game para se manter no
jogo. Nos últimos games do set, Nadal enfim confirmou sem drama, mas
nunca chegou a ameaçar o serviço de Tsonga. A parcial só foi decidida no
tie-break, mas o melhor momento de Tsonga prevaleceu. Nadal só
conseguiu vencer um ponto com seu próprio saque e o francês fechou com
um ace: 7/6(2).
O
segundo set foi ainda mais parelho que o primeiro. Nadal jogou melhor
seus games de saque e não teve de salvar nenhum break point. Tsonga, por
sua vez, viu seu aproveitamento de primeiro serviço cair drasticamente
(apenas 41% na parcial). Mesmo assim, o número 6 do mundo seguia
vencendo com seu serviço. No décimo game, com 4/5 no placar, Tsonga
bobeou. Com três erros não forçados, deu dois set points ao adversário. O
francês se salvou de ambos e de uma terceira chance, mas errou duas
direitas fáceis em seguida e entregou o set a Nadal.
No
intervalo, Tsonga foi ao banheiro. Quando retornou, voltou a sacar bem e
pressionar o serviço de Nadal. Enfim, a tática deu certo. No terceiro
game, com um voleio curtinho, o francês quebrou o saque do adversário
pela primeira vez no jogo. Um ace deu a Tsonga, pouco depois, 3/1 no
placar. O número 2 do mundo ainda tentou, mas mandou várias bolas na
rede durante a parcial. Uma delas, no sétimo game, deu outra quebra ao
francês, que abriu 5/2 e sacou em seguida para fechar a partida.
O
número 6 ainda deu uma vacilada antes de fechar. No oitavo game,
cometeu duas duplas faltas e um eror não forçado e cedeu uma quebra a
Nadal. O espanhol, no entanto, já não jogava o seu melhor. Voltou a
jogar bolas na rede e, com seu saque, deu três match points ao oponente
no nono game. Na primeira chance, Tsonga acertou uma direita
indefensável e selou a fatura.
Já classificado, Federer bate Fish e
vai invicto às semifinais em Londres
Suíço também passou por Tsonga e Nadal na fase de grupos do ATP Finals
O
altíssimo nível atingido na impressionante vitória sobre Rafael Nadal
não se repetiu nesta quinta-feira, mas Roger Federer voltou a vencer de
forma confortável no ATP Finals. Mesmo já classificado em primeiro lugar
no Grupo B, o suíço perdeu um set, mas jamais teve seu triunfo ameaçado
pelo americano Mardy Fish (8 do mundo). Por 6/1, 3/6 e 6/3, em 1h48m, o
suíço completou a fase de grupos com três vitórias em três jogos.
Atual
quarto colocado no ranking, Federer perdeu um set diante do francês
Jo-Wilfried Tsonga (6), no domingo, mas contra Nadal, na terça-feira,
cedeu apenas três games - todos no primeiro set. Ele agora espera seu
próximo rival, que será o segundo colocado do ainda indefinido Grupo A
(que tem Novak Djokovic, David Ferrer, Tomas Berdych e Janko
Tipsarevic).
Fish,
que participou do ATP Finals pela primeira vez, volta para casa com
três derrotas. Depois de superado por Nadal em três sets no domingo, foi
eliminado ao não vencer nenhum set na terça-feira, contra Tsonga. Pela
participação, ele recebe US$ 120 mil (cerca de R$ 220 mil).
Na
partida desta quinta, o suíço voltou a dominar nas devoluções. Depois
de quebrar todos os saques de Nadal no segundo set do duelo de
terça-feira, Federer fez o mesmo na primeira parcial contra Fish. O
único game do americano foi vencido no saque do adversário. O número 4
do mundo dominou o set, variando seus golpes e fazendo Fish correr em
todas as direções.
A
segunda parcial foi bem diferente. Sem nada a perder, o americano
agrediu mais nas devoluções e teve sucesso, quebrando o saque de Federer
e abrindo 3/1. Fish venceu 93% dos pontos com o primeiro serviço, o que
facilitou sua vida. O suíço ainda salvou break points no sexto e no
oitavo games, mas não conseguiu uma chance de quebra. Fish acabou
fechando a parcial em 6/3.
As
esperanças do americano não duraram muito. Depois de sair de 0/30 no
primeiro game do set decisivo, Federer quebrou o americano em seguida e
voltou a dominar o duelo. Depois de abrir 3/0, o número 4 do mundo
manteve a vantagem e fechou o jogo sem drama.
Pra inglês ver
qua, 23/11/11
por Alexandre Cossenza |
categoria Brasucas
No
último sábado, a ATP anunciou a recém-assinada parceria com o governo
do estado do Rio de Janeiro. A intenção é divulgar o Rio como destino
turístico e esportivo. A marca “RIO” será exibida no site da ATP, no
programa semanal da entidade, o ATP World Tour Uncovered, e na quadra do
ATP Finals.
Não
vou entrar no mérito da parceria. Até acho que o governo tem (ou
deveria ter) preocupações maiores, como educação, saúde e segurança.
Entendo a importância de receber turista. Entra dinheiro no estado,
surgem empregos, etc.. Mas não é isto que quero debater neste post. O
ponto aqui é menos amplo.
Quantos
de vocês que assistiram aos três primeiros dias do ATP Finals já viram a
marca “RIO” na O2? Aposto que foram poucos. E os que viram tiveram
breves flashes do nome do estado brasileiro. Para piorar, é quase
impossível enxergar a frase “Amazing Point”, escrita em letras
minúsculas abaixo do “RIO”.
A
situação é a seguinte. A transmissão que o Brasil recebe do torneio vem
em formato 4:3, aquele mesmo padrão das TVs antigas. Essa imagem corta
as laterais da quadra, e a marca “RIO”, colocada ao lado da rede, não
aparece. É preciso torcer para que alguém jogue uma bola angulada e o
câmera seja forçado a deslocar a imagem até ali. Em três dias de jogos,
foram raros esses momentos.
Alguém
pode argumentar que não há problema. Afinal, o governo não está
anunciando o estado para mim, que sou brasileiro (embora esteja usando o
meu dinheiro, mas isto é outra discussão). E aí eu pergunto: quantos
países recebem a mesma imagem que nós? Será que alguém fez esse cálculo?
Será que o governo tinha alguém que entendesse de tênis para acompanhar
e concordar com aquela marca ali?
Outra
pergunta: quem no governo “desenhou” aquela marca? Sim, uso aspas
porque não parece sequer desenhada. Parece que digitaram no Word em
Times New Roman e ampliaram (a assessoria da Secretaria de Esporte e
Lazer informa que nenhum escritório de design foi contratado – a marca
foi feita pelo próprio governo). E ainda: quem bolou “Amazing Point”? O
que quer passar essa frase? Para mim, não ficou claro. Não, pelo menos,
enquanto a frase não aparecer pelo menos no replay de um ponto bacana.
Até porque, até agora, mal dá para o público ler o que está escrito ali, a beira da quadra. Pena.
#coisasqueeuachoqueacho
-
Márcia Lins, secretária de Esporte e Lazer do Rio, embarca nesta quarta
para Londres pra ver de perto o resultado da parceria. Ela retorna na
sexta-feira. Espero conseguir dela uma avaliação inicial após essa
viagem.
Com Federer falso na plateia, irmãs
Williams 'voltam' em jogo de exibição
Americanas duelam em partida descontraída, em Medellín, na Colômbia
Ferrer domina Djokovic, apronta mais
uma e vai às semifinais em Londres
Número 5 do mundo, espanhol já havia derrotado Andy Murray na estreia
Dois jogos, duas belíssimas atuações, duas vitórias contra favoritos. Pouco mais de 48 horas depois de superar Andy Murray, David Ferrer aprontou outra e derrotou o número 1 do mundo, Novak Djokovic, no ATP Finals. Jogando seu tênis consistente desde o começo, o espanhol, quinto colocado no ranking, fez fáceis 6/3 e 6/1 nesta quarta-feira.
A
campanha impecável coloca David Ferrer por antecipação nas semifinais
do torneio londrino. Ele lidera o Grupo A, com duas vitórias - ambas em
sets diretos - em duas partidas disputadas. O espanhol ainda volta à
quadra na sexta-feira, diante do tcheco Tomas Berdych. Se vencer,
assegura o primeiro lugar do grupo.
Para
Djokovic, que tem uma vitória (sobre Berdych) e uma derrota, nada está
definido. Ele tem campanha semelhante à de Berdych e só decidirá seu
futuro na sexta-feira, quando enfrentará o compatriota Janko Tipsarevic,
que disputa o ATP Finals no lugar do lesionado Andy Murray.
No
jogo desta quarta, Ferrer entrou firme desde o começo, fazendo o que
sempre fez de melhor: disputando longas trocas de bola e apostando em
sua consistência do fundo de quadra. Com Djokovic longe de sua melhor
forma (10 bolas vencedoras e 33 erros não forçados na partida), o
espanhol prevaleceu. Conquistou a primeira quebra no sétimo game, quando
Djokovic não conseguiu volear uma bela passada, e outra no nono para
fechar o set em 6/3.
Sem
perder o embalo, Ferrer começou a segunda parcial na mesma tocada.
Djokovic ainda salvou dois break points no segundo game, mas não
resistiu e perdeu o saque em uma direita indefensável do espanhol. Ao
todo, o número 5 do mundo venceu sete games seguidos e já liderava o
segundo set por 3/0 quando Djokovic confirmou o saque pela primeira vez.
Já era tarde demais para o sérvio. Ferrer ainda conquistou outra quebra
no sexto game - cortesia de dois erros não forçados do número 1 - antes
de fechar o jogo.
Berdych salva match point, derrota
Tipsarevic e segue vivo em Londres
Tcheco perdeu jogo contra Djokovic de maneira semelhante dois dias antes
Cerca
de 48h antes, Tomas Berdych viveu um pesadelo. Perdeu um match point e
viu a vitória escapar diante de Novak Djokovic. Nesta quarta, diante de
Janko Tipsarevic - outro sérvio -, o tcheco quase repetiu a dose.
Berdych, porém, teve mais sorte em seu segundo jogo no ATP Finals. Ele
viu o rival desperdiçar um match point, virou o jogo e triunfou. As
parciais da partida foram 6/2, 4/6 e 7/6(6), e o jogo durou 2h26m.
O
resultado mantém Berdych vivo na competição. Ele agora soma uma vitória
e uma derrota e ainda enfrentará o espanhol David Ferrer na
sexta-feira. Tipsarevic, que entrou no lugar do lesionado Andy Murray,
fez sua estreia nesta quarta. Ele duelará com o compatriota sérvio Novak
Djokovic na sexta-feira, mas já não tem chances de se classificar às
semifinais.
O
primeiro set foi melhor para o estreante, que conseguiu sucesso
atacando sempre que possível. Berdych, por sua vez, teve pouca
consistência. O tcheco perdeu o saque duas vezes, encaixou apenas quatro
bolas vencedoras e cometeu 11 erros não forçados. No fim, Tipsarevic,
que salvou todos os três break point que encarou, triunfou por 6/2.
O
segundo set foi melhor para o tcheco, que conseguiu deixar o jogo
equilibrado. Tipsarevic estava bem no saque e venceu 92% dos pontos em
que encaixou o primeiro serviço, mas vacilou no oitavo game. Berdych
atacou os segundos saques do adversário, conseguiu quebrar o saque pela
primeira vez e, em seguida, fez 6/3, forçando o terceiro set.
A
terceira parcial foi a mais parelha, sem quebras de saque. Assim, pela
segunda vez em dois jogos no ATP Finals, Berdych teve de disputar um
tie-break de terceiro set. Na segunda-feira, o tcheco teve match point
contra Djokovic, mas não converteu e cometeu vários erros não forçados -
todos de direita - no game de desempate.
A
história desta quarta-feira quase terminou da mesma maneira. Berdych
teve 5/4 e saque no tie-break, mas errou duas direitas e deu um match
point para Tipsarevic. O sérvio desperdiçou a chance ao jogar um voleio
para fora. Tipsarevic piorou sua situação quando cometeu uma dupla falta
com o placar em 6/6. Berdych, então, converteu. Sacou bem, viu
Tipsarevic escorregar e cair no chão ao devolver o serviço, e ganhou o
ponto ao bater uma direita na quadra vazia.
Federer dá pneu, atropela Nadal e se
garante nas semifinais do ATP Finals
Suíço avança em 1º no grupo B. Espanhol decide outra vaga contra Tsonga
O
26º duelo de uma das maiores rivalidades do tênis não teve nada de
típico. Em vez de uma partida longa e parelha, o público Londrino
testemunhou um massacre de Roger Federer. Irretocável desde os primeiros
games, o suíço passou por cima de Rafael Nadal por 6/3 e 6/0 e se
garantiu nas semifinais do ATP Finals em apenas 1h01m.
Mais
do que isso, o suíço garantiu também o primeiro lugar do Grupo B. A
segunda vaga na semi será decidida na quinta-feira, entre Nadal e o
francês Jo-Wilfried Tsonga. O americano Mardy Fish, que já acumula duas
derrotas, não tem mais chances de avançar.
A
vitória desta terça foi a nona de Federer sobre Nadal. No retrospecto
geral, contudo, o espanhol ainda leva ampla vantagem: são 17 triunfos do
atual campeão de Roland Garros sobre o suíço.
O
jogo desta quinta começou parelho, com ambos confirmando os saques sem
problemas. Nadal agredia menos, mas contava com erros do adversário para
se manter no jogo. A partir do quinto game, no entanto, Federer parou
de falhar. No sexto, ganhou quatro pontos seguidos para quebrar o saque
do número 2 do mundo e abrir 4/2. Como faz frequentemente, o suíço jogou
ainda melhor quando tomou a dianteira. Sem ceder um break point sequer,
fechou o set por 6/3 em 32 minutos.
Federer
não perdeu o embalo e começou a segunda parcial com jogadas
espetaculares. Com uma paralela de direita indefensável, o suíço quebrou
o serviço do rival logo no primeiro game. Nadal não conseguia colocar
profundidade em suas bolas, e Federer não tinha a habitual dificuldade
para controlar a partida. Enquanto Nadal fazia esforço para equilibrar
as trocas de bola, o suíço distribuía bolas vencedoras de todos os
cantos da quadra.
O
atual número 4 do mundo manteve o tênis espetacular até o fim do jogo,
sem dar chances ao adversário. Uma quebra atrás da outra, Federer
aplicou um pneu no segundo set, chegando a vencer sete games seguidos, e
fechou o jogo em apenas 1h01m.
Os
números oficiais deixaram clara a disparidade entre os tenistas nesta
quinta. Federer disparou 28 winners e cometeu oito erros não forçados.
Nadal, por sua vez, conseguiu apenas quatro bolas indefensáveis e somou
sete falhas.
Tsonga derrota Fish em dois sets e
anota primeira vitória no ATP Finals
Grupo B da competição londrina também tem Rafael Nadal e Roger Federer
No
duelo entre os dois perdedores do primeiro dia, Jo-Wilfried Tsonga
levou a melhor sobre Mardy Fish e anotou sue primeira vitória no ATP
Finals. Depois de aplicar 7/6(4) e 6/1 em cima do americano, o francês,
que estreou com derrota diante de Roger Federer, acumula uma vitória e
uma derrota no Grupo B do torneio londrino.
Fish,
número 8 do mundo, agora acumula duas derrotas. Em seu primeiro jogo no
ATP Finals, no domingo, ele foi superado em três sets por Rafael Nadal.
O americano, entretanto, ainda não está eliminado. Ele precisa vencer
Federer em sets diretos na quinta-feira e torcer por uma combinação
improvável de resultados. Tsonga, também na quinta, enfrentará Rafael
Nadal.
O
primeiro set foi equilibrado e decidido nos detalhes. Os dois tenistas
trocaram três quebras de saque no começo do jogo até que Tsonga
finalmente confirmou e abriu 3/1. O francês manteve a vantagem até sacar
no décimo game, com 5/4 no placar. O número 6 do mundo foi mal e cedeu
mais uma quebra. No tie-break, contudo, Tsonga voltou a jogar melhor,
fechando em 7/6(4).
Fish
começou bem o segundo set, quebrando o saque do oponente, mas não
conseguiu aproveitar o momento. Tsonga quebrou de volta logo no segundo
game e, quando o fez, acabou com ânimo do americano. O francês venceu
seis games seguidos e fechou o jogo em 6/1.
Djokovic salva match point, vira jogo
e fatura bônus de US$ 1,6 milhão
Número 1 do mundo bate Tomas Berdych e estreia com vitória no ATP Finals
Não
foi o começo dos sonhos, mas o fim do jogo foi como acordar de um longo
pesadelo. Novak Djokovic precisou salvar um match point para virar a
partida e superar o número 7 do mundo, Tomas Berdych, em sua estreia no
ATP Finals. Por 3/6, 6/3 e 7/6(3), em 2h39, o atual líder do ranking
escapou de uma inesperada derrota em Londres e se igualou na liderança
do Grupo A ao lado de David Ferrer (5), que surpreendeu e superou Andy
Murray (3) também nesta segunda.
Ao
entrar em quadra, Novak Djokovic também garantiu o bônus de US$ 1,6
milhão dado pela ATP ao número 1 do mundo no fim do ano. Para receber a
bolada, que originalmente seria de US$ 2 milhões, Nole teria de disputar
todos os oito Masters 1.000 obrigatórios, além do ATP Finals. Como não
jogou em Xangai, o sérvio viu o valor cair. Caso tivesse deixado de
jogar o Masters de Paris, há duas semanas, ou o ATP Finals, ele perderia
o prêmio.
Djokovic
demorou a encontrar o ritmo. Errou muito no começo e não conseguiu
aplicar a costumeira profundidade em seus golpes. Contra as boas
devoluções de Berdych, o início ruim foi mortal. O tcheco quebrou o
saque do sérvio duas vezes e abriu 4/0. O número 7 do mundo ainda passou
por um momento de instabilidade, perdendo o serviço no quinto game e
encarando três chances de quebra no sétimo. Berdych, porém, se recompôs a
tempo e fechou a parcial em 6/3.
Mesmo
perdendo o set inicial, Djokovic já vinha jogando melhor. A chance para
tomar a dianteira na segunda parcial não demorou a vir. Berdych errou
mais do que devia e cedeu a quebra já no segundo game. Depois disso,
Nole controlou as ações, errou pouco (7 falhas não forçadas, contra 11
de Berdych) e manteve o serviço até fazer 6/3 e forçar o terceiro set.
A
parcial decisiva começou mais parelha, com Berdych errando menos e
confirmando seu saque com menos dificuldades. O tcheco brilhou no sexto
game, quando impôs sua agressividade no serviço de Djokovic e, com uma
paralela de direita, conseguiu a quebra. O número 7 do mundo teve 4/2 no
placar, mas jogou a vantagem fora. Cometeu duas duplas faltas, errou
uma esquerda e uma direita e perdeu o saque no game seguinte.
Berdych
ainda teria chances. No décimo game, ficou a dois pontos da vitória,
mas não conseguiu a quebra. No 12º, o tcheco finalmente teve um match
point, mas jogou uma direita na rede. Depois disso, Berdych cometeu uma
série de erros com seu melhor golpe. No tie-break, errou uma série de
bolas fáceis e facilitou a vida de Djokovic, que não jogava bem, mas
errava menos. O sérvio não vacilou e fechou o jogo.
Roger Federer levanta dois troféus
em cerimônia durante o ATP Finals
Suíço foi eleito favorito dos fãs e atleta de conduta mais limpa em 2011
Pouco
depois que Andy Murray e David Ferrer encerraram seu jogo no ATP Finals
nesta segunda-feira, Roger Federer foi chamado para a quadra e recebeu
dois troféus. O suíço, atual número 4 do mundo, ganhou o Prêmio Stefan
Edberg de Esportividade além de ter sido eleito o tenista preferido dos
fãs no circuito mundial (Foto: AFP).
-
Um dos motivos pelos quais jogo este esporte maravilhoso são os fãs,
então gostaria de agradecer a eles mais uma vez pelo apoio contínuo. É
também gratificante ser reconhecido pelos colegas tenistas por meu fair
play dentro e fora de quadra. O prêmio leva o nome de Stefan Edberg, um
de meus ídolos quando criança, então é ainda mais especial - disse o
ex-número 1 do mundo.
Federer
recebeu o prêmio de esportividade sete vezes nos últimos oito anos e
foi eleito o tenista preferido dos fãs pela nona temporada consecutiva.
Desde 2003, ele recebeu 22 troféus da ATP.
Mais consistente, Ferrer surpreende
e derrota Andy Murray no ATP Finals
Espanhol sai na frente do Grupo A da competição, que tem Novak Djokovic
Andy
Murray disparou várias bolas bonitas e venceu vários pontos difíceis. O
britânico, porém, também cometeu mais erros e foi menos preciso nos
momentos importantes. Melhor para David Ferrer, número 6 do mundo, que
aprontou e começou sua participação no ATP Finals derrotando o
queridinho britânico em Londres. Por 6/4 e 7/5, o espanhol sai na frente
do Grupo A do torneio.
A vitória
desta segunda-feira foi a quarta de Ferrer em nove jogos contra Murray.
Em quadras duras, porém, foi a primeira vez que o espanhol derrotou em
britânico. Até este duelo, o escocês, atual número 3 do ranking, havia
vencido 11 dos 12 sets que os dois disputaram neste tipo de piso.
O
Grupo A do ATP Finals também tem Novak Djokovic (1) e Tomas Berdych
(7). Sérvio e tcheco estreiam duelando também nesta segunda-feira, a
partir das 18h (de Brasília).
A
inconstância de Murray deu o tom do primeiro set. O escocês começou
melhor, com uma quebra de saque no terceiro game, mas perdeu a vantagem e
o serviço logo depois. Oscilando entre jogadas espetaculares e erros
bobos, o número 3 do mundo não conseguiu tomar o controle do jogo.
Ferrer, por sua vez, disparou apenas seis bolas vencedoras na parcial,
mas errou menos (17, contra 24 do britânico). O set foi parelho até o
décimo game, quando a regularidade de Ferrer foi recompensada com a
quebra e a vitória na parcial por 6/4.
No
intervalo, Murray pediu massagem na coxa esquerda, enquanto Ferrer foi
ao banheiro. O jogo não mudou, e seguiu com longas trocas de bolas e
muitas chances de quebra. Nos oito primeiros games, cada tenista perdeu o
serviço duas vezes. Novamente, Murray teve de sacar pressionado em 4/5.
O britânico ficou a dois pontos da derrota, mas confirmou o serviço. No
12º game, contudo, o número 3 não resistiu. Cedeu a quebra e perdeu o
jogo.
Nadal supera Fish e ida inesperada
ao banheiro e estreia bem no Finals
Espanhol número 2 do mundo divide liderança do grupo com Roger Federer
Rafael
Nadal acabava de quebrar o saque de Mardy Fish liderava o terceiro set
por 2/0 quando precisou correr ao banheiro. Na volta, perdeu três games e
seguidos e deixou o rival com uma quebra de vantagem. O espanhol,
contudo, recuperou-se a tempo e saiu de quadra com uma suada vitória por
6/2, 3/6 e 7/6(3) após 2h55m no primeiro dia do ATP Finals, em Londres.
O
resultado deixa Nadal empatado com Roger Federer na liderança do Grupo
B. Também neste domingo, o suíço abriu o torneio com vitória por 2 sets a
1 sobre o francês Jo-Wilfried Tsonga. O Grupo A, que tem Novak Djokovic
(1), Andy Murray (3), David Ferrer (5) e Tomas Berdych (7), só terá
seus primeiros jogos nesta segunda-feira.
Como
Nadal não disputava um torneio há mais de um mês e Fish foi forçado a
abandonar seus últimos dois eventos, a falta de ritmo de ambos ficou
óbvia no começo do jogo. Os seis primeiros pontos foram decididos em
erros não forçados. Fish cometeu quatro deles e perdeu o saque. Nadal
não brilhou, mas errou menos e tomou controle do jogo. O duelo melhorou
com o decorrer do set, mas o espanhol continuou superior. No sétimo
game, o número 2 do mundo voltou a quebrar o saque de Fish. No oitavo,
sacou bem e fechou o set em 6/2.
A
segunda parcial foi melhor para o americano, que quebrou o saque de
Nadal logo no primeiro game. Jogando na dianteira, Fish teve mais
tranquilidade para atacar nas devoluções e seguir ameaçando o serviço do
espanhol. Nadal salvou dois break points no sexto game e quatro set
points no oitavo. No nono game, Fish começou mal e cedeu um break point,
mas escapou com um ótimo saque. Em seguida, o americano finalmente
fechou o set em 6/3.
O
terceiro set foi estranho e com mais quebras do que o esperado. Nadal
abriu 2/0, mas precisou ir correndo ao banheiro e, na volta, perdeu o
serviço duas vezes seguidas. Fish liderava por 3/2, mas também perdeu um
game de serviço, o que deixou tudo igual em 3/3. O jogo ganhou em drama
no décimo game, quando Nadal teve dois match points. Fish, entretanto,
sacou bem em ambos pontos e se manteve vivo no jogo. Só o tie-break
resolveu a disputa.
Fish
cedeu um mini-break logo no segundo ponto, e a vantagem, ainda que
pequena, foi suficiente para o espanhol. Nadal aproveitou todos os
pontos em que sacou e, com um voleio de Fish na rede, fechou em 7/6(3) o
set.
No
ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada, os
tenistas jogam entre se dentro de seus grupos. Os dois melhores de cada
chave avançam às semifinais. O Grupo A tem Novak Djokovic (1), Andy
Murray (3), David Ferrer (5) e Tomas Berdych (7). O Grupo B conta com
Rafael Nadal (2), Roger Federer (4), Jo-Wilfried Tsonga (6) e Mardy Fish
(8).
Federer começa defesa de título do ATP
Finals com vitória sobre Tsonga
Suíço e francês disputam o Grupo B ao lado de Rafael Nadal e Mardy Fish
O
ATP Finals começou como terminou o Masters 1.000 de Paris, há uma
semana: vitória de Roger Federer sobre Jo-Wilfried Tsonga. O suíço,
atual campeão do torneio e número 4 do mundo fez 6/2, 2/6 e 6/4 e abriu o
torneio na frente do Grupo B, que também tem Rafael Nadal e Mardy Fish.
O
triunfo foi o 13º seguido de Federer no circuito. Campeão do ATP 500 da
Basileia e do Masters 1.000 de Paris em sequência, o suíço acumula 18
vitórias em suas últimas 19 partidas. Sua derrota mais recente foi nas
semifinais do US Open, quando teve dois match points, mas não conseguiu
converter e cedeu a virada ao número 1 do mundo, Novak Djokovic.
O
primeiro set durou apenas 21 minutos. Federer impôs sua agressividade
sem arriscar demais. Sacando bem, o suíço perdeu apenas três pontos com
seu serviço em toda a parcial. Tsonga, por sua vez, teve apenas 44% de
aproveitamento no fundamento e perdeu o serviço duas vezes, cometendo
oito erros não forçados. Com apenas dois winners, Federer fez 6/2 sem
suar.
A
segunda parcial foi completamente diferente. Mesmo sem melhorar no
saque, Tsonga se aproveitou de duas direitas erradas de Federer para
quebrar o suíço no terceiro game e fazer 2/1. A dianteira deu confiança
ao número 6 do mundo, que passou a agredir mais. No sétimo game, com um
par de esquerdas cruzadas e uma direita indefensável deram outra quebra a
Tsonga. Em 30 minutos, o francês fechou a parcial e forçou o terceiro
set.
A
parcial decisiva foi mais parelha. Tsonga começou a sacar melhor,
enquanto Federer reduziu seu número de erros (foram 11 no segundo set). O
suíço teve um break point no sexto game, mas o francês se salvou com
uma direita indefensável. No décimo game, entretanto, Tsonga não
resistiu à pressão. Errou um voleio fácil, cometeu uma dupla falta e viu
Federer acertar uma direita vencedora.
O
francês ainda salvou um match point com um bom saque, mas levou uma
passada de esquerda no ponto seguinte e viu o adversário comemorar a
vitória.
No
ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada, os
tenistas jogam entre se dentro de seus grupos. Os dois melhores de cada
chave avançam às semifinais. O Grupo A tem Novak Djokovic (1), Andy
Murray (3), David Ferrer (5) e Tomas Berdych (7). O Grupo B conta com
Rafael Nadal (2), Roger Federer (4), Jo-Wilfried Tsonga (6) e Mardy Fish
(8).
Sorteio põe Federer e Nadal no mesmo
grupo do ATP Finals
Suíço, atual campeão, e espanhol vão reeditar a final na primeira fase
Roger
Federer e Rafael Nadal vão reeditar a final do ATP Finals, mas, desta
vez, o duelo será logo na primeira fase. O sorteio de chaves botou o
suíço, atual campeão e número 4 do mundo, e o espanhol vice-líder do
ranking no mesmo grupo. O torneio, que reúne os oito melhores da
temporada, começa a ser disputado no domingo, em Londres.
O francês Jo-Wilfried Tsonga e o americano Mardy Fish completam o grupo B, de Federer e Nadal. O outro será formado pelo sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo, o britânico Andy Murray, o espanhol David Ferrer e o tcheco Tomas Berdych.
Na primeira fase, os tenistas enfrentam todos os adversários do grupo. Os dois melhores vão às semifinais. No ano passado, também em Londres, Federer venceu os três jogos da fase de classificação. Depois, passou por Djokovic (6/1 e 6/4) e derrotou Nadal na decisão: 6/3, 3/6 e 6/1.
O francês Jo-Wilfried Tsonga e o americano Mardy Fish completam o grupo B, de Federer e Nadal. O outro será formado pelo sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo, o britânico Andy Murray, o espanhol David Ferrer e o tcheco Tomas Berdych.
Na primeira fase, os tenistas enfrentam todos os adversários do grupo. Os dois melhores vão às semifinais. No ano passado, também em Londres, Federer venceu os três jogos da fase de classificação. Depois, passou por Djokovic (6/1 e 6/4) e derrotou Nadal na decisão: 6/3, 3/6 e 6/1.
- Qualquer um pode ganhar de qualquer um. Estou muito ansioso, é um ano muito fort - disse o suíço.
Grupo A
Novak Djokovic
Andy Murray
David Ferrer
Tomas Berdych
Grupo A
Novak Djokovic
Andy Murray
David Ferrer
Tomas Berdych
Grupo B
Rafael Nadal
Roger Federer
Jo-Wilfried Tsonga
Mardy Fish
Rafael Nadal
Roger Federer
Jo-Wilfried Tsonga
Mardy Fish
RESUMAÇO: 14 a 20 de novembro
seg, 21/11/11
por Alexandre Cossenza |
categoria Resumão
A
semana, que teve poucos eventos oficiais no circuito, foi agitada aqui
no Brasil. São Paulo recebeu o Challenger Finals, enquanto a Cidade
Maravilhosa teve Guga e o Rio Champions. Os dois eventos começaram com
público escasso, mas tiveram belas plateias em seus últimos dias. Mérito
especial para o evento paulista, que encheu parte do Ibirapuera (uma
lona cobria o anel superior e dava a impressão de casa lotada – vide
foto na galeria) no domingo, mesmo com uma final entre dois quase
desconhecidos.
No
Rio Champions, que só teve bom público no sábado, com Guga em quadra,
os jogos não empolgaram. A final entre Ivanisevic e Moyá estava ótima,
mas o croata estragou o fim com um par de papagaiadas. Tecnicamente, o
melhor jogo mesmo foi entre Guga e Corretja. O evento, é claro, valeu
pelo catarinense. O ex-número 1 deixou sua mensagem na Mangueira e na
Rocinha. Foi nas duas comunidades e deu o exemplo (links abaixo).
Parafraseando aquele super-herói das anteninhas, que os bons o sigam.
ÚLTIMOS CAMPEÕES
Cedrik-Marcel
Stebe foi campeão em São Paulo e Carlos Moyá venceu no Rio. O resultado
mais relevante para o Brasil, entretanto, foi cortesia de Guilherme
Clezar, que faturou seu quarto Future em 2011. O gaúcho de 18 anos já
ocupa o 306º posto no ranking mundial.
VALE LER (OU VER)
Em um texto-entrevista mais sobre jornalismo do que sobre tênis, Sheila Vieira conversa com Courtney Nguyen,
a blogueira oficial da CNN Sports Illustrated. Advogada de profissão,
Courtney começou a escrever sobre tênis no blog Forty Deuce e acabou
contratada por um veículo mainstream. Vale a pena ler.
“O esporte não limita classe social”, disse Guga depois de visitar a Mangueira pacificada.
Como eu mesmo já escrevi aqui no blog, a frase, em guguês, quer dizer
que não existe esporte de burguês. Basta que o poder público crie
condições. Clica aí.
Um resuminho do que foi a visita de Guga à Rocinha, que havia sido pacificada apenas alguns dias antes.
Por
fim, depois de vencer Corretja, Guga foi indagado na coletiva sobre o
público do Rio de Janeiro, que só compareceu em bom número ao
Maracanãzinho no sábado, quando o catarinense jogou. Sem falsa modéstia,
o ídolo nacional admitiu que o interesse do brasileiro pelo tênis ainda está muito atrelado à sua imagem. É chato, mas é verdade. Lê aí o que Guga falou à imprensa!
Yannick Noah, em entrevista ao jornal francês “Le Monde”, levantou uma inacreditável suspeita de doping sobre atletas espanhóis.
Não só de tênis, mas de todos os esportes. Sem provas, o cidadão acusou
um país inteiro. Não duvido que Noah estivesse sob a influência de um
de seus velhos hábitos quando disse o que disse.
Guilherme
Clezar foi o destaque brasileiro da semana, conquistando o título do
Future de Juiz de Fora. Ele derrotou Fabiano de Paula por 6/3 e 6/2 na
final. Clezar também bateu Eládio Ribeiro na semifinal: 6/7(5), 6/3 e
6/2. Atual número 311 do mundo, o gaúcho de 18 anos já venceu quatro
Futures na temporada: Goiânia, Porto Alegre (duas vezes) e Juiz de Fora.
Ele é o mais jovem entre os dez brasileiros mais bem colocados no
ranking mundial.
No
Challenger Finals, Thomaz Bellucci, tenista mais bem ranqueado do
evento (com certa folga), decepcionou. Perdeu um jogo na fase de grupos,
salvou match point em outro e acabou eliminado na semifinal por Dudi
Sela. Aquele mesmo do US Open. Um péssimo fim para um segundo semestre
ruim do número 1 do Brasil.
O
Challenger de Montevidéu também não foi nada legal para o Brasil.
Rogerinho parou nas quartas, superado pelo argentino Leo Mayer. Feijão
também ficou pelas quartas, eliminado pelo italiano Alessandro Gianessi
(136). Tiago Fernandes perdeu na estreia para Feijão. Tiago, aliás,
perdeu as últimas sete primeiras rodadas que disputou. Sua última
vitória em uma chave principal foi em julho, sobre o número 598 do
mundo. Nada bom o momento do alagoano, que ocupa o 466º posto do
ranking.
No
ITF de US$ 25 mil em Assunção (Paraguai), Teliana Pereira foi a melhor
brasuca e parou nas quartas de final. Ela foi eliminada pela croata
Tereza Mrdeza por 5/7, 6/3 e 6/4. Vivian Segnini parou nas oitavas –
perdeu para Teliana. Liz Tatiane Koehler Bogarin, Nathalia Rossi e Nanda
Alves perderam na primeira rodada.
No
ITF de US$ 10 mil em Concepción (Chile), Beatriz Maria Martins Cecato
parou na segunda rodada. Flávia Guimarães Bueno, Karina Venditti,
Marcela Guimarães Bueno e Vivian Mayumi Toma perderam na estreia.
NESTA SEMANA
O
torneio é o ATP Finals, com todo mundo que interessa no circuito
masculino. O evento começou no domingo, com vitórias suadas de Federer
sobre Tsonga e Nadal em cima de Fish. A partir desta segunda temos o
Grupo A, com Djokovic, Murray, Ferrer e Berdych.
FOTOS QUE EU GOSTEI
Ana
Ivanovic recentemente reatou seu namoro com o australiano Adam Scott. A
sérvia acabou virando a atração da Presidents Cup de golfe. Por isso, a
galeria desta semana tem uma boa dose de fotos da ex-número 1 do mundo.
Mas também tem Rio Champions, Challenger Finals, um sofá esquisitão e a
namorada de Tomas Berdych. Eu publicaria fotos das musas do Rio
Champions, mas deixei as imagens em outro computador e não terei acesso a
elas nesta segunda.
Título impulsiona Tsonga, que fica mais
perto de vaga no ATP Finals
Francês, campeão em Viena, pula para oitavo lugar no ranking mundial
Graças
ao título no ATP 250 de Viena, conquistado neste domingo, Jo-Wilfried
Tsonga ganhou uma posição no ranking mundial e ficou mais perto de
assegurar um lugar no ATP Finals, o torneio que reunirá os oito melhores
tenistas da temporada. O francês ultrapassou o americano Mardy Fish e
agora é o oitavo colocado na lista da ATP.
Levando
em conta apenas os pontos conquistados em 2011 (critério que define os
oito que jogarão o ATP Finals), Tsonga é o sétimo. Novak Djokovic,
Rafael Nadal, Andy Murray, Roger Federer e David Ferrer já estão
classificados. Tomas Berdych (sexto), Tsonga e Mardy Fish (oitavo) são
os favoritos para as três últimas vagas, mas Nicolás Almagro, Janko
Tipsarevic, Juan Martín del Potro e Gilles Simon ainda estão na briga.
Confira abaixo o ranking mundial:
1. Novak Djokovic (SER) - 13.860
2. Rafael Nadal (ESP) - 10.375
3. Andy Murray (GBR) - 7.825
4. Roger Federer (SUI) - 7.530
5. David Ferrer (ESP) - 4.710
6. Robin Soderling (SUE) - 3.500
7. Tomas Berdych (TCH) - 3.230
8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 3.040
9. Mardy Fish - (EUA) - 2.965
10. Gael Monfils - (FRA) - 2.525
2. Rafael Nadal (ESP) - 10.375
3. Andy Murray (GBR) - 7.825
4. Roger Federer (SUI) - 7.530
5. David Ferrer (ESP) - 4.710
6. Robin Soderling (SUE) - 3.500
7. Tomas Berdych (TCH) - 3.230
8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 3.040
9. Mardy Fish - (EUA) - 2.965
10. Gael Monfils - (FRA) - 2.525
Confira o ranking da disputa pelo ATP Finals:
1. Novak Djokovic (SER) - 13.295
2. Rafael Nadal (ESP) - 9.500
3. Andy Murray (GBR) - 7.200
4. Roger Federer (SUI) - 5.185
5. David Ferrer (ESP) - 4.300
6. Tomas Berdych (TCH) - 2.940
7. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.890
8. Mardy Fish - (EUA) - 2.875
9. Nicolás Almagro (ESP) - 2.370
10. Janko Tipsarevic (SER) - 2.305
11. Juan Martín del Potro (ARG) - 2.180
12. Gilles Simon (FRA) - 1.925
Ivanovic aplica pneu, repete a dose
2. Rafael Nadal (ESP) - 9.500
3. Andy Murray (GBR) - 7.200
4. Roger Federer (SUI) - 5.185
5. David Ferrer (ESP) - 4.300
6. Tomas Berdych (TCH) - 2.940
7. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.890
8. Mardy Fish - (EUA) - 2.875
9. Nicolás Almagro (ESP) - 2.370
10. Janko Tipsarevic (SER) - 2.305
11. Juan Martín del Potro (ARG) - 2.180
12. Gilles Simon (FRA) - 1.925
TORNEIO DAS CAMPEÃS/2011
Título em Bali coloca Ana Ivanovic
novamente próxima do top 20
Tenista sérvia ganha quatro posições graças a boa campanha na Indonésia
Número
26 do mundo até a última semana, Ana Ivanovic voltou a encostar no top
20. Vencedora do Torneio das Campeãs, em Bali, no último domingo, a
tenista sérvia subiu quatro posições no ranking mundial e agora ocupa o
22º posto. A ex-número 1 acumula 2.260 pontos, 230 a menos que a
italiana Flavia Pennetta, atual 20ª colocada na lista da WTA.
Como
a semana só teve o torneio da Indonésia, o último da temporada, o
ranking não sofreu alterações entre as dez primeiras colocadas. A
dinamarquesa Caroline Wozniacki começará 2012 como número 1 do mundo,
seguida pela tcheca Petra Kvitova, a bielorrussa Victoria Azarenka, a
russa Maria Sharapova e a chinesa Na Li.
Confira abaixo o top 10 e as melhores brasileiras na lista da WTA:
1. Caroline Wozniacki (DIN) - 7.485
2. Petra Kvitova (TCH) - 7.370
3. Victoria Azarenka (BLR) - 6.520
4. Maria Sharapova (RUS) - 6.510
5. Na Li (CHN) - 5.720
6. Samantha Stosur (AUS) - 5.585
7. Vera Zvonareva (RUS) - 5.435
8. Agnieszka Radwanska (POL) - 5.250
9. Marion Bartoli (FRA) - 4.710
10. Andrea Petkovic (ALE) - 4.580
2. Petra Kvitova (TCH) - 7.370
3. Victoria Azarenka (BLR) - 6.520
4. Maria Sharapova (RUS) - 6.510
5. Na Li (CHN) - 5.720
6. Samantha Stosur (AUS) - 5.585
7. Vera Zvonareva (RUS) - 5.435
8. Agnieszka Radwanska (POL) - 5.250
9. Marion Bartoli (FRA) - 4.710
10. Andrea Petkovic (ALE) - 4.580
282. Vivian Segnini (BRA) - 190
304. Roxane Vaisemberg (BRA) - 166
339. Teliana Pereira (BRA) - 139
353. Nanda Alves (BRA) - 124
365. Ana Clara Duarte (BRA) - 119
304. Roxane Vaisemberg (BRA) - 166
339. Teliana Pereira (BRA) - 139
353. Nanda Alves (BRA) - 124
365. Ana Clara Duarte (BRA) - 119
Ivanovic aplica pneu, repete a dose
e fatura o bi no Torneio das Campeãs
Ex-número 1 derrota espanhola e triunfa em Bali pelo segundo ano seguido
Em
dois anos de Torneio das Campeãs, só deu ela. Ana Ivanovic, convidada
para defender seu título em Bali, não decepcionou. A ex-número 1 do
mundo confirmou seu favoritismo neste domingo e levantou mais uma vez o
troféu. Por 6/3 e 6/0, ela derrotou a espanhola Anabel Medina Garrigues,
número 28 do mundo, na decisão.
Atual
26ª colocada na lista da WTA, Ivanovic não perdeu um set sequer em
Bali. Na estreia, aplicou duplo 6/3 em cima da italiana Roberta Vinci
(22). Na semifinal, superou a russa Nadia Petrova (31) por 6/1 e 7/5.
Neste domingo, ela nem precisou brilhar. Mesmo com 23 erros não
forçados, a tenista sérvia dominou Medina Garrigues desde o começo.
A
espanhola, curiosamente, chegou à decisão sem vencer um match point. Em
sua primeira partida, ela contou com a desistência da francesa Marion
Bartoli (9) após o primeiro game do terceiro set. Em seguida, na
semifinal, Medina Garrigues vencia o terceiro set por 4/0 quando a alemã
Sabine Lisicki (18) desistiu.
O
Torneio das Campeãs reuniu as sete tenistas que mais somaram pontos nos
eventos da série International (menos importantes que os Premiers,
torneios de primeiro escalão do circuito mundial feminino) e uma atleta
convidada. Este ano, assim como em 2010, o convite foi para Ivanovic.
Ivanovic começa bem no Torneio das
Campeãs e passa para as semifinais
Atual campeã e convidada da organização, sérvia supera italiana sem susto
Ana
Ivanovic não teve problemas no primeiro dia da defesa de seu título no
Torneio das Campeãs, em Bali. Por 6/3 e 6/3, a sérvia (número 26 do
mundo) superou a italiana Roberta Vinci (22) e se classificou para as
semifinais da competição.
Na
próxima fase, a ex-número 1 do mundo enfrentará a russa Nadia Petrova
(31), que também estreou com vitória ao derrotar a chinesa Shuai Peng
(16) por 6/4 e 6/3.
O
Torneio das Campeãs reúne as sete tenistas que mais somaram pontos nos
eventos da série International (menos importantes que os Premiers,
torneios de primeiro escalão do circuito mundial feminino) e uma atleta
convidada. Este ano, assim como em 2010, o convite foi para Ivanovic.
Ana Ivanovic ganha aula de culinária
antes da estreia no Torneio de Bali
Convidada, ex-número 1 tenta defender seu título no Torneio da Campeãs
Enquanto
não estreia no Torneio das Campeãs, em Bali, Ana Ivanovic ocupa seu
tempo com divertidas atividades extraquadra. Nesta quarta-feira, ela
ganhou aulas de culinária no resort onde está hospedada (fotos: AFP).
Antes,
a tenista sérvia , que foi número 1 do mundo em 2008 e é atual campeã
em Bali, autografou uma tela produzida por um artista local. Ivanovic
terá como adversárias no torneio a francesa Marion Bartoli, a italiana
Roberta Vinci, a alemã Sabine Lisicki, a chinesa Shuai Peng, a eslovaca
Daniela Hantuchova, a espanhola Anabel Medina Garrigues e a russa Nadia
Petrova.
Com trajes típicos de Bali, tenistas
promovem Torneio das Campeãs
Última competição do calendário feminino começa nesta quinta-feira
Enquanto
o Torneio das Campeãs de Bali não começa, as tenistas aproveitam para
promover a última competição do calendário feminino deste ano. A
francesa Marion Bartoli, a chinesa Pen Shuai, a alemã Sabine Lisicki, a
italiana Roberta Vinci, a eslovaca Daniela Hantuchova, a sérvia Ana
Ivanovic, a espanhola Anabel Medina e a russa Nadia Petrova vestiram os
trajes típicos da Indonésia e deram um charme todo especial ao sorteio
do evento. De quinta-feira a domingo, o torneio vai reunir as seis
tenistas de melhor ranking que não se classificaram para o Masters de
Istambul, vencido pela tcheca Petra Kvitova, mais duas convidadas.
ATP 500 da Basiléia/2011
Federer derruba Nishikori e encerra
jejum com quinto título em Basileia
Suíço sobra em quadra diante do japonês e recupera o trono em casa
O cenário era perfeito: apoio incondicional da torcida e um adversário menos expressivo do que o esperado. Roger
Federer não decepcionou seus conterrâneos e, com convincentes 6/1 e 6/3
sobre Kei Nishikori, sagrou-se campeão do ATP 250 da Basileia pela
quinta vez. A conquista em casa pôs o maior vencedor da história do torneio de volta ao topo - o último troféu tinha sido levantado em 2009 - e encerrou um incômodo jejum de títulos este ano.
A "seca" de Federer durou 10 meses. A última comemoração do suíço tinha sido em janeiro deste ano, quando derrotou Nikolay Davydenko na final do ATP 250 de Doha. Agora, o ex-número 1 do mundo soma 66 títulos como profissional.
O
primeiro game mostrou que Federer não estava de brincadeira. Após estar
perdendo pó 40/0, o suíço reverteu a desvantagem e quebrou de cara o
serviço de Nishikori. O japonês só conseguiu confirmar o saque no
terceiro game. Depois, cometeu uma série de erros e cedeu um ponto atrás
do outro para o rival. Em uma dupla falta, entregou o set para o dono
da casa: 6/1
Nishikori melhorou no segundo set e confirmou seus dois primeiros serviços. Do outro lado, Federer calibrou a mão e cravou três aces logo no início da parcial. No sexto game, o número 4 do mundo finalmente aproveitou uma das sete chances que teve de quebrar o serviço do japonês apenas nesta etapa. No que seria o último game da partida, Nishikori teve sua única chance de quebra em todo o jogo. Federer fez valer a experiência de maior vencedor de Slams em simples da história, se recuperou do "cochilo" e selou a conquista do título em casa, com um smash, em 6/3.
Nishikori melhorou no segundo set e confirmou seus dois primeiros serviços. Do outro lado, Federer calibrou a mão e cravou três aces logo no início da parcial. No sexto game, o número 4 do mundo finalmente aproveitou uma das sete chances que teve de quebrar o serviço do japonês apenas nesta etapa. No que seria o último game da partida, Nishikori teve sua única chance de quebra em todo o jogo. Federer fez valer a experiência de maior vencedor de Slams em simples da história, se recuperou do "cochilo" e selou a conquista do título em casa, com um smash, em 6/3.
Vice na Basileia, japonês dá salto no
ranking; Bellucci mantém posição
Espanhol Marcel Granollers, campeão em Valência, também sobe na lista
Em
uma semana sem mudanças no top 10, Kei Nishikori foi quem mais ganhou
posições no ranking mundial. O japonês subiu do 32º para o 24º posto e
alcançou a melhor marca de sua carreira. A ascensão se deveu à excelente
campanha no ATP 500 da Basileia, onde eliminou Novak Djokovic nas
semifinais e só perdeu para Roger Federer no jogo que valia o troféu.
Outra
mudança relevante na lista divulgada pela ATP envolveu o espanhol
Marcel Granollers, que conquistou o título do ATP 500 de Valência e
pulou da 34ª para a 28ª colocação. O brasileiro Thomaz Bellucci, que
disputou o torneio da Basileia e foi eliminado na primeira rodada, não
teve seu posto alterado e continua como número 38 do mundo. O mesmo
aconteceu com Ricardo Mello, que segue na 84ª posição.
Novak
Djokovic mantém a liderança do ranking, seguido por Rafael Nadal, Andy
Murray, Roger Federer e David Ferrer. Federer, que levantou o troféu na
Basileia, não somou pontos porque foi o vencedor do torneio no ano
passado.
Confira abaixo o top 10 e os melhores brasileiros:
1. Novak Djokovic (SER) - 13.785 pontos
2. Rafael Nadal (ESP) - 10.375
3. Andy Murray (GBR) - 7.780
4. Roger Federer (SUI) - 7.530
5. David Ferrer (ESP) - 4.390
6. Robin Soderling (SUE) - 3.320
7. Tomas Berdych (TCH) - 3.230
8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.935
9. Mardy Fish (EUA) - 2.875
10. Gael Monfils (FRA) - 2.525
2. Rafael Nadal (ESP) - 10.375
3. Andy Murray (GBR) - 7.780
4. Roger Federer (SUI) - 7.530
5. David Ferrer (ESP) - 4.390
6. Robin Soderling (SUE) - 3.320
7. Tomas Berdych (TCH) - 3.230
8. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.935
9. Mardy Fish (EUA) - 2.875
10. Gael Monfils (FRA) - 2.525
38. Thomaz Bellucci (BRA) - 1.095
84. Ricardo Mello (BRA) - 622
101. João Souza (BRA) - 549
122. Rogério Dutra Silva (BRA) - 473
159. Júlio Silva (BRA) - 321
254. Caio Zampieri (BRA) - 189
276. Fernando Romboli (BRA) - 177
279. André Ghem (BRA) - 176
292. Ricardo Hocevar (BRA) - 161
311. Guilherme Clezar (BRA) - 143
84. Ricardo Mello (BRA) - 622
101. João Souza (BRA) - 549
122. Rogério Dutra Silva (BRA) - 473
159. Júlio Silva (BRA) - 321
254. Caio Zampieri (BRA) - 189
276. Fernando Romboli (BRA) - 177
279. André Ghem (BRA) - 176
292. Ricardo Hocevar (BRA) - 161
311. Guilherme Clezar (BRA) - 143
Djokovic supera polonês em menos de
1h e vai às quartas na Basileia
Número 1 do mundo se junta a Federer entre os oito melhores do torneio
Desta vez não houve máscara nem susto. Novak
Djokovic precisou de apenas 55 minutos para passar às quartas de final
do ATP 500 da Basileia, na Suíça. O número 1 do mundo aplicou 6/1 e 6/2
sobre o qualifier polonês Lukasz Kubot (64 do mundo).
Nole,
assim, se junta a Roger Federer, que já estava classificado para as
quartas. O próximo adversário do sérvio será o cipriota Marcos Baghdatis
(59), que superou o qualifier suíço Michael Lammer (327) por 7/6(2),
6/7(2) e 6/3.
Federer,
por sua vez, enfrentará Andy Roddick (15). O americano, que jogou nesta
quinta, teve uma ótima atuação depois de perder o primeiro set
conseguiu uma importante vitória de virada sobre o tcheco Radek Stepanek
(25). As parciais foram 2/6, 6/3 e 6/3.
Confira os resultados desta quinta na Basileia
[WC] K. Nishikori (JAP) 2 x 0 A. Seppi (ITA) - 6/3 e 7/6(4)
[1] N. Djokovic (SER) 2 x 0 [Q] L. Kubot (POL) - 6/1 e 6/2
[7] A. Roddick (EUA) 2 x 1 R. Stepanek (TCH) - 2/6, 6/3 e 6/3
F. Mayer (ALE) 2 x 0 I. Ljubicic (CRO) - 6/3 e 6/1
[LL] M. Kukushkin (CAZ) 2 x 0 [Q] J. Blake (EUA) - 6/3 e 6/4
[1] N. Djokovic (SER) 2 x 0 [Q] L. Kubot (POL) - 6/1 e 6/2
[7] A. Roddick (EUA) 2 x 1 R. Stepanek (TCH) - 2/6, 6/3 e 6/3
F. Mayer (ALE) 2 x 0 I. Ljubicic (CRO) - 6/3 e 6/1
[LL] M. Kukushkin (CAZ) 2 x 0 [Q] J. Blake (EUA) - 6/3 e 6/4
Federer 'cochila' diante de freguês, mas
avança às quartas na Basileia
Em casa, ex-número 1 do mundo tenta seu quinto título no torneio suíço
Por
cerca de 20 minutos, Roger Federer esteve irreconhecível. Mostrou pouca
energia, errou muito e até cometeu três duplas faltas no mesmo game.
Foi o suficiente para o suíço perder um set para o freguês Jarkko
Nieminen (66 do mundo), mas não para tirá-lo do torneio. O ex-número 1
do mundo acordou a tempo, venceu o terceiro set com folga e, por 6/1,
4/6 e 6/3, passou às quartas de final do ATP 500 da Basileia, em seu
país.
Nieminen,
o mesmo que eliminou Thomaz Bellucci na primeira rodada do torneio,
agora tem 12 derrotas em 12 duelos com Federer. O set vencido nesta
quarta-feira foi o primeiro que o tenista finlandês conseguiu beliscar
contra o atual número 4 do mundo.
Classificado
para as quartas, Federer segue em frente para tentar seu quinto título
na Basileia (foi campeão em 2006, 2007, 2008 e 2010). Seu adversário nas
quartas de final será o vencedor do jogo entre o alemão Florian Mayer
(22) e o croata Ivan Ljubicic (31).
Com máscara de Halloween e tênis em
forma, Djokovic vence na Suíça
Campeão do torneio em 2009, número 1 tenta o bi no ATP 500 da Basileia
Novak Djokovic
estava longe das quadras há um mês e meio, mas não perdeu dois bons
hábitos: divertir o público e jogar um belo tênis. Nesta terça, eu sua
estreia no ATP 500 da Basileia, o número 1 do mundo entrou em
quadra vestindo uma máscara (menção ao Halloween, o Dia das Bruxas,
comemorado no dia 31 de outubro) e, depois, derrotou o belga Xavier Malisse, número 47 do mundo, por 6/2, 4/6 e 7/5.
-
Já que foi Halloween ontem, é uma tradição. Fiz isso nos últimos anos.
Eu arrumo sempre uma máscara maluca. É uma tradição, espero que as
pessoas não tenham se incomodado - explicou Djokovic logo depois da
vitória sobre Malisse.
Apesar
do favoritismo do atual número 1 do mundo, Malisse lutou bravamente até
o fim. Depois de conseguiu sua primeira quebra no nono game do segundo
set e forçar a parcial decisiva, o belga insistiu até quando a derrota
parecia inevitável. Djokovic teve 5/3 e sacou para fechar o jogo no nono
game, mas deixou Malisse ter múltiplos break points. No último deles,
uma dupla falta de Djokovic manteve o belga na briga.
Só
no 12º game do terceiro set é que Malisse cedeu à pressão. O belga
cometeu quatro erros não forçados e selou a vitória de Djokovic.
Classificado para as oitavas de final na Basileia, o sérvio enfrentará o
vencedor do jogo entre dois qualifiers: Tobias Kamke (96) e Lukasz
Kubot (64).
Ao
sair da quadra, o número 1 do mundo e campeão do torneio suíço em 2009
explicou que passou quatro semanas e meia sem bater na bola por causa da
lesão nas costas que agravou durante as semifinais da Copa Davis contra
a Argentina.
-
Foi a lesão mais complicada da minha carreira. Acho que joguei muito
bem por um set e meio, mas depois perdi o ritmo. Espero recuperar minha
forma a cada partida.
Bellucci cede virada e deixa escapar
nova chance de duelar com Federer
Brasileiro já acumula seis derrotas seguidas no circuito mundial
saiba mais
Aconteceu
de novo. Thomaz Bellucci entrou em quadra diante de um adversário de
ranking inferior para avançar e enfrentar Roger Federer, mas cedeu a
virada e foi eliminado precocemente de um torneio. O número 1 do Brasil e
38 do mundo foi derrotado pelo finlandês Jarkko Nieminen (66 do mundo)
por 6/7(5), 6/4 e 6/3 e foi eliminado na primeira rodada do ATP 500 da
Basileia.
Caso
vencesse, Bellucci enfrentaria Roger Federer. O revés foi uma repetição
de um cenário parecido do US Open, há dois meses. Na ocasião, o
brasileiro estreou contra o israelense Dudi Sela e, se vencesse,
encararia o suíço ex-número 1 do mundo. Bellucci venceu os dois
primeiros sets daquele jogo, mas permitiu uma surpreendente virada. Na
fase seguinte do Grand Slam americano, Sela foi facilmente batido por
Federer.
A
derrota desta terça-feira foi a quarta seguida de Bellucci. Depois do
revés no quarto jogo da Copa Davis diante de Mikhail Youzhny, ele foi
superado por Juan Carlos Ferrero no ATP 500 de Pequim e pelo russo
Dmitry Tursunov no Masters 1.000 de Xangai. Levando em conta apenas os
resultados no circuito mundial (Bellucci venceu Igor Andreev na Copa
Davis), já são seis derrotas seguidas.
Bellucci perde chances no terceiro set
O
brasileiro começou a partida contra Nieminen com uma quebra de saque já
no primeiro game. Bellucci perdeu o serviço no quarto game, mas nunca
esteve atrás no placar. O set inicial foi parelho e acabou decidido no
tie-break, mas o paulista esteve à frente no placar desde o mini-break
conquistado no primeiro ponto.
O
segundo set foi tão equilibrado quanto o primeiro, mas no nono game o
finlandês aproveitou única chance que teve no saque de Bellucci. O
brasileiro salvou o primeiro break point com um ace, mas perdeu o ponto
seguinte e o game. Nieminen confirmou com segurança e adiou a decisão da
partida para o terceiro set.
A
parcial decisiva deu boas chances ao brasileiro, que não conseguiu
converter break points no quarto e no sexto games. O preço foi alto. No
sétimo game, Bellucci cometeu duplas faltas e perdeu o serviço. Nieminen
tomou conta do jogo, fez 5/3 com o serviço e voltou a quebrar o
brasileiro para selar a fatura em 6/3.
Em votação popular, Federer é eleito o
melhor da história no ATP da Basileia
Tenista suíço é o maior vencedor do torneio em casa, com quatro títulos,
e recebeu 78,5% dos votos. Djokovic ficou em segundo, e Borg em terceiro
Tudo
bem que a votação foi feita na Suíça, mas Roger Federer ganhou mais um
prêmio nesta terça-feira. O número 4 do mundo recebeu 78,5% dos votos
para o History Award como melhor jogador de todos os tempos no ATP da
Basileia. Mas até faz sentido, já que ele é o maior vencedor da
competição, com quatro títulos, além de três vices.
Foram
40 mil votos no total, 31.052 para Federer. Campeão em 2009 e vice em
2010, o sérvio Novak Djokovic ficou em segundo, escolhido 3.233 vezes,
uma boa distância para Bjorn Borg, o terceiro com 1.100. Andre Agassi
foi o quarto, e Pete Sampras o quinto.
Por Orady Vieira
Curitiba/Pr
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