05/02/2012 00h01
Relógio fará contagem regressiva dos
F A L T A M = '858 - D I A S'
mil dias para Copa 2014 em Salvador
Relógio foi instalado em frente à Arena Fonte Nova
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
saiba mais
01/02/2012 - 09h17 = FALTAM 500 DIAS
Logo da Copa das Confederações no Brasil foi divulgado nesta quarta (Foto: Divulgação)
F A L T A M = '496 - D I A S'
blogsports.com
BlogSports = Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de
Índice:
1]-Copa São Paulo de Futebol Junior
2]-Loteca/CAIXA
Copa SP de futebol júnior
Quando levantou as mãos para o céu para comemorar o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, quarta-feira passada, no Pacaembu, após vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, o técnico Narciso, do Corinthians, repassou toda a sua vida. O título de uma competição para equipes de base, evidentemente, não tem o mesmo peso de uma conquista de equipes profissionais. Para Narciso, porém, foi a Copa do Mundo que nunca disputou. Ou a medalha de ouro que escapou em 1996. Foi, acima de tudo, o triunfo sobre a dor.
Ex-jogador de Santos, Flamengo e Seleção Brasileira, entre outros, Narciso já pode ser considerado um campeão, independentemente dos títulos que venha a conquistar. Ele conseguiu vencer a disputa mais importante de sua vida: a luta contra a leucemia. Hoje, aos 38 anos, divide o seu tempo entre os treinos no Corinthians e as palestras que costuma ministrar em hospitais para falar sobre a sua experiência e dar esperança a pessoas que também sofrem com câncer.
No dia seguinte ao título da Copinha, Narciso concedeu entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, no alto da Ilha Porchat, em São Vicente - mesmo treinando os juniores do Timão, ele segue morando na Baixada Santista. No bate-papo, o treinador fala sobre a conquista, lamenta a sua saída do Santos, após 17 anos, relembra a passagem curta e traumática pelo Flamengo, em 1999, e afirma que a Seleção Olímpica de 1996, da qual fez parte, não conseguiu disputar a medalha de ouro porque era desunida e esnobe. Acima de tudo, Narciso dá uma lição de vida ao falar sobre seu triunfo sobre o câncer.
Narciso concedeu entrevista no alto da Ilha Porchat (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM).
GLOBOESPORTE.COM: Para quem trabalha com formação de jogadores, o que significa o título da Copa São Paulo?
Narciso: Representa muita coisa. É o nosso Campeonato Brasileiro. É o sentimento do dever realizado. Sabemos que esse título nos abre muitas portas. É bom para o currículo e para o fortalecimento do nosso trabalho.
Mas é comum que se diga que base é para formar jogadores e não para conquistar títulos. O que pensa sobre isso?
Eu acho que as duas coisas caminham juntas. A partir do momento em que você ganha, o seu trabalho fica mais valorizado. Mesmo na base. Quando você sai prematuramente de um campeonato, é cobrado do mesmo jeito, e o trabalho é deixado de lado. Concordo que o principal papel da base é revelar. Só que, à medida que o time avança, chega a uma semifinal, a uma final, é preciso ter o ímpeto vencedor. O jovem jogador já vai se acostumando a conquistas.
Foi a falta de um título de Copinha que o tirou do Santos?
Foi uma posição da diretoria. Acharam que eu não deveria continuar. É claro que eu fiquei bastante chateado, pois foram 17 anos. Eu apareci como jogador no Santos, depois fiquei doente, me recuperei e voltei a jogar lá. Em seguida, me tornei técnico. Então, senti um baque.
Mas qual foi a justificativa para a sua demissão?
Eles só falaram que a Copa São Paulo (2011) não tinha sido boa e acharam que eu deveria ser demitido. Só que é como estávamos falando: não é o título da Copinha que faz com que um clube revele ou não jogadores. Neymar, Paulo Henrique Ganso, Rafael, Adriano e outros garotos de destaque do Santos nunca chegaram sequer a uma final.
Todo menino que disputa a Copa São Paulo sonha ir bem para ser promovido. E o técnico? Quando você pensa em subir o degrau?
Eu espero daqui a dois anos, com 40, dar esse salto e procurar uma equipe que possa me ajudar a dar uma sequência à minha carreira. Claro que, dentro do futebol, as coisas acontecem de forma rápida e, muitas vezes, inesperada. É difícil haver um planejamento, mas minha meta é essa.
Você venceu uma doença muito grave e pôde continuar a sua carreira. Quando conquistou a Taça São Paulo, passou por sua cabeça todo o sofrimento que enfrentou?
Sem dúvida. Esse título é a volta por cima de tudo aquilo. Mostrou mais uma vez que é importante acreditar sempre. Claro que a luta contra o câncer foi o jogo da minha vida. É muito difícil lutar contra aquele inimigo, sem saber o que vai acontecer, sem ter certeza de que a medula que você recebe vai ser rejeitada. A pessoa fica totalmente debilitada também psicologicamente. Eu tenho filhos, família, amigos, já possuía uma vida formada, planos. Estava com 25 anos, uma idade boa para o jogador de futebol, de maturidade. Tudo isso desmoronou. Mas, felizmente, consegui passar por cima de tudo isso. Ficou o aprendizado, a lição de vida.
Como foi o momento em que você recebeu a notícia de que estava com leucemia e precisaria passar por um transplante de medula?
Eu estava treinando, em pré-temporada (início de 2000). Fiz aqueles exames laboratoriais normais. Lembro que, depois disso, os médicos vinham toda hora no meu quarto, perguntar se eu estava me sentindo bem, se tinha dor de cabeça, alguma mancha no corpo. Eu estranhava aquelas perguntas, pois não sentia nada. Estava forte, treinando, fazendo todos os testes. Pedia para saber por que eles estavam tão preocupados e só me diziam que eu tinha anemia. Pensei: “Estranho, eu não sinto nada. Mas se é anemia, tudo bem. É só me alimentar melhor”. Quando voltei para Santos (a pré-temporada foi em Águas de Lindoia, no interior paulista) é que eles abriram para mim: eles tinham suspeita de leucemia, que é o câncer no sangue. No dia seguinte, eu teria uma consulta com uma especialista para confirmar. Foi um baque. Passei uma noite horrível. O nome câncer deixa a pessoa assustada, temerosa. Sabia que meu sonho de seguir jogando futebol estava acabado, pois, mesmo que me recuperasse, como aconteceu, reconhecia que não poderia mais jogar em alto nível. Passei, então, a lutar pela minha vida.
E como foi superar tamanho sofrimento?
Todas as fases são complicadas. Quando você recebe a notícia, quando vai contar para a sua família, os primeiros dias de tratamento, a luta para achar um doador de medula e, mais difícil ainda, a recuperação após o transplante. Seu corpo luta contra a medula, e você sofre demais. É muito difícil mesmo.
Foram quase quatro anos de luta até a cura. E você ainda ganhou a chance de voltar a disputar dois jogos pelo Santos.
Sim. Foi um momento de muita emoção. Primeiro na Vila Belmiro, com a torcida gritando o meu nome. E depois jogando em Curitiba, justamente no lugar onde eu passei grande parte do tratamento, onde fui submetido ao transplante.
Qual a influência de toda essa experiência em sua vida profissional?
Aprendi muito com a minha doença. Influencia em tudo o que eu falo para os garotos: sobre a importância da família, dos estudos e da aplicação nos treinos, de se ter um bom caráter, se tornar um ser humano digno. Sempre falo para eles que todo sofrimento dos exercícios e dos treinamentos puxados não é nada perto do que se conquista com luta. Eu me vejo como um espelho para os garotos.
Você também faz palestras, visita hospitais, tem contato com pessoas que passam pelo que passou. Como é essa experiência?
É muito legal. Falo sobre o que me aconteceu, sobre como consegui superar. Passo força, motivação, e digo a eles para não se abaterem, pois é possível superar, como superei. A resposta é sempre muito boa, com sorrisos, abraços. Eu me sinto muito bem quando consigo arrancar um sorriso do rosto deles.
Voltando a falar sobre futebol. Como foi a experiência de jogar no Flamengo?
Apareceu essa oportunidade (1999). Eu estava desgastado no Santos e achei que era o momento de uma mudança. Foi um contrato curto, de apenas quatro meses. Mas acabei ficando apenas um mês.
Por quê?
Nada do que foi combinado com a diretoria do Flamengo aconteceu. Eles estavam com problemas financeiros, acho até que esses problemas continuam até hoje. O tempo foi passando e não me pagaram nada. Passou um dia, uma semana, um mês e nada. Durante esse tempo, eu dei uma declaração à imprensa dizendo que eu não queria jogar como zagueiro, mas como volante (ele já havia se tornado jogador de meio de campo no Santos). O Gilmar (Rinaldi, ex-dirigente flamenguista e hoje agente de jogadores) e o Evaristo (de Macedo, então técnico rubro-negro) me chamaram para uma reunião. O Gilmar disse que eu deveria jogar onde ele queria. Respondi que não, que queria jogar no meio e que, além do mais, ele nem era o técnico. A situação estava assim. Acabou a reunião, não me falaram nada. Fui para o treino. Quando cheguei ao campo, o Gilmar estava do outro lado falando que meu contrato estava rescindido.
Ficou magoado?
Já passou. Eu até voltei a conversar com o Gilmar depois, mas não tocamos nesse assunto.
E como foi disputar as Olimpíadas de 1996, em Atlanta (EUA)?
Eu sempre gostei muito de esporte. Por isso, para mim, talvez seja mais legal disputar uma Olimpíada do que uma Copa do Mundo. Claro que a Copa é o máximo para um jogador de futebol, mas nos Jogos você está em contato com os melhores atletas do mundo. Andava pela Vila Olímpica e encontrava o pessoal daquele timaço de basquete masculino dos
Estados Unidos, cruzava com eles, almoçava no mesmo local. Isso ficou marcado.
Apesar de tudo isso, ficou o gosto amargo pela derrota para a Nigéria, mas semifinais...
Nós não ganhamos por causa da vaidade, que era muito grande. Havia discussões entre atletas, um preferia esse, o outro preferia aquele. Tínhamos um plantel muito bom, mas fora de campo havia problemas. E além disso encontramos o Kanu pela frente, né? (referindo-se ao atacante nigeriano que marcou dois gols da vitória de sua equipe, por 3 a 2). Vencíamos o jogo por 2 a 1 e achamos que jogo estava ganho. Desprezamos nossos adversários, o salto era muito alto, o ambiente não era agradável. Mas tudo isso passou. Na época, o relacionamento não era bom, mas hoje todos se falam.
26/01/2012 08h20
A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencida pelo Corinthians diante do Fluminense, reuniu também os dois principais destaques do torneio: o meia Matheus, pelo lado paulista, e o atacante Marcos Junio, pelo carioca. Outros jogadores, no entanto, também merecem atenção depois de 22 dias e 175 jogos. O GLOBOESPORTE.COM aponta 20, desde alguns que conseguiram sobressair apesar da eliminação precoce de seus times até quem conseguiu ir longe, com título ou não.
Cada semifinalista teve dois representantes na lista. No campeão, além de Matheus, destacou-se Denner, que será promovido ao time profissional. No ano passado, ele já teve essa experiência e foi elogiado pelo técnico Tite, que disse que ele aprendeu muito nos treinamentos e passou a marcar melhor.
- Querendo ou não, pega experiência jogar a Copa São Paulo. Desci (do profissional para os juniores) tranquilo para fazer meu futebol e confiando que ia dar tudo certo - afirmou o lateral-esquerdo.
No Fluminense, merecem atenção o meia Higor, que chegou do Inter, e o
atacante Marcos Junio, cria da base (assista abaixo a um gol dele na
Copinha).
- É um grande jogador. Tem que deixar esse cara com o Fred, tem que ir para o profissional. Põe o moleque no banco em alguns jogos e depois coloca para jogar com os "cobras criadas". Dá para colocar no grupo. O meia Higor também é muito bom, um motorzinho no meio de campo - avaliou Luiz Ademar, comentarista do SporTV.
Os paranaenses, derrotados nas semifinais, também contribuíram com dois representantes, cada. No Coritiba, foram selecionados o goleiro Vitor Brandão e o meia Thiago Primão. No Atlético-PR, os principais nomes foram o atacante Taiberson e o volante Rosetto.
- O Rossetto tem um posicionamento bacana, uma saída de bola boa. É desses volantes mais modernos, tem um bom primeiro toque e chega muito bem na articulação também, o que o torna um jogador muito interessante - analisou Vagner Vilaron, do SporTV.
Garotos já são aproveitados no profissional
Desde que a Copa São Passou deixou de ser sub-20 para ser disputada apenas por jogadores que tenham até 18 anos, dificultou a saída imediata dos jovens para os profissionais. Entretanto, alguns talentos superaram essa barreira e, mesmo em equipes que não se saíram tão bem na competição, conseguiram uma chance no time principal.
É o caso do atacante Bruno Mendes, do Guarani, autor de três gols na Copinha. Após a eliminação do time de Campinas, o jovem subiu a pedido do técnico Vadão e já até participou do gol que deu a vitória sobre o Oeste, na estreia do time no Paulistão, no último domingo (assista no vídeo abaixo).
Quem também recebeu uma oportunidade foi o lateral-direito Claúdio Winck, aproveitado pelo técnico Dorival Júnior durante os 90 minutos no time B do Inter diante do Avenida, pelo Gauchão.
- A oportunidade que esses meninos estão tendo é ímpar. Tive o primeiro contato com o Winck, é um menino que tem muito futuro. Bate bem na bola, tem personalidade - afirmou o zagueiro Bolívar.
O mesmo aconteceu com o meia Jhon Cley, que passou a treinar com os profissionais do Vasco e foi relacionado por Cristóvão Borges para o jogo contra o Americano, na primeira rodada do Carioca - mas não saiu do banco de reservas.
Meu pitaco para esta decisão: 3x1 para 0 Timãozinho
22 de Janeiro de 2012
Avassalador, Timão faz 6 a 0 e agora aguarda o vencedor
de Fluminense e Coritiba, que jogam domingo.
O Corinthians venceu o Atlético-PR, por 6 a 0, na tarde deste sábado, em Jaguariúna, e tentará na próxima quarta-feira a oitava conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Sem dificuldades, o Timão "passou o trator" em cima do Furacão. No primeiro tempo, nada menos do que 5 a 0. O placar foi aberto logo no início, aos 3 minutos da partida. A partir daí, a porteira abriu e os gols foram saindo.
Na final, o Corinthians encara Fluminense ou Coritiba, que disputam a segunda semifinal neste domingo, às 10h. Será a 15ª decisão do Timão em Copas São Paulo. O Fluminense, curiosamente, é o segundo maior vencedor da história da Copinha, com cinco títulos. Já o Coritiba nunca chegou à decisão do torneio.
Pressão fulminante
O Corinthians começou a partida na pressão. Com a defesa bem adiantada perto dos jogadores de meio, o Timão deixou o Furacão em situação complicada. A equipe paranaense estava remendada por conta dos desfalques - Paulinho (pubalgia), Rossetto (suspenso) e Hernani (lesionado). Com isso, o técnico Sandro Former teve de improvisar e colocou o zagueiro Rafael Zuchi para cair pela esquerda e o lateral Jean jogar mais adiantado.
Mas a intenção de Former de resguardar mais o setor defensivo não deu certo e acabou por chamar o Corinthians para seu campo de jogo. E logo aos 3 minutos abriu o placar com Geovani. De fora da área, o meia bateu no canto direito do Furacão e iniciou a goleada.
Enquanto o Atlético-PR tentava chegar ao ataque e errava muitos passes no meio de campo, o Timão aproveitava os espaços deixados. Em jogada rápida, Leonardo coneseguiu ótimo passe em profundidade para Douglas ampliar o placar. Enquanto o Atlético chegava pouco e errava todas as conclusões - nenhum chute perigoso durante os 45 minutos iniciais -, os paulistas seguiam na correria para sacramentar a vitória antes do intervalo.
Matheus, aos 21, e Douglas, aos 30 e 43, fizeram a partida ficar ainda mais tranquila para o torcedor. Menos o treinador Narciso, que não se sentou um minuto sequer no banco. Mesmo com o placar assegurado no primeiro tempo, ele continuou gritando com o time corintiano.
Geovanni comemora o primeiro gol do Timão contra o Atlético-PR (Foto: Fernando Calzzani / Ag. Estado)
Administrando a goleada
Os 5 a 0 da primeira etapa deixaram o Corinthians mais tranquilo e o Atlético cada vez mais desanimado em campo. Mesmo querendo o gol de honra, os rubro-negros não conseguiram chegar perto da meta do Timão. Novamente, nenhum chute que arrancasse um “uh” da torcida.
E a calma corintiana era tanta que o time fez apenas mais um gol na etapa complementar, com Geovani, após jogada individual.
Sem pressão dos jogadores de frente do Furacão, os alvinegros trocaram passes sem nenhum problema e fizeram a bola rodar ao longo de todo o campo. Os passes começavam no goleiro, passavam pela defesa, chegavam ao ataque e, se não encontravam espaço, faziam o caminho inverso para começar tudo de novo.
As coisas melhoraram um pouco para o Atlético quando o armador Geziel, vendo a tranquilidade dos paulista, pediu para seu time avançar. Os zagueiros se aproximaram dos volantes, que chegaram mais perto dos meias. Mesmo assim, nada de melhor aconteceu para o Furacão.
Sem pretensões maiores no segundo tempo, Narciso tirou os pendurados Antônio Carlos, Matheus e Gomes. Além disso, ele passou a testar mais algumas formas de jogo que podem ser usadas na final da próxima quarta.
20 de Janeiro de 2012
16/01/2012 10h56
A Federação Paulista de Futebol divulgou na noite deste domingo as
datas e horários das oitavas de final da Copa São Paulo de Futebol
Júnior. As partidas serão realizadas nos dias 17 e 18, todas no sistema
de mata-mata. Maior vencedor da competição com sete taças, o Corinthians
abre a nova fase, enfrentando o Primeira Camisa, às 16h (de Brasília)
desta terça, em Jaguariúna.
Outro representante do estado anfitrião, o Palmeiras vai encarar o Paulista também nesta terça, às 21h30m, em Araraquara. Na quarta, o duelo entre os tricolores Grêmio e Fluminense será em São Paulo, às 16h, no estádio do Nacional-SP, Nicolau Alayon. O Internacional encara o Coritiba, em Barueri, às 18h30m. O Santos fecha a fase diante do Desportivo Brasil, às 21h, São Carlos.
Confira locais, datas e horários de todos os confrontos das oitavas:
Terça, 17/01
16h - Corinthians 5x1 Primeira Camisa, em Jaguariúna (transmissão do SporTV)
17h - RB Brasil 1x3 América-MG, em São Carlos
18h30m - Atlético-PR 3x0 Olé Brasil, em São José do Rio Preto (transmissão do SporTV)
21h - Palmeiras 3x2 Paulista, em Araraquara (transmissão do SporTV)
Quarta, 18/01
10h - Vitória x Rondonópolis, São José dos Campos (transmissão do SporTV)
16h - Grêmio x Fluminense, no Nicolau Alayon, em São Paulo (transmissão do SporTV)
18h30m - Internacional x Coritiba, em Barueri (transmissão do SporTV)
21h - Santos x Desportivo Brasil, em São Carlos (transmissão do SporTV)
17h52 - 14/01/2012
21h12 - 11/01/2012
21h01 - 08/01/2012
29/01/2012 08h05
Campeão da Copa SP, Narciso dá lição de vida e lembra a sua trajetória
Ex-jogador fala sobre vitória contra o câncer e conta histórias dos tempos de atleta. 'Não ganhamos as Olimpíadas de 96 por causa do salto alto'
Quando levantou as mãos para o céu para comemorar o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, quarta-feira passada, no Pacaembu, após vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, o técnico Narciso, do Corinthians, repassou toda a sua vida. O título de uma competição para equipes de base, evidentemente, não tem o mesmo peso de uma conquista de equipes profissionais. Para Narciso, porém, foi a Copa do Mundo que nunca disputou. Ou a medalha de ouro que escapou em 1996. Foi, acima de tudo, o triunfo sobre a dor.
Ex-jogador de Santos, Flamengo e Seleção Brasileira, entre outros, Narciso já pode ser considerado um campeão, independentemente dos títulos que venha a conquistar. Ele conseguiu vencer a disputa mais importante de sua vida: a luta contra a leucemia. Hoje, aos 38 anos, divide o seu tempo entre os treinos no Corinthians e as palestras que costuma ministrar em hospitais para falar sobre a sua experiência e dar esperança a pessoas que também sofrem com câncer.
No dia seguinte ao título da Copinha, Narciso concedeu entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, no alto da Ilha Porchat, em São Vicente - mesmo treinando os juniores do Timão, ele segue morando na Baixada Santista. No bate-papo, o treinador fala sobre a conquista, lamenta a sua saída do Santos, após 17 anos, relembra a passagem curta e traumática pelo Flamengo, em 1999, e afirma que a Seleção Olímpica de 1996, da qual fez parte, não conseguiu disputar a medalha de ouro porque era desunida e esnobe. Acima de tudo, Narciso dá uma lição de vida ao falar sobre seu triunfo sobre o câncer.
Narciso concedeu entrevista no alto da Ilha Porchat (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM). GLOBOESPORTE.COM: Para quem trabalha com formação de jogadores, o que significa o título da Copa São Paulo?
Narciso: Representa muita coisa. É o nosso Campeonato Brasileiro. É o sentimento do dever realizado. Sabemos que esse título nos abre muitas portas. É bom para o currículo e para o fortalecimento do nosso trabalho.
Mas é comum que se diga que base é para formar jogadores e não para conquistar títulos. O que pensa sobre isso?
Eu acho que as duas coisas caminham juntas. A partir do momento em que você ganha, o seu trabalho fica mais valorizado. Mesmo na base. Quando você sai prematuramente de um campeonato, é cobrado do mesmo jeito, e o trabalho é deixado de lado. Concordo que o principal papel da base é revelar. Só que, à medida que o time avança, chega a uma semifinal, a uma final, é preciso ter o ímpeto vencedor. O jovem jogador já vai se acostumando a conquistas.
Foi a falta de um título de Copinha que o tirou do Santos?
Foi uma posição da diretoria. Acharam que eu não deveria continuar. É claro que eu fiquei bastante chateado, pois foram 17 anos. Eu apareci como jogador no Santos, depois fiquei doente, me recuperei e voltei a jogar lá. Em seguida, me tornei técnico. Então, senti um baque.
Mas qual foi a justificativa para a sua demissão?
Eles só falaram que a Copa São Paulo (2011) não tinha sido boa e acharam que eu deveria ser demitido. Só que é como estávamos falando: não é o título da Copinha que faz com que um clube revele ou não jogadores. Neymar, Paulo Henrique Ganso, Rafael, Adriano e outros garotos de destaque do Santos nunca chegaram sequer a uma final.
Comandando o Timão na final da Copinha
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
Todo menino que disputa a Copa São Paulo sonha ir bem para ser promovido. E o técnico? Quando você pensa em subir o degrau?
Eu espero daqui a dois anos, com 40, dar esse salto e procurar uma equipe que possa me ajudar a dar uma sequência à minha carreira. Claro que, dentro do futebol, as coisas acontecem de forma rápida e, muitas vezes, inesperada. É difícil haver um planejamento, mas minha meta é essa.
Você venceu uma doença muito grave e pôde continuar a sua carreira. Quando conquistou a Taça São Paulo, passou por sua cabeça todo o sofrimento que enfrentou?
Sem dúvida. Esse título é a volta por cima de tudo aquilo. Mostrou mais uma vez que é importante acreditar sempre. Claro que a luta contra o câncer foi o jogo da minha vida. É muito difícil lutar contra aquele inimigo, sem saber o que vai acontecer, sem ter certeza de que a medula que você recebe vai ser rejeitada. A pessoa fica totalmente debilitada também psicologicamente. Eu tenho filhos, família, amigos, já possuía uma vida formada, planos. Estava com 25 anos, uma idade boa para o jogador de futebol, de maturidade. Tudo isso desmoronou. Mas, felizmente, consegui passar por cima de tudo isso. Ficou o aprendizado, a lição de vida.
Como foi o momento em que você recebeu a notícia de que estava com leucemia e precisaria passar por um transplante de medula?
Eu estava treinando, em pré-temporada (início de 2000). Fiz aqueles exames laboratoriais normais. Lembro que, depois disso, os médicos vinham toda hora no meu quarto, perguntar se eu estava me sentindo bem, se tinha dor de cabeça, alguma mancha no corpo. Eu estranhava aquelas perguntas, pois não sentia nada. Estava forte, treinando, fazendo todos os testes. Pedia para saber por que eles estavam tão preocupados e só me diziam que eu tinha anemia. Pensei: “Estranho, eu não sinto nada. Mas se é anemia, tudo bem. É só me alimentar melhor”. Quando voltei para Santos (a pré-temporada foi em Águas de Lindoia, no interior paulista) é que eles abriram para mim: eles tinham suspeita de leucemia, que é o câncer no sangue. No dia seguinte, eu teria uma consulta com uma especialista para confirmar. Foi um baque. Passei uma noite horrível. O nome câncer deixa a pessoa assustada, temerosa. Sabia que meu sonho de seguir jogando futebol estava acabado, pois, mesmo que me recuperasse, como aconteceu, reconhecia que não poderia mais jogar em alto nível. Passei, então, a lutar pela minha vida.
Narciso foi submetido a transplante de medula
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
(Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)
E como foi superar tamanho sofrimento?
Todas as fases são complicadas. Quando você recebe a notícia, quando vai contar para a sua família, os primeiros dias de tratamento, a luta para achar um doador de medula e, mais difícil ainda, a recuperação após o transplante. Seu corpo luta contra a medula, e você sofre demais. É muito difícil mesmo.
Foram quase quatro anos de luta até a cura. E você ainda ganhou a chance de voltar a disputar dois jogos pelo Santos.
Sim. Foi um momento de muita emoção. Primeiro na Vila Belmiro, com a torcida gritando o meu nome. E depois jogando em Curitiba, justamente no lugar onde eu passei grande parte do tratamento, onde fui submetido ao transplante.
Qual a influência de toda essa experiência em sua vida profissional?
Aprendi muito com a minha doença. Influencia em tudo o que eu falo para os garotos: sobre a importância da família, dos estudos e da aplicação nos treinos, de se ter um bom caráter, se tornar um ser humano digno. Sempre falo para eles que todo sofrimento dos exercícios e dos treinamentos puxados não é nada perto do que se conquista com luta. Eu me vejo como um espelho para os garotos.
Você também faz palestras, visita hospitais, tem contato com pessoas que passam pelo que passou. Como é essa experiência?
É muito legal. Falo sobre o que me aconteceu, sobre como consegui superar. Passo força, motivação, e digo a eles para não se abaterem, pois é possível superar, como superei. A resposta é sempre muito boa, com sorrisos, abraços. Eu me sinto muito bem quando consigo arrancar um sorriso do rosto deles.
Voltando a falar sobre futebol. Como foi a experiência de jogar no Flamengo?
Apareceu essa oportunidade (1999). Eu estava desgastado no Santos e achei que era o momento de uma mudança. Foi um contrato curto, de apenas quatro meses. Mas acabei ficando apenas um mês.
Não conquistamos a medalha de ouro por causa do salto que era muito alto"
Narciso
Nada do que foi combinado com a diretoria do Flamengo aconteceu. Eles estavam com problemas financeiros, acho até que esses problemas continuam até hoje. O tempo foi passando e não me pagaram nada. Passou um dia, uma semana, um mês e nada. Durante esse tempo, eu dei uma declaração à imprensa dizendo que eu não queria jogar como zagueiro, mas como volante (ele já havia se tornado jogador de meio de campo no Santos). O Gilmar (Rinaldi, ex-dirigente flamenguista e hoje agente de jogadores) e o Evaristo (de Macedo, então técnico rubro-negro) me chamaram para uma reunião. O Gilmar disse que eu deveria jogar onde ele queria. Respondi que não, que queria jogar no meio e que, além do mais, ele nem era o técnico. A situação estava assim. Acabou a reunião, não me falaram nada. Fui para o treino. Quando cheguei ao campo, o Gilmar estava do outro lado falando que meu contrato estava rescindido.
Ficou magoado?
Já passou. Eu até voltei a conversar com o Gilmar depois, mas não tocamos nesse assunto.
E como foi disputar as Olimpíadas de 1996, em Atlanta (EUA)?
Eu sempre gostei muito de esporte. Por isso, para mim, talvez seja mais legal disputar uma Olimpíada do que uma Copa do Mundo. Claro que a Copa é o máximo para um jogador de futebol, mas nos Jogos você está em contato com os melhores atletas do mundo. Andava pela Vila Olímpica e encontrava o pessoal daquele timaço de basquete masculino dos
Estados Unidos, cruzava com eles, almoçava no mesmo local. Isso ficou marcado.
Apesar de tudo isso, ficou o gosto amargo pela derrota para a Nigéria, mas semifinais...
Nós não ganhamos por causa da vaidade, que era muito grande. Havia discussões entre atletas, um preferia esse, o outro preferia aquele. Tínhamos um plantel muito bom, mas fora de campo havia problemas. E além disso encontramos o Kanu pela frente, né? (referindo-se ao atacante nigeriano que marcou dois gols da vitória de sua equipe, por 3 a 2). Vencíamos o jogo por 2 a 1 e achamos que jogo estava ganho. Desprezamos nossos adversários, o salto era muito alto, o ambiente não era agradável. Mas tudo isso passou. Na época, o relacionamento não era bom, mas hoje todos se falam.
26/01/2012 08h20
26/01/2012 08h20
Vale a pena ficar de olho: os 20 destaques da Copa São Paulo
GLOBOESPORTE.COM seleciona os jogadores que mais chamaram atenção no campeonato. Semifinalistas têm dois representantes cada
A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencida pelo Corinthians diante do Fluminense, reuniu também os dois principais destaques do torneio: o meia Matheus, pelo lado paulista, e o atacante Marcos Junio, pelo carioca. Outros jogadores, no entanto, também merecem atenção depois de 22 dias e 175 jogos. O GLOBOESPORTE.COM aponta 20, desde alguns que conseguiram sobressair apesar da eliminação precoce de seus times até quem conseguiu ir longe, com título ou não.
Cada semifinalista teve dois representantes na lista. No campeão, além de Matheus, destacou-se Denner, que será promovido ao time profissional. No ano passado, ele já teve essa experiência e foi elogiado pelo técnico Tite, que disse que ele aprendeu muito nos treinamentos e passou a marcar melhor.
- Querendo ou não, pega experiência jogar a Copa São Paulo. Desci (do profissional para os juniores) tranquilo para fazer meu futebol e confiando que ia dar tudo certo - afirmou o lateral-esquerdo.
- É um grande jogador. Tem que deixar esse cara com o Fred, tem que ir para o profissional. Põe o moleque no banco em alguns jogos e depois coloca para jogar com os "cobras criadas". Dá para colocar no grupo. O meia Higor também é muito bom, um motorzinho no meio de campo - avaliou Luiz Ademar, comentarista do SporTV.
Os paranaenses, derrotados nas semifinais, também contribuíram com dois representantes, cada. No Coritiba, foram selecionados o goleiro Vitor Brandão e o meia Thiago Primão. No Atlético-PR, os principais nomes foram o atacante Taiberson e o volante Rosetto.
- O Rossetto tem um posicionamento bacana, uma saída de bola boa. É desses volantes mais modernos, tem um bom primeiro toque e chega muito bem na articulação também, o que o torna um jogador muito interessante - analisou Vagner Vilaron, do SporTV.
Garotos já são aproveitados no profissional
Desde que a Copa São Passou deixou de ser sub-20 para ser disputada apenas por jogadores que tenham até 18 anos, dificultou a saída imediata dos jovens para os profissionais. Entretanto, alguns talentos superaram essa barreira e, mesmo em equipes que não se saíram tão bem na competição, conseguiram uma chance no time principal.
É o caso do atacante Bruno Mendes, do Guarani, autor de três gols na Copinha. Após a eliminação do time de Campinas, o jovem subiu a pedido do técnico Vadão e já até participou do gol que deu a vitória sobre o Oeste, na estreia do time no Paulistão, no último domingo (assista no vídeo abaixo).
Quem também recebeu uma oportunidade foi o lateral-direito Claúdio Winck, aproveitado pelo técnico Dorival Júnior durante os 90 minutos no time B do Inter diante do Avenida, pelo Gauchão.
- A oportunidade que esses meninos estão tendo é ímpar. Tive o primeiro contato com o Winck, é um menino que tem muito futuro. Bate bem na bola, tem personalidade - afirmou o zagueiro Bolívar.
O mesmo aconteceu com o meia Jhon Cley, que passou a treinar com os profissionais do Vasco e foi relacionado por Cristóvão Borges para o jogo contra o Americano, na primeira rodada do Carioca - mas não saiu do banco de reservas.
Placar final: Corinthians 2x1 Fluminense
CORINTHIANS CAMPEÃO/2012
- Herói do Corinthians na final da Copinha já foi da base do Fluminense
25/01/2012 - 12h00Copa SP de futebol júniorCom gol aos 44, Corinthians derrota Flu e é octacampeão da Copinha - 12h26
Ao lado de Zico e R9, site promove peneiras e seleciona jovens para fazer testes em times
11h50
Flu goleia o Coxa e garante vaga na decisão da Copa SP contra o Timão
Com
gols de Marcos Júnior (2), Rafael Assis e Rafinha, o Tricolor pega o
time paulista na final do torneio, podendo chegar ao sexto título da
Copinha.
Decisão será quarta-feira, no Pacaembu - ÀS 10h00
21/01/2012 17h47
Corinthians goleia o Atlético-PR e chega a sua 15ª final de Copa SP
Avassalador, Timão faz 6 a 0 e agora aguarda o vencedor
de Fluminense e Coritiba, que jogam domingo.
O Corinthians venceu o Atlético-PR, por 6 a 0, na tarde deste sábado, em Jaguariúna, e tentará na próxima quarta-feira a oitava conquista da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Sem dificuldades, o Timão "passou o trator" em cima do Furacão. No primeiro tempo, nada menos do que 5 a 0. O placar foi aberto logo no início, aos 3 minutos da partida. A partir daí, a porteira abriu e os gols foram saindo.
Na final, o Corinthians encara Fluminense ou Coritiba, que disputam a segunda semifinal neste domingo, às 10h. Será a 15ª decisão do Timão em Copas São Paulo. O Fluminense, curiosamente, é o segundo maior vencedor da história da Copinha, com cinco títulos. Já o Coritiba nunca chegou à decisão do torneio.
Pressão fulminante
O Corinthians começou a partida na pressão. Com a defesa bem adiantada perto dos jogadores de meio, o Timão deixou o Furacão em situação complicada. A equipe paranaense estava remendada por conta dos desfalques - Paulinho (pubalgia), Rossetto (suspenso) e Hernani (lesionado). Com isso, o técnico Sandro Former teve de improvisar e colocou o zagueiro Rafael Zuchi para cair pela esquerda e o lateral Jean jogar mais adiantado.
Mas a intenção de Former de resguardar mais o setor defensivo não deu certo e acabou por chamar o Corinthians para seu campo de jogo. E logo aos 3 minutos abriu o placar com Geovani. De fora da área, o meia bateu no canto direito do Furacão e iniciou a goleada.
Enquanto o Atlético-PR tentava chegar ao ataque e errava muitos passes no meio de campo, o Timão aproveitava os espaços deixados. Em jogada rápida, Leonardo coneseguiu ótimo passe em profundidade para Douglas ampliar o placar. Enquanto o Atlético chegava pouco e errava todas as conclusões - nenhum chute perigoso durante os 45 minutos iniciais -, os paulistas seguiam na correria para sacramentar a vitória antes do intervalo.
Matheus, aos 21, e Douglas, aos 30 e 43, fizeram a partida ficar ainda mais tranquila para o torcedor. Menos o treinador Narciso, que não se sentou um minuto sequer no banco. Mesmo com o placar assegurado no primeiro tempo, ele continuou gritando com o time corintiano.
Geovanni comemora o primeiro gol do Timão contra o Atlético-PR (Foto: Fernando Calzzani / Ag. Estado)Os 5 a 0 da primeira etapa deixaram o Corinthians mais tranquilo e o Atlético cada vez mais desanimado em campo. Mesmo querendo o gol de honra, os rubro-negros não conseguiram chegar perto da meta do Timão. Novamente, nenhum chute que arrancasse um “uh” da torcida.
E a calma corintiana era tanta que o time fez apenas mais um gol na etapa complementar, com Geovani, após jogada individual.
Sem pressão dos jogadores de frente do Furacão, os alvinegros trocaram passes sem nenhum problema e fizeram a bola rodar ao longo de todo o campo. Os passes começavam no goleiro, passavam pela defesa, chegavam ao ataque e, se não encontravam espaço, faziam o caminho inverso para começar tudo de novo.
As coisas melhoraram um pouco para o Atlético quando o armador Geziel, vendo a tranquilidade dos paulista, pediu para seu time avançar. Os zagueiros se aproximaram dos volantes, que chegaram mais perto dos meias. Mesmo assim, nada de melhor aconteceu para o Furacão.
Sem pretensões maiores no segundo tempo, Narciso tirou os pendurados Antônio Carlos, Matheus e Gomes. Além disso, ele passou a testar mais algumas formas de jogo que podem ser usadas na final da próxima quarta.
20 de Janeiro de 2012
21h51
Fluminense goleia o Desportivo Brasil e está nas semifinais
Lateral-esquerdo
Fernando marca duas vezes e comanda vitória tricolor em São Carlos.
Equipe volta a campo no domingo para encarar o Coritiba
20 de Janeiro de 2012
18h12
Coritiba bate o Vitória e avança para as semifinais da Copa São Paulo
Time paranaense repete a sua melhor classificação na Copa São Paulo, como em 2004, quando também chegou até as semifinais
19 de Janeiro de 2012
23h10
Atlético-PR aproveita chances, vence Palmeiras e está na semi da Copinha
Em
jogo emocionante, Furacão faz 4 a 3, mas sofre até o fim para segurar
placar. Verdão cai após boa campanha, mas falhas defensivas atrapalham
19 de Janeiro de 2012
17h55
Corinthians derrota o América-MG e
se garante na semifinal da Copinha
Com gols de
Matheuzinho e Leandro, Timão vence por 2 a 0 e aguarda o vencedor do
confronto entre Palmeiras e Atlético-PR, que jogam às 21h.
18 de Janeiro de 2012
20h48
Nos pênaltis, Coritiba vence o Internacional e avança na Copinha
Coxa só supera o Colorado nas penalidades máximas, ao vencer por 4 a 2, e agora enfrenta o Vitória, na sexta-feira
18 de Janeiro de 2012
09h00
Invicto, Coritiba precisa passar pelo Inter para avançar na Copinha
Os garotos do clube paranaense estão empolgados com o 100% de aproveitamento, mas o técnico Zé Carlos pede manutenção do foco.
17/01/2012 17h50
Corinthians goleia Primeira Camisa e avança para as quartas da Copinha
Maior campeão do torneio, Timão passa com facilidade pelo time de São José dos Campos. Gol sofrido é o primeiro na competição até agora
O Corinthians segue 100% e está classificado para as quartas de final
da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na tarde desta terça-feira, em
Jaguariúna, o Timão avançou à próxima fase com uma goleada de 5 a 1
sobre o Primeira Camisa. Esse gol sofrido pelo Alvinegro foi o primeiro
contra a equipe na competição.
A equipe que vai encarar o Timão nas quartas, na quinta-feira, será o América-MG, atual campeão brasileiro sub-20. O Coelho bateu o RB Brasil por 3 a 1.
A etapa inicial começou com retranca do Primeira Camisa. Deu certo, porém, até certo ponto. Depois que tentou alguns chutes de fora da área, o Corinthians conseguiu fazer prevalecer seu domínio da posse de bola e em pouco mais de dez minutos, a equipe alvinegra abriu 3 a 0 no time de São José dos Campos.
É verdade que a defesa do Primeira Camisa colaborou, mas o Timão fez por merecer o placar. Aos 25 minutos, Gomes aproveitou falha do time do interior e no rebote abriu o marcador. Depois, aos 27, em nova bobeada dos zagueiros adversários, Leonardo ampliou. E Douglas, aos 36, fez o terceiro.
Corinthians não teve dificuldade para fazer 5 a 1 no Primeira Camisa (Foto: Celio Messias/Agência Estado)
Já com ótima vantagem, o Corinthians voltou para o segundo tempo apenas
administrando a posse de bola. Porém, deu espaço em alguns momentos
para contra-ataques do adversário. Aos 14 minutos, aliás, o Primeira
Camisa teve a chance de diminuir em pênalti. Mas Gustavo desperdiçou.
O Corinthians, então, aproveitou o abatimento do time do interior e marcou mais dois. Aos 16 minutos, após cruzamento de Clayton, Leonardo completou com categoria. Depois, aos 23, Douglas recebeu ótimo passe e bateu forte de perna direita. O Primeira Camisa diminuiu com Fabrício, aos 25. Mas já era tarde.
A equipe que vai encarar o Timão nas quartas, na quinta-feira, será o América-MG, atual campeão brasileiro sub-20. O Coelho bateu o RB Brasil por 3 a 1.
A etapa inicial começou com retranca do Primeira Camisa. Deu certo, porém, até certo ponto. Depois que tentou alguns chutes de fora da área, o Corinthians conseguiu fazer prevalecer seu domínio da posse de bola e em pouco mais de dez minutos, a equipe alvinegra abriu 3 a 0 no time de São José dos Campos.
É verdade que a defesa do Primeira Camisa colaborou, mas o Timão fez por merecer o placar. Aos 25 minutos, Gomes aproveitou falha do time do interior e no rebote abriu o marcador. Depois, aos 27, em nova bobeada dos zagueiros adversários, Leonardo ampliou. E Douglas, aos 36, fez o terceiro.
Corinthians não teve dificuldade para fazer 5 a 1 no Primeira Camisa (Foto: Celio Messias/Agência Estado)O Corinthians, então, aproveitou o abatimento do time do interior e marcou mais dois. Aos 16 minutos, após cruzamento de Clayton, Leonardo completou com categoria. Depois, aos 23, Douglas recebeu ótimo passe e bateu forte de perna direita. O Primeira Camisa diminuiu com Fabrício, aos 25. Mas já era tarde.
16/01/2012 10h56
Federação Paulista divulga datas e horários das oitavas da Copa SP
Corinthians abre a nova fase enfrentando o Primeira Camisa, nesta terça; Grêmio e Fluminense será em São Paulo, na quarta
Outro representante do estado anfitrião, o Palmeiras vai encarar o Paulista também nesta terça, às 21h30m, em Araraquara. Na quarta, o duelo entre os tricolores Grêmio e Fluminense será em São Paulo, às 16h, no estádio do Nacional-SP, Nicolau Alayon. O Internacional encara o Coritiba, em Barueri, às 18h30m. O Santos fecha a fase diante do Desportivo Brasil, às 21h, São Carlos.
Confira locais, datas e horários de todos os confrontos das oitavas:
Terça, 17/01
16h - Corinthians 5x1 Primeira Camisa, em Jaguariúna (transmissão do SporTV)
17h - RB Brasil 1x3 América-MG, em São Carlos
18h30m - Atlético-PR 3x0 Olé Brasil, em São José do Rio Preto (transmissão do SporTV)
21h - Palmeiras 3x2 Paulista, em Araraquara (transmissão do SporTV)
Quarta, 18/01
10h - Vitória x Rondonópolis, São José dos Campos (transmissão do SporTV)
16h - Grêmio x Fluminense, no Nicolau Alayon, em São Paulo (transmissão do SporTV)
18h30m - Internacional x Coritiba, em Barueri (transmissão do SporTV)
21h - Santos x Desportivo Brasil, em São Carlos (transmissão do SporTV)
14 de Janeiro de 2012
23h48
Confira os resultados de sábado nos estaduais e na Copa São Paulo
Corinthians
e Palmeiras avançam na Copinha, CRB vence clássico contra o CSA na
abertura do Alagoano, e Paysandu tropeça na estreia do Paraense
17h52 - 14/01/2012
Vitória
por 1 a 0 em Jaguariúna mantém a equipe com 100% de aproveitamento em
quatro jogos. Defesa segue invicta, sem nenhum gol sofrido.
14 de Janeiro de 2012
11h48
Com 15 minutos de superioridade, América-MG bate o São Bernardo
Coelho aproveita pequeno momento de soberania e vence o jogo por
2 a 1. Agora, nas oitavas da Copinha, enfrenta Red Bull ou São Carlos
21h12 - 11/01/2012
Time
paulista vence por 3 a 2 e termina como líder da chave. Tricolor vai
para a segunda fase como um dos oito segundos melhores colocados
09/01/2012 18h38
Cruzeiro goleia América-SP e termina fase de grupos como líder da Copinha
Equipe de Minas teve 100% de aproveitamento, já o time de São José Rio Preto não conseguiu vencer nenhum adversário do Grupo A
O Cruzeiro fechou a fase de grupos da Copa São Paulo de Juniores com
100% de aproveitamento ao bater o América-SP por 6 a 1, em São José do
Rio Preto. A Raposinha terminou na liderança do Grupo A, com três
vitórias, enquanto os donos da casa perderam todos os jogos.
saiba mais
Logo aos 35 segundos o time de Minas já mostrou porque era considerado o
favorito e abriu o placar em um ataque rápido: Christian recebeu um
cruzamento da direita e chutou no canto direito de Gustavo: 1 a 0.
Totalmente acuado, o Ameriquinha só conseguiu chegar ao gol adversário
aos 10 minutos, mas sem levar perigo algum. Muito superior em campo, o
Cruzeiro criava mais e teve a chance de fazer o segundo aos 14 minutos,
porém a bola bateu na zaga.
O jogo, que já estava difícil para o time da casa, se tornou ainda mais
complicado com uma falha do zagueiro Diogo. A bola sobrou para Pedro
Paulo, que chutou forte de perna esquerda, e acertou o ângulo esquerdo
do América. O terceiro gol veio aos 35 minutos: após cruzamento da
esquerda, João Paulo, livre de marcação dentro da pequena área, empurrou
de perna direita.
Um minuto depois, em um verdadeiro replay do lance anterior, Pedro
Paulo cruzou rasteiro e João Paulo que fez o quarto da Raposa. A reação
do América só veio no final do primeiro tempo, aos 45: em um ataque
rápido, Caíque entrou na grande área, chutou cruzado e acertou canto
esquerdo do goleiro mineiro, marcando o gol de honra do time da casa.
Após o invervalo, o América melhorou e conseguiu assustar o goleiro
Ígor aos 5 minutos da segunda etapa, mas não conseguiu parar o time
azul, que continuou mandando no jogo e teve boas chances de ampliar com
Emerson e Pedro Paulo.
Enquanto o time de Rio Preto tentava diminuir na base dos chutes de
longa distância, Alisson, aos 27 minutos, recebeu um lançamento nas
costas da zaga e fez o quinto para o Cruzeiro. E aos 43, Emerson fez o
sexto, ao receber um cruzamento da esquerda e desviar na grande área.
21h01 - 08/01/2012
Tricolor
tem trabalho para vencer por 2 a 1 e agora só precisa empatar com o Olé
Brasil, quarta, para assegurar a classificação como primeiro do grupo.
18h13 - 07/01/2012
Timão
não consegue golear a Desportiva-ES, que teve dois jogadores
improvisados no gol, e é superado pelo Juventus no critério de gols
feitos.
23h00 - 06/01/2012
Clube
paulista vence a segunda, mantém 100% de aproveitamento e segue na
liderança do Grupo E. Alviverde ainda não sofreu gols até aqui.
06/01/2012 21h10
Flamengo empata mais uma e se complica na Copinha
Rubro-Negro fica no 1 a 1 com o União São João e precisa de vitória na segunda-feira, contra o São Carlos, para poder se classificar.
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
O atual ganhador da Copa São Paulo de Futebol Júnior complicou nesta sexta-feira suas chances de classificação para as oitavas de final da edição de 2012 da disputa. O Flamengo empatou por 1 a 1 com o União São João, em São Carlos, e ficou na terceira colocação no Grupo I, com dois pontos. Precisa de uma vitória na última rodada para ter a certeza da vaga.
Na segunda-feira, o Flamengo enfrenta o São Carlos, justamente o líder da chave. Precisa vencer. Caso contrário, estará eliminado. O União São João também tem dois pontos, à frente do Fla nos critérios de desempate, e duela com o Aquidauanense.
O centroavante Yguinho fez o primeiro gol do jogo para o Flamengo. Clayson empatou para os paulistas.
Chuva atrapalha
Foi um bom primeiro tempo até a chegada da chuva. O Flamengo começou melhor, criou chances, esteve em vias de pular na frente. Thomás e Adryan comandaram as ações ofensivas do time rubro-negro. Cada um teve duas conclusões a gol. O primeiro chegou a acertar o travessão adversário.
Adryan foi titular do Flamengo no jogo contra o União São João (Foto: Celio Messias / VIPCOMM)
O andamento do jogo deu tranquilidade ao União São João. A equipe de
Araras se assentou em campo. E aí a partida ficou equilibrada. Pirika e
Côrte ameaçaram o goleiro Caio, de boa atuação na etapa inicial.
O jogo correu bem até os 30 minutos de jogo. A partir daí, com a chuva cada vez mais forte, o gramado ficou pesado, e a partida se tornou mais truncada. As chances de gol viraram artigo raro.
Gols no segundo tempo
Os gols saíram no segundo tempo. Yguinho colocou o Flamengo na frente aos 17 minutos, aproveitando bate-rebate na área. O time rubro-negro deu sinais de que faria o segundo gol, mas não conseguiu. E cedeu o empate.
Clayson fez o gol da equipe de Araras. Foi aos 35 minutos do segundo tempo. Ele recebeu na área e desviou do goleiro Caio.
O atual ganhador da Copa São Paulo de Futebol Júnior complicou nesta sexta-feira suas chances de classificação para as oitavas de final da edição de 2012 da disputa. O Flamengo empatou por 1 a 1 com o União São João, em São Carlos, e ficou na terceira colocação no Grupo I, com dois pontos. Precisa de uma vitória na última rodada para ter a certeza da vaga.
Na segunda-feira, o Flamengo enfrenta o São Carlos, justamente o líder da chave. Precisa vencer. Caso contrário, estará eliminado. O União São João também tem dois pontos, à frente do Fla nos critérios de desempate, e duela com o Aquidauanense.
O centroavante Yguinho fez o primeiro gol do jogo para o Flamengo. Clayson empatou para os paulistas.
Chuva atrapalha
Foi um bom primeiro tempo até a chegada da chuva. O Flamengo começou melhor, criou chances, esteve em vias de pular na frente. Thomás e Adryan comandaram as ações ofensivas do time rubro-negro. Cada um teve duas conclusões a gol. O primeiro chegou a acertar o travessão adversário.
Adryan foi titular do Flamengo no jogo contra o União São João (Foto: Celio Messias / VIPCOMM)O jogo correu bem até os 30 minutos de jogo. A partir daí, com a chuva cada vez mais forte, o gramado ficou pesado, e a partida se tornou mais truncada. As chances de gol viraram artigo raro.
Gols no segundo tempo
Os gols saíram no segundo tempo. Yguinho colocou o Flamengo na frente aos 17 minutos, aproveitando bate-rebate na área. O time rubro-negro deu sinais de que faria o segundo gol, mas não conseguiu. E cedeu o empate.
Clayson fez o gol da equipe de Araras. Foi aos 35 minutos do segundo tempo. Ele recebeu na área e desviou do goleiro Caio.
22h59 - 04/01/2012
Atacante
Ademilson, com três gols e um pênalti sofrido, é o destaque da goleada
sobre o Palmas em partida realizada nesta quarta, em Barueri
- 17:16 - 04/01/2012Copa SP de futebol júnior
Maior campeão, Timão estreia com goleada de 9 a 0 sobre o Santos-PB
Corinthians atropela o time paraibano em Jaguariúna e lidera o Grupo M da Copinha. Na próxima rodada, time paulista pega a Desportiva Ferroviária-ES.
Cruzeiro passa aperto, mas vence o ABC-RN na abertura da Copa SP
Com gol impedido de Walace, time mineiro encontra dificuldade, mas consegue segurar o ABC em equilibrada estreia das equipes na Copinha
Por Alan Schneider
São José do Rio Preto, SP
saiba mais Veja a tabela e a classificação da Copinha
Cruzeiro e ABC-RN fizeram um jogo parelho em sua estreia no Grupo A da Copa São Paulo de Juniores. Apesar do equilíbrio, os mineiros confirmaram o favoritismo e venceram por 1 a 0, com um gol em impedimento, na tarde desta terça-feira, em São José do Rio Preto.
A partida foi de muita marcação. A forte chuva que caiu no interior paulista também atrapalhou os atacantes. O Cruzeiro começou melhor e marcou seu gol logo no início do jogo, aos cinco minutos. Em uma confusão na área do time de Natal, a bola sobrou para o zagueiro Walace completar de cabeça, em posição irregular, para dentro da meta do goleiro Franklin. A arbitragem, no entanto, validou o gol.
Por Orady Vieira
Curitiba/Pr
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