quinta-feira, 27 de outubro de 2011

23-JOGOS PAN-AMERICANOS/2011-NATAÇÃO


31/10/2011

I N F O R M A:
CONTAGEREGRESSIVA

PARA COPA DO MUNDO


BASIL///2014
FALTAM '955 = D I A S'

BlogSports  =  Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de

S P O R T S

30/10/2011
O GLOBOESPORTE.COM acompanha toda a movimentação dos Jogos em Tempo Real a partir das 12h, além de coberturas especiais para o futebol masculino e para a semi do vôlei.Clique aqui para ver o quadro de medalhas do Pan o Brasil continua em segundo lugar, atrás dos americanos. Veja também o calendário completo da competição e confira abaixo os destaques brasileiros desta quarta-feira no México.



Quadro de Medalhas

PAÍSES
1Estados Unidos927965236
2Cuba583543136
3Brasil483558141
4México424150133
5Canadá304049119
6Colômbia24253584
7Argentina21193575
8Venezuela12273372
9República Dominicana791733
10Equador78924
11Guatemala73515
12Porto Rico68822
13Chile2172443
14Jamaica1517
15Bahamas1113
16Ilhas Cayman1113
17Antilhas Holandesas1012
18Costa Rica1001
19Uruguai0325
20Peru0257
21Trinidad e Tobago0224
22São Cristóvão e Neves0202
23El Salvador0101
24Barbados0022
25Bolívia0022
26Paraguai0022
27Dominica0011
28Guiana0011
29Panamá0011
30Antígua e Barbuda0000
31Aruba0000
32Belize0000
33Bermudas0000
34Granada0000
35Haiti0000
36Honduras0000
37Ilhas Virgens Americanas0000
38Ilhas Virgens Britânicas0000
39Nicarágua0000
40Santa Lúcia0000
41Suriname0000
42São Vicente e Granadinas0000





30/10/2011 14h49

Ex-catador de lixo, Solonei Rocha vence 

a maratona na despedida do Pan

Brasileiro faz bonito nos Jogos Pan-Americanos e conquista a medalha 

de ouro. Brasil também foi campeão no feminino com Adriana Silva

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
As ruas de Guadalajara foram pintadas de verde-amarelo durante os Jogos Pan-Americanos do México. Depois de Adriana da Silva vencer a maratona feminina, neste domingo, foi a vez de Solonei Rocha colocar o país no topo do pódio. A 4km do fim, sem ninguém por perto para ameaçá-lo, o ex-catador de lixo já corria com a bandeira do Brasil nas mãos. Faltava pouco para cruzar a linha de chegada em primeiro. Uma última olhadinha para trás só para garantir, e lá estava ele, sorridente, comemorando o ouro, sambando, depois de completar os 42km em 2h16m37s.
- Hoje o Brasil está ganhando uma medalha que há muito tempo não se via. Uma pessoa que veio lá de baixo e está onde está hoje. Se você tem potencial e acredita nesse pontencial, tem que correr atrás de seu objetivo. Há dois anos sou profissional. Há dois anos tive a minha glória. E, se Deus quiser, vou estar em Londres - disse Solonei.
solonei silva maratona pan (Foto: Agência Reuters)Solonei Silva comemora pouco antes de cruzar a linha de chegada (Foto: Agência Reuters)
Um primeiro pelotão seguiu junto durante quase 20km. A partir desta marca, Solonei começou a apontar na frente. O atleta de Penápolis (SP) aumentou o ritmo da prova e abriu distância para os adversários. Nos 30km, já passou com mais de um minuto de diferença para o segundo colocado, o colombiano Diego Colorado. Ninguém mais era capaz de alcançá-lo. Soberano, chegou ao Arco de Vallarta, um dos principais pontos turísticos da cidade, em primeiro lugar com tranquilidade.
O colombiano Diego Colorado cruzou a linha de chegada em segundo, com o tempo de 2h17m13s, e ficou com a prata. Seu compatriota, Juan Cardona completou o pódio, em 2h18s20. Jean da Silva, o outro brasileiro na disputa, chegou em nono lugar, com 2h22s41.
A prova feminina, realizada no dia 23 deste mês, também foi dominada por uma brasileira. Com uma arrancada espetacular nos últimos quatro quilômetros, Adriana da Silva conquistou o ouro na maratona, com a marca de 2h36m37s. De quebra, ainda bateu o recorde Pan-Americano, que pertencia a chilena Erika Oliveira (2h37m41s) desde o Pan de Winnipeg (Canadá), em 1999.

30/10/2011 16h52

 

Brasil pede vaga nos saltos e dá adeus 

 

 

com 26% das que estavam em jogo

COB recorre à Fina para que Cesar Castro, terceiro, se classifique. Mais da metade dos brasileiros deixa o Pan de Guadalajara com medalhas

Por Gabriele LombaDireto de Guadalajara, México
cesar castro salto ornamental pan-americano guadalajara (Foto: Reuters)César Castro ainda depende de aprovação da Fina
para garantir sua vaga em Londres (Foto: Reuters)
Dos 515 atletas brasileiros que foram ao Pan de Guadalajara, 277 vão retornar com medalhas (incluindo os integrantes de esportes coletivos). O aproveitamento de mais de 53%, porém, não se repetiu em relação às vagas para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Eram 93 em jogo, e o Brasil conquistou 24 delas: 26%.

Uma das vagas ainda precisa de confirmação. César Castro, dos saltos ornamentais, terminou em terceiro no trampolim de 3m. Apenas o campeão se classificava, mas os dois vencedores, mexicanos, já tinham se garantido pelo Mundial de Xangai. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) fez um pedido à Federação Internacional de Natação (Fina).
- A Fina não prevê esses casos, mas existe uma vaga para a região. Fizemos um pedido e já estamos computando essa vaga - explica Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB.
O Brasil tem, até o momento, 104 atletas classificados para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Nesta semana, a União Ciclística Internacional (UCI) confirmou duas.
Atletas que garantiram, em Guadalajara, vaga para Londres:

pentatlo moderno - Yane Marques
hipismo CCE - equipe de cinco pessoas
handebol feminino – equipe de 14 jogadoras
triatlo - Reinaldo Collucci
canoagem - Erlon Souza e Ronílson Oliveira no C2 1000m
saltos ornamentais – César Castro – trampolim de 3m


19/10/2011 08h00

Brasil entra em campo com clássico e 

encara decisões na quadra e na água

Futebol masculino pega a Argentina na estreia; Beltrame e Thiago Pereira 

lutam por medalhas de ouro, e vôlei disputa com Dominicana a vaga na final

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
No campo, na quadra e na água, será uma quarta-feira de decisões para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Tudo bem que, no futebol masculino, ainda é apenas uma estreia, mas a pedreira inicial é logo o clássico contra a Argentina. No remo, a campeã mundial Fabiana Beltrame tenta o ouro, assim como Thiago Pereira na natação, atrás do recorde do mesa-tenista Hugo Hoyama. Na quadra, o vôlei encara um jogo decisivo contra a República Dominicana, valendo vaga na final – e justamente contra as rivais da estreia, quando Jaqueline saiu machucada, com uma fratura cervical. No quinto dia do Pan, a expectativa é de mais uma jornada cheia de medalhas.
fabiana beltrame remo single skiff medalha de ouro (Foto: Agência Reuters)Fabiana Beltrame com a filha no colo: mais um ouro nesta quarta-feira? (Foto: Agência Reuters)


O GLOBOESPORTE.COM acompanha toda a movimentação dos Jogos em Tempo Real a partir das 12h, além de coberturas especiais para o futebol masculino e para a semi do vôlei.Clique aqui para ver o quadro de medalhas do Pan o Brasil continua em segundo lugar, atrás dos americanos. Veja também o calendário completo da competição e confira abaixo os destaques brasileiros desta quarta-feira no México.
Remo
Quarta-feira é dia de ver campeã mundial perseguindo medalha de ouro para o Brasil. Fabiana Beltrame, que chegou ao topo do mundo em setembro, tenta vencer a competição do Pan no skiff simples leve. No domingo, ela venceu sua bateria na eliminatória com o tempo de 8m20s18, o melhor entre todas as competidoras, mas ainda distante dos 7m44s58 que a fizeram campeã mundial na Eslovênia. Na decisão mexicana, sem se poupar, a brasileira entra com pinta de favorita. A competição começa por volta das 13h.
Pan vôlei Mari (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)As brasileiras voltam a enfrentar a República
Dominicana (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)
Vôlei
Após três vitórias e um dia de folga, a seleção feminina de vôlei volta à quadra em Guadalajara, desta vez em jogo de vida ou morte contra a República Dominicana. A semi desta quarta, às 23h, vale o passaporte para a disputa do ouro que ainda falta às meninas. Sem Jaqueline, que teve uma fratura cervical na estreia e está fora do Pan, a seleção de Zé Roberto Guimarães enfrenta o mesmo rival da primeira partida, quando ganhou por 3 sets a 1. O GLOBOESPORTE.COM acompanha o jogão em Tempo Real.
Futebol masculino
Sob o comando do técnico Ney Franco, a seleção sub-20 do Brasil abre a caminhada no Pan de Guadalajara encarando logo de início o maior clássico do continente. A equipe enfrenta a Argentina. Na terça, as meninas tiveram o mesmo desafio e passarm no teste: venceram as hermanas por 2 a 0. Agora é a vez de os rapazes tentarem repetir o feito, e você segue tudo em Tempo Real a partir das 20h.
Natação
Thiago Pereira chegou a Guadalajara disposto a superar o recorde de ouros em Pans de Hugo Hoyama. Com nove até agora, um a menos que o mesa-tenista, ele teve a chance de igualar na terça-feira, mas perdeu fôlego nos 200m peito e ficou apenas com o bronze. A melhor chance do empate será nesta quarta, com os 200m medley. Hoyama ainda disputa um ouro na quinta, mas Thiago tem mais quatro chances para engordar sua coleção.



NATAÇÃO

22/10/2011 08h05

Cielo e Thiago estreitam laços, e 

amizade tem até ‘puxão de orelha’

Foi um entrosamento que fez bem para mim e bem para ele’, diz campeão olímpico, que nós últimos dois meses treinou ao lado do recordista de ouro

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Cesar Cielo e Thiago Pereira tem várias coisas em comum. Os dois são da mesma geração, se destacaram na mesma competição (Jogos Pan-Americanos de 2007), conquistaram marcas e recordes inéditos e, consequêntemente, viraram ídolos brasileiros. Os dois nadadores, no entanto, nunca deram braçadas na mesma direção. Depois de alguns anos trillando caminhos bem distintos, a dupla, que junta somou dez ouros no Pan de Guadalajara, hoje compartilha técnico, raia, informação, experiência, risadas e até puxões de orelha.
natação Thiago Pereira e Cesar Cielo no Pan de Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / AGIF)Juntos, Thiago Pereira e Cesar Cielo somaram dez ouros para o Brasil no Pan (Foto: Satiro Sodré / AGIF)
Os caminhos começaram a se cruzar para valer apenas há dois meses, quando Thiago Pereira resolveu fazer parte do P.R.O 16, grupo de treinamento liderado por Cielo. Assim como o campeão olímpico fez nos últimos anos, o nadador de Volta Redonda optou em se dividir entre Estados Unidos e Brasil.
- Eu e o Cesão viemos da mesma geração, desde a época de base, quando tínhamos uns 15 anos. Agora, estive com ele no P.R.O 16 e ficamos bastante tempo juntos. É claro que quando você treina com a pessoa a amizade aumenta. Apesar de ser um esporte individual, as amizades vem daí. Isso é uma das melhores coisas que o esporte dá para a gente – opinou Thiago Pereira, que conquistou seis ouros, uma prata e um bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Perfeccionista, Cielo já conseguiu notar e tentar corrigir alguns detalhes da técnica de Thiago, apesar do pouco tempo de treino juntos.
- O Thiago chegou para treinar com a gente com alguns detalhes que estavam viciados, ou preguiçosos. Estava um pouquinho difícil vê-lo fazer certos errinhos e deixar passar. O Nicholas (Santos) também é assim. Quando a gente pega para fazer trabalho de técnica, de correção, o Nicholas é um cara que confio bastante para me dar alguns toques. E a gente deu bastantes toques no Thiago, acho que isso acabou melhorando a nossa relação – contou Cielo, quatro vezes medalha de ouro no México.
Natação Cesar Cielo Thiago Pereira PRO (Foto: Divulgação)Nos últimos dois meses, os dois treinaram juntos no P.R.O 16, em São Paulo (Foto: Divulgação)
No P.R.O 16, Thiago não encontrou apenas um treinador. Além do "oficial" Alberto Silva, Cielo se sentiu à vontade para dar dicas e até chamar a atenção do novo companheiro de equipe. Na maioria das vezes, o recordista em medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos escutou “de boa”, como ele mesmo costuma falar. Outras, porém, não saiu da piscina tão satisfeito assim.
- Toda hora a gente tinha que falar no final da série: “Não esquece disso agora”. Às vezes, ele fazia do jeito que estava acostumado, às vezes fazia de outro jeito, às vezes ficava bravo com a gente porque não saía da forma que a gente tinha falado. Mas o nosso intuito é sempre ajudar – disse o nadador de Santa Bárbara d’Oeste, que também pretende ajudá-lo no projeto de "ficar mais fortinho”.
O auxílio luxuoso do campeão olímpico e mundial não acaba por aí. As dicas ultrapassaram as raias da piscina. Cielo levou o amigo de Volta Redonda para passear e jantar em São Paulo. A convivência fez com que a amizade se tornasse mais sólida.
- A gente está com um pouquinho mais de liberdade para falar um com o outro. O cotidiano lá em São Paulo acabou ajudando um pouco. A gente consegue falar na boa agora algumas coisas que talvez fosse ficar meio chato, ou talvez eu não tivesse a liberdade de ficar comentando com ele. Foi um entrosamento que fez bem para mim e bem para ele - finalizou Cielo.
22/10/2011 00h39

No fim da festa, voluntários cercam, 

e Cielo brinca: ‘Vamos beber tequila’

Meninas fazem cartazes para julgar nadadores. Leo foi um dos favoritos

Por Gabriele Lomba e Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Eles aguardaram a semana inteira e, pouco antes do apagar das luzes, conseguiram o que tanto queriam. Depois de conquistar o ouro no revezamento, seu quarto nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Cesar Cielo foi cercado pelos voluntários que trabalharam do parque aquático.
Cesar Cielo é cercado por voluntários do Pan (Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)Cesar Cielo é cercado por voluntários do Pan (Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)
Eles imploravam por fotos e autógrafos. O nadador se divertia e sugeriu que todos eles tirassem, juntos, uma só foto. E depois brincou:

- Vamos beber tequila – gritou, rindo.

Pouco antes, uma turma de voluntárias preparou cartazes com notas. A ideia era julgar os nadadores. Cielo, claro, foi um dos preferidos. E o novato Leonardo de Deus também entrou no top dos musos das piscinas.


17/10/2011 08h10

EL MUSO: Cesar Cielo conquista 

medalhas e corações no Pan

Nadador confirma favoritismo dentro da piscina de Guadalajara

ganhando dois ouros. Além disso, também faz sucesso fora da água

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Cesar Cielo fez o que era esperado dele, dominou a piscina mexicana e conquistou dois ouros logo no seu primeiro dia nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (um nos 100m livre e outro no revezamento 4x100 livre). E, mantendo também outra rotina, conquistou muitos corações e arrancou muitos suspiros da torcida feminina.
MUSO DO PAN - Cesar Cielo (Foto: agência AP)

21/10/2011 00h02

Cielo planeja férias e já projeta tempo 

para garantir bi olímpico em Londres

Campeão em Pequim encerra nesta sexta cansativa maratona nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em busca do quarto ouro nos 4x100m medley

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Pan natação 50m livre Cesar Cielo (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Cielo comemora seu terceiro ouro em Guadalajara
(Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)
Perto de encerrar sua maratona nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, Cesar Cielo não vê a hora de aproveitar as merecidas férias. O campeão olímpico, que nesta quinta-feira faturou sua terceira medalha de ouro no México, terá apenas treinos mais “descontraídos” e "técnicos" até o fim do ano. Mas, quando começar 2012, todas as suas energias serão gastas pensando nas Olimpíadas de Londres.
- Faltam alguns detalhezinhos para acertar, que na verdade custam bastante nos 50m livre. Agora é pensar em nadar nas Olimpíadas em 21s30. Acho que seria o objetivo para conseguir o bi olímpico. Com certeza, 21s30 é medalha. Mas tem que fazer lá na hora – disse Cielo, que afirmou em seguida que pretende repetir o tempo do seu recorde mundial (20s91) nos Jogos de Londres-2012.
Em seu segundo Jogos Pan-Americanos, Cielo já conquistou três medalhas de ouro (50m e 100m livre e 4x100m livre) e ainda pode faturar o quarto no 4x100m medley, nesta sexta-feira. No Rio de Janeiro, em 2007, o campeão olímpico garantiu três ouros (50m e 100m livre e 4x100m livre) e uma prata (4x100m medley).
Depois do último desafio, Cielo só quer saber de descanso. No fim do ano, o nadador brasileiro pretende viajar de férias com a família.
- Agora é ficar longe das piscinas um pouquinho, descansar e voltar a tempo de não dar vexame no Open. Até o fim do ano, a gente vai tentar fazer as coisas que não consegue na temporada grande: bastante técnica, cuidar do meu joelho na fisioterapia e fazer um pouco mais do que a gente gosta, fazer um treino mais descontraído, mais legal. A gente deve voltar antes da virada do ano e aí começa a hora da verdade – disse Cielo.


21/10/2011 23h12

Cesar Cielo fecha a tampa, e Brasil 

vence o revezamento 4x100m medley

Thiago Pereira descansa na última prova da natação, mas como disputou 

as eliminatórias também ganha o ouro, o 12º da sua carreira em Pans

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Cansado após fechar sua maratona de provas, Thiago Pereira só torceu na última disputa da natação em Guadalajara. E o Brasil nem precisou do Mr. Pan para encerrar com ouro a jornada de sete dias no México. No 4x100m medley, a equipe verde-amarela ganhou o reforço luxuoso do melhor nadador brasileiro de todos os tempos. Cesar Cielo fechou o revezamento com mais de dois corpos de vantagem em relação aos americanos, que ficaram com a prata. O bronze, bem mais atrás, ficou nas mãos da Argentina.
Pan natação 4x100m medley Cielo Felipe França Mangabeira Guilherme Guido (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Cielo faz graça com o mascote: mais um ouro no Pan (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)
De quebra, a vitória coloca a equipe brasileira nas Olimpíadas de Londres. E vale um ouro também para Thiago, que nadou as eliminatórias e, por isso, herda a conquista. É o seu 12º em Pans, isolado como o maior brasileiro da história da competição.
- Para mim, foi um ouro um pouco mais tranquilo porque já peguei o revezamento na frente. Acho que o França fez uma diferença grande na parcial do peito. Foi importante classificar esse revezamento para as Olimpíadas. A gente tinha que fazer abaixo de 3m36s. Agora é acertar algumas falhas que a gente teve para o ano que vem, quem sabe, esse revezamento fazer uma final olímpica – afirmou Cielo.
Pan natação 4x100m medley Cielo (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Cielo pulou na água bem antes dos adversários (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)
Desta vez Cielo nem precisou carregar o time nas costas. Quando caiu na água, já tinha o ouro praticamente garantido, com folga para os outros rivais. Méritos para os outros três brasileiros da equipe. Guilherme Guido, que substituiu Thiago no nado costas, entregou em segundo para Felipe França, que tratou de colocar o Brasil em primeiro no peito. Gabriel Mangabeira caiu para nadar borboleta e facilitou a vida de Cielo, abrindo boa vantagem em relação aos Estados Unidos.
Antes mesmo de Mangabeira completar sua perna da prova, Cesão já mostrava confiança à beira da piscina. Mergulhou para fechar a tampa no nado livre e garantiu seu quarto ouro em Guadalajara. Ao olhar para os 3m34s58 no placar, ainda com sua touca dourada, o nadador mais veloz do planeta sentou-se na raia, levantou os braços e sorriu. Missão cumprida no México.
- Eu tentei impor um ritmo forte desde o começo, aproveitar a saída do revezamento que foi muito boa. Consegui abrir bastante e mater a diferença até o fim. É muito difícil sair de uma prova que não foi tão boa (100m borboleta). Mas tem que ter consciência e espírito de equipe para vir fazer uma boa prova no revezamento – explicou Mangabeira, que tinha sido sexto colocado nos 100m borboleta na véspera.
Pan natação 4x100m medley Thiago Pereira torcendo (Foto: Divulgação)Na sala de entrevistas, Thiago Pereira torceu pelos
companheiros (Foto: Divulgação)
Torcida pela TV
Thiago viu tudo de longe. Quando entrou na sala de entrevista coletiva para falar dos 200m costas, o revezamento começou. Por um monitor de TV, torceu pelos companheiros, sabendo que o ouro também seria seu.
- Essa vai ser fácil, vou ganhar sentado – afirmou, e então começou a responder às perguntas dos jornalistas que estavam na sala.
Na segunda resposta de Thiago, Cielo já tinha caído na água para fechar o revezamento com tranquilidade. Quando o campeão olímpico bateu em primeiro, o Mr. Pan já sabia que tinha uma medalha para buscar.
- No 4x100m livre eu fui como reserva, para poupar os titulares. Agora foi uma opção pensando no Brasil em primeiro lugar. Vou pegar a medalha de ouro com o Ricardo de Moura – anunciou.

21/10/2011 07h50

Nesta sexta, Thiago Pereira vai atrás de 

recorde, e Juliana/Larissa, do ouro

Nadador compete em duas provas para tentar virar brasileiro com mais ouros pan-americanos. Brasileiras disputam a final do vôlei de praia feminino

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Thiago Pereira chegou a Guadalajara com três medalhas de ouro a menos do que Hugo Hoyama em Jogos Pan-Americanos. Ganhou quatro, mas viu o mesa-tenista também subir mais uma vez ao topo do pódio, com os dois ficando empatados com dez. Nesta sexta-feira, no último dia da natação na competição mexicana, o nadador tem mais duas oportunidades (200m costas e 4x100m medley) de se tornar o brasileiro mais vezes campeão pan-americano e assumir de vez o título de Mister Pan.
– Isso motiva, não tem como não pensar. Mas prefiro pensar em cada prova, um degrau de cada vez. Se quisesse abraçar todas as provas de uma vez, isso não estaria acontecendo – afirmou o nadador.
natação thiago pereira 400m medley medalha de ouro (Foto: Agência Estado)Thiago Pereira tenta se tornar recordista brasileiro de ouros pan-americanos (Foto: Agência Estado)
Além de bater um recorde nesta sexta, Thiago pode se aproximar de outro. Com duas medalhas em Santo Domingo, oito no Rio e seis até agora em Guadalajara, ele pode chegar a 18 no total dependendo dos resultados desta sexta. No último Pan em que pretende uma maratona de provas, ficaria a apenas uma medalha da marca de Gustavo Borges, que conquistou 19.
Quem também vai em busca do ouro nesta sexta-feira é a dupla Juliana e Larissa. Campeãs no Rio de Janeiro, elas lutam pelo bicampeonato no vôlei de praia feminino contra as mexicanas Mayra García e Bibiana Candela. Clique aqui para ver o calendário completo de provas e confira abaixo os destaques brasileiros no sétimo dia em Guadalajara.
Basquete
A seleção brasileira feminina abre o campeonato de basquete dos Jogos Pan-Americanos diante do Canadá nesta sexta-feira, às 13h30m (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Futebol masculino
Depois de um empate por 1 a 1 na estreia contra a Argentina, a Seleção Brasileira vai em busca da primeira vitória diante de Cuba, às 20h (de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Handebol
Depois de grande desempenho na primeira fase, a seleção feminina de handebol luta por uma vaga nas finais diante do México.
Tênis
O Brasil disputa a medalha de bronze nas duplas femininas (Vivian Segnini e Teliana Pereira) e nas duplas mistas (Ana Clara Duarte e Rogério Dutra). Rogerinho joga também pela chave individual masculina, na qual encara o equatoriano Julio Cesar Campozano na semifinal.
Natação
No último dia do esporte no Pan de Guadalajara, Thiago Pereira tem duas chances para chegar ao 11º ouro pan-americano de sua carreira. Ele disputa os 200m costas (Leonardo de Deus também está na prova) e o revezamento 4x100m medley. Flavia Delaroli nada os 50m livre.
Vôlei de praia
Juliana e Larissa lutam pelo bicampeonato pan-americano contra as mexicanas Mayra García e Bibiana Candela. No masculino, Alison e Emanuel também encaram representantes locais (Aldo Miramontes e Juan Ramón Virgen) nas semifinais.


21/10/2011 22h20

Thiago Pereira vence os 200m costas e 

se torna o maior brasileiro dos Pans

Nadador herda também a vitória no revezamento 4x100m medley e tem

agora 12 medalhas de ouro, duas a mais que o mesa-tenista Hugo Hoyama

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Desde o início, parecia questão de tempo. Thiago Pereira chegou a Guadalajara com uma maratona de sete provas no calendário e o sonho de se tornar o brasileiro mais vencedor na história dos Pans. No caminho dele estava Hugo Hoyama, do tênis de mesa, que passou pela competição no México e chegou a dez ouros na carreira. Thiago alcançou a marca na quarta-feira, descansou na quinta e reinou na sexta. No último dia da natação, ele ignorou a altitude e venceu os 200m costas com seu melhor tempo no ano, 1m57s19. Chegou a 11 ouros em Jogos Pan-Americanos e, poucos minutos depois, herdou mais um, no revezamento 4x100m medley, por ter nadado as eliminatórias. Tem agora 12 medalhas douradas de Pans na coleção, e nenhum outro brasileiro pode dizer o mesmo.
Pan natação 200m costas Thiago Pereira (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Número 1: Thiago Pereira é o maior brasileiro dos Pans (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)
Leonardo de Deus, que já tinha vencido os 200m borboleta, não conseguiu voltar ao pódio no nado costas e chegou em quinto lugar, com 2m03s28. A prata ficou com o colombiano Omar Pinzon (1m58s31), e o bronze foi para o americano Ryan Murphy (1m58s50).
Pan natação Thiago Pereira 200m costas (Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)Thiago acena a caminho do pódio: mais um ouro
(Foto: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm)
- Finalmente acabou a semana. Não via a hora de este dia chegar. Não esperava nadar para 1m57s, é o meu melhor tempo. Fazia tempos que não baixava da casa de 1m58s. Fechei com ouro e com recorde pan-americano, não tem como não estar feliz. Não tinha como ter sido melhor - afirmou Thiago, aliviado com o fim da sequência de provas no México.
Para quem estava exausto com a maratona, Thiago aproveitou bem a quinta-feira de folga. Logo na primeira parte da prova desta sexta, ele já disparou na frente, deixando Pinzon para trás. Dali em diante não tomou mais conhecimento dos adversários e cruzou a piscina quatro vezes para fazer história. Apesar da altitude mexicana, o brasileiro fez seu melhor tempo do ano na prova. Dos 16 ouros do país em Guadalajara até agora, nove são da natação, e Thiago estava em seis deles.
Duas provas depois dos 200m costas, o Brasil caiu na piscina para o revezamento 4x100m medley. Thiago descansou e ficou na torcida, mas como tinha nadado as eliminatórias, também tem direito ao ouro. Com Guilherme Guido, Felipe França, Gabriel Mangabeira e Cesar Cielo, a equipe verde-amarela venceu a prova com autoridade, deixando americanos e argentinos para trás. Sem se molhar, Thiago pendurou o 12º ouro no pescoço e fechou sua participação em Guadalajara com seis vitórias.
19/10/2011 22h26

Thiago domina os 200m medley e iguala 

Hoyama como maior dos Pans

Nadador chega a dez medalhas de ouro, mesma marca do mesa-tenista, mas

fica com a prata no revezamento 4x200m livre e não consegue ultrapassá-lo

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Cinco dias. Foi disso que Thiago Pereira precisou para grudar em Hugo Hoyama como maior medalhista de ouro do Brasil na história dos Jogos Pan-Americanos. Os 400m medley no sábado, o 4x100m livre no domingo, os 100m costas na segunda, e nesta quarta o ouro que faltava para chegar aos dez em Pans, igualando a marca do mesa-tenista. Foi numa prova que ele costuma dominar no continente, os 200m medley. Quatro estilos, duas idas e duas voltas na piscina de Guadalajara, 1m58s07. Na última batida, a confirmação: o Mr. Pan está no topo.
A festa só não foi completa porque, uma hora depois, Thiago não conseguiu repetir a dose no revezamento 4x200m livre. Ele fechou a prova em ritmo forte, mas quando caiu na água já era impossível alcançar os Estados Unidos, e o Brasil ficou com a prata.
thiago pereira medalha bronze pan-americano  natação (Foto: Satiro Sodré/Agif)Thiago Pereira no pódio dos 200m medley: décimo ouro em Pans (Foto: Satiro Sodré/Agif)
Hoyama foi eliminado no individual do tênis de mesa e não tem mais chances de ouro em Guadalajara. Thiago folga na quinta-feira e dá um tempo em sua maratona, mas ainda voltará à piscina para disputar mais dois ouros: 200m costas e revezamento 4x100m medley.
Nos 200m medley, Henrique Rodrigues ainda ficou com o bronze, com o tempo de 2m03s41. O americano Connor Dwyer fez 1m58s64 e ficou com a prata. Como se não bastasse a marca pessoal, Thiago ainda conquistou a medalha de número 150 da natação brasileira em Jogos Pan-Americanos.
O décimo ouro veio na minha prova preferida, em que eu conquistei meus maiores títulos, os momentos mais importantes vieram dela. Mais uma vez ela me trouxe um momento importante que é essa medalha de ouro"
Thiago Pereira
Quando Thiago bateu na frente no medley, sequer comemorou, já pensando no revezamento que viria pouco depois. Bateu em primeiro, manteve a expressão séria e, no máximo esboçou um sorriso tímido. Saiu da piscina apressado para se poupar.
- O décimo ouro veio na minha prova preferida, em que eu conquistei meus maiores títulos, os momentos mais importantes vieram dela. Mais uma vez ela me trouxe um momento importante que é essa medalha de ouro – afirmou Thiago.
Henrique Barbosa deixou a piscina satisfeito, principalmente levando em conta a recuperação de uma lesão no ombro e a infecção alimentar que o pegou no início do Pan. No dia do desfile de abertura, ele comeu um sanduíche e teve um problema estomacal. Desde então, vinha tentando se recuperar.
- Estou vindo de um mês parado por causa de uma lesão no ombro. Aqui serviu de treinamento para as Olimpíadas. Estou saindo com duas medalhas, uma de ouro e uma de bronze no meu primeiro Pan. Mais feliz que isso não tem como. Meu objetivo aqui era brigar com o Thiago, mas essa infecção alimentar veio para me derrubar. Não deixei me abater de todo jeito. Acho que valeu muito, estou muito contente – afirmou Henrique.
Pan natação revezamento 4x200m livre Thiago Pereira (Foto: Satiro Sodré/AGIF)O revezamento 4x200m livre ficou com a medalha de prata para o Brasil (Foto: Satiro Sodré/AGIF)
No revezamento, André Schultz começou mal, mas se recuperou na segunda metade da sua perna e entregou em segundo lugar para Nicolas Oliveira, que caiu para terceiro. Leonardo de Deus passou a brigar pela prata com a Venezuela, mas só com Thiago o Brasil conseguiu garantir a segunda posição. Os americanos, no entanto, tinham chegado bem antes, com o tempo de 7m15s07.
- Estou satisfeito. Estava com medo desse revezamento. Falei com o Albertinho que eu saí dos 200m medley cansado. A gente estava numa disputa com a Venezuela, até achei que eles estariam bem melhor dentro da prova. E a gente já sabia que os Estados Unidos estariam bem na frente. Acabou que a gente conseguiu essa medalha de prata – afirmou Thiago.
Leonardo de Deus, que entrou no revezamento para substituir Rodrigo Castro, cortado na última hora por causa do limite de atletas na delegação brasileira, também deixou a água satisfeito.
- Eu nem nado essa prova, mas com a saída do Rodrigo Castro eu entrei para ajudar o Brasil. Fiz o meu possível e acho que foi um bom resultado para o Brasil. É o meu primeiro Pan-Americano, então eu acho que um ouro e uma prata, além do 200m costas que eu ainda tenho chances de ganhar medalha, foram ótimos resultados para mim - afirmou o nadador, que já tinha vencido os 200m borboleta.

22/10/2011 14h47

Organização se atrapalha, erra nome de 

brasileira, mas Poliana Okimoto leva a prata

No fim, apresentador anunciou Ana Marcela Cunha, 5ª colocada, no pódio

Por João Gabriel RodriguesDireto de Puerto Vallarta, México
Quando o pelotão da frente cruzou a linha de chegada, o apresentador das provas de maratona aquática em Puerto Vallarta cravou: a argentina Cecília Baglioli, com 2h04m11s, levou o ouro, enquanto Ana Marcela Cunha havia ficado com a prata. O anúncio, no entanto, tinha um único porém: a brasileira no pódio era outra. Uma das favoritas da disputa dos 10 km, Poliana Okimoto ficou com o segundo lugar, com o tempo de 2h05m51, mesmo resultado nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Ana Marcela chegou em quinto (2h05m55), e Christine Jennings, dos EUA, foi bronze (2h05m52).
Poliana Okimoto maratonas aquáticas pan (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)Poliana Okimoto na saída da água em Puerto Vallarta (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
Os problemas na prova da maratona aquática começaram antes mesmo de os nadadores entrarem na água. Um defeito nos chips de tempo de cada atleta da disputa fez com que o resultado oficial não fosse divulgado de imediato. A única certeza na prova feminina havia sido a vitória de Cecília, que conseguiu abrir vantagem sobre as rivais logo no início. As posições fora do pódio e os tempos dos nadadores demoraram cerca de uma hora para serem confirmados.
Durante toda a prova, o apresentador colocava Ana Marcela na briga pelo pódio, sem citar Poliana. Na saída da água, mesmo os representantes do Comitê Olímpico Brasileiro parabenizaram a nadadora pela prata. Ela, porém, negou em seguida.
- Não, eu fiquei em quinto lugar. A prata foi da Poliana - afirmou Ana Marcela, com as mechas do cabelo pintadas de vermelho.
Pan maratona aquática Ana Marcela (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Ana Marcela, com o cabelo colorido: quinto lugar neste sábado (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
Com os resultados confirmados, Poliana comemorou mais uma prata nos Jogos Pan-Americanos. - Fiquei feliz pela prata, mas triste por não ter conseguido nem acompanhar a argentina. Eu nem a vi se desgarrando do grupo. Não tinha nem ideia de onde ela estava, ela é muito pequenininha também. Fiquei chateada por não ter conseguido ver e buscar a diferença. Mas termino o ano muito bem com a prata. A maior dificuldade foi mesmo a água quente. Para a medalhista, isso a acabou prejudicando na prova. - Foi a água mais quente que eu já nadei. Acabei até perdendo muito tempo na hidratação por isso. Mas a prata é muito bem-vinda. Eu sabia que as outras nadadoras vinham muito fortes. Estou feliz. - Classificada para as Olimpíadas de Londres, Poliana disse que espera uma prova diferente na maior competição de 2012. - Acho que vai ser bem diferente. O circuito é menor, não vai permitir que alguém se desgarre tanto. E a água é mais fria também. Sei que vou estar no bolo. Poderei ser ouro, prata ou bronze. Ou qualquer outra posição também (risos). Vai ser muito disputada. Mas não dá para pensar em Olimpíadas sem pensar em medalha. - Quinta colocada, Ana Marcela, que pintou as mechas, antes douradas, de vermelho, disse ter ficado satisfeita com o resultado.  - A temperatura da água em si dificultou muito a prova. O preparo de todas era muito igual, tirando o da Cecília, que conseguiu abrir bem desde o início. Mas fico satisfeita.
21/10/2011 18h11

Nado sincronizado do Brasil mergulha 

na ‘Era Robótica’ e fatura outro bronze

Brasileira ignoram torcida contra e sobem ao pódio. Canadá conquista o 

ouro, e americanas levam a prata nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
O gingado das brasileiras no forró ficou para trás e os movimentos robotizados entraram em cena na disputa da rotina livre por equipes do nado sincronizado, em Guadalajara. Mais uma vez recheada de difíceis e criativas alçadas, a coreografia do Brasil agradou e o país garantiu seu segundo bronze nos Jogos Pan-Americanos do México. A decisão dos juízes, porém, revoltou a torcida mexicana, que queria ver seu conjunto no terceiro degrau do pódio. Em meio à festa das meninas brasileiras foram ouvidas muitas vaias. Canadá e Estados Unidos ficaram com o ouro e com a prata, respectivamente.
- O pessoal gritando México foi bem assustador. Quando saiu o quarto lugar no placar, a gente ficou pensando:“Será que deu? Será que não deu?”. Mas, quando juntaram as notas e a gente apareceu em terceiro, foi só alegria – disse Joseane Costa.
nado sincronizado do Brasil, nos Jogos Pan-Americanos 2011 em Guadalajara, México  (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)Equipe comemora a medalha e a vitória sobre as mexicanas (Foto: Jefferson Bernardes/VIPCOMM)
Última a se apresentar, a equipe formada por Giovana Stephan, Jessica Noutel, Maria Eduarda Pereira, Lorena Molinos, Joseane Martins Costa, Maria Bruno, Lara Teixeira, Pamela Nogueira e Nayara Figueira ficou com  88.800 pontos na rotina livre, que tinha como tema "Era Robótica". Na quarta-feira, na rotina técnica, elas tinham alcançado 87.625. O Brasil levou o bronze ao somar 176.425 pontos.
- Deu tudo certo, como a gente esperava. A gente entrou logo depois do México, foi meio tenso porque o pessoal ainda estava gritando aplaudindo muito o México. Mas nós estávamos muito focadas e nadamos muito bem – afirmou Joseane.
nado sincronizado do Brasil, nos Jogos Pan-Americanos 2011 em Guadalajara, México (Foto: Satiro Sodré/Agif)Coreografia do Brasil inspirada na "Era Robótica" tem várias alçadas (Foto: Satiro Sodré/Agif)
Minutos antes do Brasil, as mexicanas levantaram a torcida com uma criativa coreografia inspirada na cultura japonesa. A apresentação marcada por muitas alçadas recebeu 89.088 dos juízes. Com isso, as donas da casa ficaram na frente das brasileiras na rotina livre. Mas, no somatório dos dois dias de disputa (quarta e sexta), a equipe verde-amarela levou a melhor.
- Tem que focar muito e ficar muito confiante. Tem que pensar no seu, deixar o resto de lado e fingir que a torcida é para a gente. Se não for assim, o psicológico abala - afirmou Lorena.
Favoritas ao ouro, as canadenses foram campeãs com 95.513 pontos (190.388 no total). As americanas chegaram a 89.838 (179.788) e ficaram com a prata. O pódio da disputa por equipes repetiu o do dueto.
Equipe do Brasil de nado sincronizado no pan (Foto: Satiro Sodré / Agif)Equipe braisleira vibram com a conquista da medalha de bronze em Guadalajara (Foto: Satiro Sodré / Agif)

























19/10/2011 17h54

Forró embala nado sincronizado do 

Brasil em busca de um lugar no pódio

Coreografia recheada de criativas alçadas empolga público mexicano, e brasileiras terminam em terceiro lugar na rotina técnica de Guadalajara

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Depois do dueto brasileiro empolgar a plateia com a Bossa Nova, nesta quarta-feira foi a vez da equipe de nado sincronizado do país fazer bonito ao som do Forró. A coreografia recheada de criativas alçadas agradou os juízes, e o Brasil terminou a rotina técnica em terceiro lugar. Na próxima sexta-feira, elas disputam a rotina livre. O somatório das duas notas apontará a classificação geral.
Pan Guadalajara 2011- Nado Sincronizado (Foto: Satiro Sodré / Agif)Equipe brasileira termina a rotina técnica em terceiro lugar (Foto: Satiro Sodré / Agif)
- Eu acho que a gente nadou muito bem. A nossa energia estava contagiante dentro da água. Isso é o mais importante para gente, passar energia para o público – disse Lorena Molinos.
A equipe formada por Giovana Stephan, Jessica Noutel, Maria Eduarda Pereira, Lorena Molinos, Joseane Martins Costa, Maria Bruno, Lara Teixeira, Pamela Nogueira e Nayara Figueira recebeu 43.750 pontos em execução e 43.875 em impressão geral, somando 87.625.
- Foi maravilhoso. Uma energia muito boa. A gente vai trazer essa medalha para o Brasil com certeza – garantiu Maria Eduarda.
Pan Guadalajara 2011- Nado Sincronizado (Foto: Satiro Sodré / Agif)Na próxima sexta-feira, a equipe pode conquistar a medalha de bronze (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Impecáveis, as canadenses tiveram o melhor somatório da rotina técnica: 94.785. A equipe americana foi a segunda melhor, com 89.750. As mexicanas, que mais uma vez fizeram o Centro Aquático Scotbiank tremer, ficaram em quarto lugar 89.750. Os torcedores não gostaram nem um pouco do julgamento e vaiaram muito quando foram anunciadas as notas (86.750) da equipe da casa.

Atleta do nado sofre antes das notas: ‘Estava 

tonta, era muito adrenalina’

Mais nova da equipe, Jessica Gonçalvez se sentiu mal quando esperava o 

anúnicio da conquista do bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
A longa espera pelas notas da rotina livre do nado sincronizado foi sofrida para as brasileiras, em especial, para Jessica Gonçalvez, a mais nova da equipe. A disputa com o México pela medalha de bronze estava acirrada e até o anúncio da classificação geral da prova o nervosismo tomou conta. A estreante de 18 anos chegou até a se sentir mal ao sair da piscina e, depois, caiu no choro ao saber que subiria ao pódio.
- Quando eu sai da água, estava tonta, era muito adrenalina. Eu não estava sentindo as minhas pernas. Pedi para a Lara (Teixeira) me dar uma segurada porque não estava me sentindo muito bem. Acabou que a gente teve a nota menor, mas mesmo assim ficamos na frente delas. E chorar faz parte - disse Jessica.
nado sincronizado brasil pan-americano guadalajara (Foto: Satiro Sodré/Agif)Jessica, a segundo em pé da direita para esquerda, festeja bronze com as amigas (Foto: Satiro Sodré/Agif)
Primeiro o placar anunciou que o México tinha ficado em terceiro lugar na rotina livre. Jessica e outras companheiras de seleção chegaram a achar que essa seria a classificação final. A torcida mexicana também ajudou a “enganar” as brasileiras, já que boa parte da plateia também concluiu que aquele já era o resultado final e comemorou.
O sofrimento só acabou mesmo quando, enfim, apareceu no telão o Brasil em terceiro lugar, atrás apenas do Canadá e dos Estados Unidos. Somando os pontos da rotina livre com a rotina técnica, a seleção superou as mexicanas. Após o anúncio, as brasileiras ignoraram as vaias e comemoram muito a conquista.
- Eu não senti muita tensão porque já vivi um pouco isso em 2007. Mas vi que as meninas estavam muito nervosas. Aí, eu falei: “Elas estão comemorando agora, mas a gente vai comemorar depois” – disse Lara Teixeira, umas das mais experientes do grupo.

21/10/2011 20h31

Vestidas com a camisa 10, argentinas 

do nado fazem homenagem ao futebol

Equipe Argentina levanta a torcida, mas não convence juízes e termina 

apenas em sexto lugar nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Do campo para a piscina. A famosa camisa 10 da seleção argentina de futebol foi representada pela equipe de nado sincronizado do país, nesta sexta-feira, nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ao som de Ricky Martin, a coreografia inspirada no esporte do ídolo Maradona levantou a torcida mexicana, mas não agradou os juízes. Elas saíram da piscina desoladas com a sexta colocação, penúltimo lugar.
Equipe argentina de nado sincronizado no pan (Foto: Satiro Sodré / Agif)Argentinas misturam campo com piscina e levantam a torcida no México (Foto: Satiro Sodré / Agif)
Embaladas pela música “La Copa de La Vida” de Ricky Martin, as argentinas apresentaram a coreografia inspirada no futebol. Vestidas com a camisa 10 de Maradona estilizada em um bonito maiô, as nadadoras representaram na água várias jogadas do esporte, como chutes, cabeçadas e até a comemoração do gol. Um dos detalhes que chamou a atenção foi o coque das atletas, que representava a bola de futebol.
Os juízes, no entanto, foram rígidos e a questão técnica acabou pesando no resultado. As argentinas receberam 76.363 pontos na rotina livre apresentada nesta sexta-feira. Com os 76.375 conquistados na rotina técnica, na última quarta, o país somou 152.738 e ficou em sexto lugar, vencendo apenas o time de Aruba.
Favoritas ao ouro, as canadenses foram campeãs com 95.513 pontos (190.388 no total). As americanas chegaram a 89.838 (179.788) e ficaram com a prata. O Brasil fez 88.800 e ficou com o bronze (176.425).
nado sincronizado argentina pan-americano guadalajara (Foto: Satiro Sodré/Agif)Os coques das nadadoras argentinas representam a bola de futebol (Foto: Satiro Sodré/Agif)
nado sincronizado argentina pan-americano guadalajara (Foto: Reuters)A Argentina terminou apenas em sexto lugar na disputa por equipes do nado sincronizado (Foto: Reuters)


21/10/2011 22h56

Nado de peito decide, e brasileiras ficam 

com bronze no 4x100 medley

Canadá leva a melhor na segunda passagem do revezamento, e ganha a

prata por apenas oito centésimos. Estados Unidos batem recorde do Pan

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
A disputa pela medalha de prata nos 4x100m medley feminino foi braçada a braçada. Mas o bom desempenho canadense no nado peito fez muita diferença. Por causa de apenas oito centésimos, o revezamento brasileiro acabou ficando com o bronze (4m07s12 contra 4m07s04 do Canadá). Batendo outra vez o recorde pan-americano (4m01s00), os Estados Unidos ganharam o ouro.
–  É duro chegar na batida de mão e bater atrás. A gente fica um pouquinho chateada, mas faz parte do esporte. A natação é assim. Mas eu acho que a gente nadou bem. Estávamos confiantes e com uma energia boa. Mas é duro, ainda mais para mim que fechei a prova. Mas esse bronze é muito bem vindo – afirmou Tatiana Lemos, que nadou o estilo livre.
Revezamento 4x100m medley feminino natação jogos pan-americanos (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)Revezamento 4x100m medley feminino ficou com o bronze no Pan (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
Fabiola Molina abriu bem o revezamento no nado de costas e entregou na segunda posição, apenas 0s61 atrás das americanas e a 1s63 das canadenses, que estavam na quarta posição. Tatiana Sakemi então caiu na água para o nado de peito, mas acabou ultrapassada por Ashley McGregor, do Canadá, e ainda viu o revezamento mexicano se aproximar. Os Estados Unidos já abriam mais de três segundos na liderança.
Terceira a nadar pelo Brasil, Daynara de Paula entrou com uma desvantagem de quase um segundo. Mal nos primeiros 50m do borboleta, viu a diferença aumentar para 1s35, mas apertou o ritmo e conseguiu entregar o revezamento na segunda posição, três centésimos à frente das canadenses.
Praticamente empatadas, Tatiana Lemos, pelo Brasil, e Jennifer Beckberger, pelo Canadá, entraram para decidirem a prata no nado livre. A canadense foi mais rápida nos 50m, mas cansou no fim e viu a brasileira se aproximar. Não foi o bastante. O revezamento verde-amarelo teve que se contentar com o bronze.
–  Eu saí mal, poderia ter arriscado mais, mas fiquei com medo. Eu estava nervosa para nadar a prova. Aliás, eu sempre fico nervosa. Não aprendo. Mas é um nervosismo bom. Queria ter arriscado mais, mas é melhor garantir o bronze do que nada – destacou Daynara.
21/10/2011 22h13

Graciele Herrmann começa mal, mas se 

recupera e leva prata nos 50m livre

Gaúcha nada em 25s23 e fica com segundo lugar por apenas um centésimo, 

mas índice para Londres-2012 escapa por três centésimos

Por Lydia GismondiDireto da Guadalajara, México
O diamante nos dentes de Graciele Herrmann voltou a brilhar muito na noite desta sexta-feira no Centro Aquático de Guadalajara. Depois de se classificar com o melhor tempo das eliminatórias dos 50m livre, a brasileira não começou a final tão bem. Mas ela disparou para, na batida, garantir a medalha de prata para o Brasil por apenas um centésimo. O tempo de 25s23 deixou a americana Madison James Kennedy no terceiro lugar. Lara Marie Jackson, também dos Estados Unidos, conquistou o ouro com o novo recorde pan-americano: 25s09. Flavia Delaroli terminou no sexto lugar (25s94).
Graciele Herrmann, 50m livre natação, jogos pan-americanos (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)Graciele Herrmann comemora a prata dos 50m livre em Guadalajara (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)
Se a prata veio por causa de um centésimo, a vaga para Londres-2012 escapou por apenas três. A gaúcha de 19 anos voltou a fazer a melhor marca da carreira, sendo cinco centésimos mais rápida do que nas eliminatórias, mas ainda não conseguiu o índice olímpico.
Graciele Herrmann, 50m livre natação, jogos pan-americanos (Foto: AP)Graciele destaca os três centésimos que faltam
para a vaga em Londres-2012 (Foto: AP)
- Fiquei a três centésimos do índice, mas tenho mais competições para bater essa marca. Antes eu estava a 61 centésimos, então está muito bom. Foi quase ouro, quase índice e quase recorde pan-americano. Não posso reclamar. É meu primeiro Pan, e ainda tenho muitos pela frente. Em 2012 podem contar comigo, e em 2016 vou dar muito orgulho para o povo brasileiro - afirmou a nadadora.
Pensando em parar no ano que vem, Flavia Delaroli exalta 'herdeira'
Em meio à euforia pela promessa que surge, a natação do Brasil deve perder em 2012 uma representante. Aos 27 anos, Flavia Delaroli já pensa na aposentadoria para o próximo ano, mas comemora a qualidade da nova safra.
- É isso que a gente tem que ter no Brasil. Ano que vem eu paro de nadar, precisamos de meninas novas, é muito importante. A gente torce pela continuidade para, assim como na natação masculina, sermos uma potência. Essa menina tem um grande tipo físico e tudo para se tornar uma atleta melhor do que eu fui – afirmou Flavia Delaroli, melhor velocista do país.



30/10/2011 19h07

Porto Rico faz cesta a 1s5 do fim do 

jogo, bate o México e leva o ouro

Barea faz os dois pontos que desempatam partida e levam equipe ao

alto do pódio no torneio masculino de basquete; EUA ficam com o bronze

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Porto Rico entrou em quadra não apenas para jogar contra o México. Se quisesse levar para casa a medalha de ouro do Pan de Guadalajara, neste domingo, teria que vencer também  a pressão de um ginásio inteiro. E mostrou frieza suficiente para isso. Barea encontrou o espaço que precisava para fazer a cesta que desempataria o jogo a 1s5 do fim e levaria sua equipe à vitória: 74 a 72 (35 a 35). 
Porto Rico comemora ouro no basquete contra o México (Foto: AP)Porto Rico cala o ginásio e faz a festa ao conquistar a medalha de ouro na final contra o México (Foto: AP)
O pódio contou ainda com a presença da seleção dos Estados Unidos, que garantiu o bronze ao derrotar a República Dominicana por 94 a 92. O Brasil terminou a competição na quinta colocação. 

23/10/2011 19h12

A menos de 24h da estreia, estádio do 


atletismo corre para terminar obras

Ajustes finais ainda estão sendo feitos em um dos principais palcos do Pan de Guadalajara, mas pista está pronta e já recebe ateltas para treinamento

Por Lydia GismondiDireto de Guadalajara, México
Desde o início, as obras do Estádio Telmex eram as que mais preocupavam nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A menos de 24 horas do início das disputas do atletismo, a instalação ainda não está completamente pronta. Enquanto Fabiana Murer e outros atletas treinam, funcionários correm para acertar os retoques finais.
estádio de atletismo do pan-americano (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)Homens ainda instalam parte elétrica do estádio (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)
Neste domingo, alguns homens ainda trabalham instalando equipamentos, fazendo os últimos ajustes na parte elétrica da instalação e até pitando. Algumas áreas do estádio, como rampas de acesso ao primeiro andar, estão interditadas.
estádio de atletismo do pan-americano (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)As rampas de acesso ainda estão sendo pintadas
(Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)
Outro detalhe que chama a atenção no bonito estádio é a sujeira. Por todos os lados, existem restos de obra espalhados. Latas de tinta, ferramentas, carrinhos e outros materiais são frequentes pelos corredores. Muitas pessoas também trabalham na arrumação das lojas de conveniência.
A pista, porém, parece estar pronta para receber os atletas. Alguns deles já treinaram normalmente no estádio na tarde deste domingo. A campeã mundial Fabiana Murer, que fez seu primeiro treino em Guadalajara, achava que iria encontrar o local de competição ainda mais atrasado.
Fabiana Murer treinando  pan-americano Guadalajara (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)Fabiana treinou pela primeira vez no estádio (Foto: Lydia Gismondi / GLOBOESPORTE.COM)
- Pelo o que eu tinha ouvido falar, ia ficar pronto bem em cima da hora. Eu sabia que a pista estaria pronta, mas as arquibancadas poderiam estar incompletas. Até colocaram umas arquibancadas provisórias do outro lado. Mas eu fiquei surpresa. Está mais pronto do que esperava. E as condições para saltar estão excelentes. Um bom materiaL, um bom colchão. Para o salto com vara, está bem legal - disse Fabiana Murer, que já compete nesta segunda-feira.


Por Orady Vieira
Curitiba/Pr




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