BlogSports = Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de
S P O R T S
O
GLOBOESPORTE.COM acompanha toda a movimentação dos Jogos em Tempo Real a
partir das 12h, além de coberturas especiais para o futebol masculino e
para a semi do vôlei.Clique aqui para ver o quadro de medalhas do Pan – o Brasil continua em segundo lugar, atrás dos americanos. Veja também o calendário completo da competição e confira abaixo os destaques brasileiros desta quarta-feira no México.
Quadro de Medalhas
PAÍSES | ||||||
1 | Estados Unidos | 92 | 79 | 65 | 236 | |
2 | Cuba | 58 | 35 | 43 | 136 | |
3 | Brasil | 48 | 35 | 58 | 141 | |
4 | México | 42 | 41 | 50 | 133 | |
5 | Canadá | 30 | 40 | 49 | 119 | |
6 | Colômbia | 24 | 25 | 35 | 84 | |
7 | Argentina | 21 | 19 | 35 | 75 | |
8 | Venezuela | 12 | 27 | 33 | 72 | |
9 | República Dominicana | 7 | 9 | 17 | 33 | |
10 | Equador | 7 | 8 | 9 | 24 | |
11 | Guatemala | 7 | 3 | 5 | 15 | |
12 | Porto Rico | 6 | 8 | 8 | 22 | |
13 | Chile | 2 | 17 | 24 | 43 | |
14 | Jamaica | 1 | 5 | 1 | 7 | |
15 | Bahamas | 1 | 1 | 1 | 3 | |
16 | Ilhas Cayman | 1 | 1 | 1 | 3 | |
17 | Antilhas Holandesas | 1 | 0 | 1 | 2 | |
18 | Costa Rica | 1 | 0 | 0 | 1 | |
19 | Uruguai | 0 | 3 | 2 | 5 | |
20 | Peru | 0 | 2 | 5 | 7 | |
21 | Trinidad e Tobago | 0 | 2 | 2 | 4 | |
22 | São Cristóvão e Neves | 0 | 2 | 0 | 2 | |
23 | El Salvador | 0 | 1 | 0 | 1 | |
24 | Barbados | 0 | 0 | 2 | 2 | |
25 | Bolívia | 0 | 0 | 2 | 2 | |
26 | Paraguai | 0 | 0 | 2 | 2 | |
27 | Dominica | 0 | 0 | 1 | 1 | |
28 | Guiana | 0 | 0 | 1 | 1 | |
29 | Panamá | 0 | 0 | 1 | 1 | |
30 | Antígua e Barbuda | 0 | 0 | 0 | 0 | |
31 | Aruba | 0 | 0 | 0 | 0 | |
32 | Belize | 0 | 0 | 0 | 0 | |
33 | Bermudas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
34 | Granada | 0 | 0 | 0 | 0 | |
35 | Haiti | 0 | 0 | 0 | 0 | |
36 | Honduras | 0 | 0 | 0 | 0 | |
37 | Ilhas Virgens Americanas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
38 | Ilhas Virgens Britânicas | 0 | 0 | 0 | 0 | |
39 | Nicarágua | 0 | 0 | 0 | 0 | |
40 | Santa Lúcia | 0 | 0 | 0 | 0 | |
41 | Suriname | 0 | 0 | 0 | 0 | |
42 | São Vicente e Granadinas | 0 | 0 | 0 | 0 |
V Ô L E I /// M A S C U L I N O
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1]-BRASIL - OURO
2]-CUBA - PRATA
3]-ARGENTINA - BRONZE
4]-MÉXICO - 4o. LUGAR
Brasil despreza rótulo de time B,
vence Cuba e é bicampeão no vôlei
Com poucos jogadores do time principal no elenco, seleção tem início arrasador e conquista a medalha de ouro nos Jogos de Guadalajara neste sábado
Um início arrasador deu a impressão de que o título viria com uma surpreendente facilidade. Não foi bem assim. Mesmo sem os apagões dos outros jogos, o vôlei brasileiro teve trabalho diante da forte seleção cubana. Nos passes precisos de Bruninho, nos saques de Wallace de Souza e na vibração de Gustavo, porém, a vitória veio. Por 3 sets a 1, parciais 25/11, 24/26, 25/18 e 25/19, a equipe, formada basicamente por reservas do time principal e com Rubinho no lugar de Bernardinho, conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Mesmo sendo time misto, existe a pressão. Temos de vencer sempre. E hoje conseguimos isso aqui - afirmou Bruninho, um dos únicos integrantes da seleção principal em Guadalajara.
O Brasil garante seu quarto título na história da competição, o segundo em sequência. Além dosJogos do Rio, a seleção também foi campeã em 1963, em São Paulo, e em 1983, em Caracas. Uma semana antes, as meninas levaram o ouro em Guadalajara, também em cima das cubanas. O bronze foi para a Argentina, que, antes da final, derrotou o México.
Início arrasador
Nada de apagão, afobação ou algo do gênero. Ao contrário de todos os outros jogos, quando cometia erros por tentar apressar a definição do ponto, a seleção entrou em quadra em sintonia. Saque, bloqueio, defesa e ataque. Tudo funcionava da melhor forma possível. Após duas defesas pelo meio, Chupita subiu à rede para marcar o primeiro ponto da partida.
Quando Wallace de Souza foi para o saque, o Brasil passou a atropelar. Após a primeira parada técnica, Bruninho, de bloqueio, fez 9/3. Cuba parecia não acreditar. Sem confiança, o forte ataque cubano não conseguia superar a defesa brasileira. O primeiro erro brasileiro veio quando o placar já estava 20/9, em saque de Gustavo. Mas foi num serviço na rede de Cuba que a seleção fechou o primeiro set em fáceis 25/11.
Um ataque para fora de Wallace de Souza deu início ao segundo set. Cuba voltou melhor. Depois de ótima defesa de Bell, Leon mandou uma pancada no bloqueio brasileiro e abriu 3/1. Os erros brasileiros passaram a ser mais frequentes, e Cuba foi para a primeira parada técnica à frente no placar, com 8/6.
Os cubanos, até com certa facilidade, mantinham a vantagem no placar. Bell, em uma pancada pelo meio, fez 13/10 e saiu vibrando em direção à torcida brasileira, sob vaias. Bruninho, em excelente deixadinha de segunda, deu o troco. O Brasil encostou de vez em ataque pelo meio de Wallace Souza: 14/13. O jogo seguiu equilibrado, mas Cuba voltou a se desgrudar no placar, com bloqueio de Perdomo, que provocou os rivais na rede.
Pouco depois, Leon se esforçou para salvar uma bola, atropelou uma voluntária e ganhou aplausos da torcida. A vantagem cubana ainda era de três pontos, mas foi por água abaixo após ataque para fora de Bell, ace de Thiago Alves e ponto de Wallace Martins pela ponta: 22/22. Foi o próprio Wallace quem virou, explorando o bloqueio cubano.
A partida, então, ganhou em emoção. Cuba voltou a empatar e, após belo rali, Mesa recolocou sua seleção à frente no placar. Em seguida, mais um ataque certeiro e os cubanos chegaram ao empate, com 26/24.
Brasil diminui os erros e vence terceiro set
Cuba manteve o ritmo e abriu 2/0 no terceiro set. Com ponto de Éder, a seleção empatou, e as duas equipes passaram a se alternar no placar. Mas foi o Brasil quem foi para a primeira parada técnica à frente, com 8/6. Os cubanos chegaram ao empate com Hernández, explorando o bloqueio brasileiro: 12/12.
A seleção, no entanto, manteve a calma. Depois de um ataque de León para fora, o Brasil voltou a ter dois pontos de vantagem, com 15/13. O Brasil voltou a se desgarrar no placar e conseguiu sua maior vantagem em invasão cubana na rede: 21/16. Um bloqueio triplo de Chupita, Éder e Wallace Martins encaminhou a vitória na parcial. Mesmo após saque na rede de Thiago Alves, Cuba não reagiu. Ao explorar o bloqueio rival, Wallace Martins fechou o set: 25/18.
Perto do ouro, a seleção manteve o ritmo no quarto set. Cuba buscou o equilíbrio no início, mas depois de um saque de Hernández na rede, o Brasil deslanchou. Com uma pancada de Chupita na diagonal, fez 16/12 e se encaminhou para a vitória. A diferença, que tinha chegado a cinco, caiu para três. Podia cair para dois quando Leon ainda salvou uma bola milagrosa com o pé, mas um ataque certeiro de Gustavo fez o Brasil respirar de novo. Dali em diante, o bloqueio se impôs, a vantagem voltou a crescer, e o ouro veio na deixadinha de Wallace Martins: 25/19 e festa verde-amarela na quadra.
Brasil supera próprios erros, vence a
Argentina e vai buscar o ouro na final
De virada, seleção derrota hermanos e espera por Cuba ou México na decisão
A ida para a final veio com muitos erros e alguns sustos. Um início ruim e um apagão no segundo set deram a impressão de que o dia seria da Argentina. A situação, então, mudou. Com os nervos controlados, a seleção brasileira soube superar as próprias falhas para virar o jogo, derrotar os hermanos em 3 sets a 1, parciais 26/28, 27/25, 25/22 e 25/15, e garantir o lugar na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Fomos bem abaixo das outras partidas. Eles têm um time muito técnico, que chega a irritar às vezes. Fomos mal no primeiro set, começamos bem o segundo, mas sofremos um apagão que não pode acontecer. Acho que foi um pouco de acomodação. Entraram jogadores que a gente não conhecia, que mudaram um pouco o jogo, mas conseguimos nos organizar e voltar ao jogo - disse o levantador Bruninho, após a partida.
A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
Foi a Argentina quem começou melhor. Com boas jogadas pelas pontas, os hermanos conseguiam explorar bem o bloqueio brasileiro. A equipe verde-amarela tentava se manter na cola no placar, mas sem passar à frente em nenhum momento. Chupita ainda conseguiu salvar um set point, empatando o jogo em 24/24. Wallace de Souza, no entanto, mandou na rede a sequência da parcial: 28/26, em 28 minutos.
O Brasil voltou melhor para o segundo set. Com o 10/9 no placar, construiu sua melhor vantagem quando Wallace foi para o saque. Os argentinos tiveram problemas de recepção, e a seleção chegou a ter 16/9. Foi a vez dos hermanos reagirem.
À base dos ataques de Pereyra, que terminou o jogo com 20 pontos, os argentinos encostaram e empataram em 24/24. O Brasil se complicou após saque de Thiago Alves para fora. Se o bloqueio brasileiro havia funcionado poucas vezes até então, Gustavo subiu mais alto que o mesmo Pereyra para mandar a bola ao chão e encerrar a parcial em 27 a 25.
A partida continuou equilibrada no terceiro set. O Brasil não conseguia se distanciar no placar e, do outro lado, Pereyra, Giustiniano e Quiroga davam trabalho. Mas dois erros argentinos em sequência levaram a seleção a ter 15/11 no placar, maior diferença do set.
O bloqueio brasileiro seguia sem funcionar, e os argentinos voltaram a encostar. Foi então que Gustavo, mais uma vez, chamou a responsabilidade e conseguiu parar o ataque de Pereyra na rede. Na comemoração, deu dois tapas no braço esquerdo e pediu vibração ao time. Quando os hermanos voltaram a ficar a apenas um ponto, foi o veterano que, em um ataque pelo meio, voltou a desafogar. Um saque na rede de Giustiniano deu a vitória na parcial para o Brasil: 25/22.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
Brasil supera próprios erros, vence a
Argentina e vai buscar o ouro na final
De virada, seleção derrota hermanos e espera por Cuba ou México na decisão
A ida para a final veio com muitos erros e alguns sustos. Um início ruim e um apagão no segundo set deram a impressão de que o dia seria da Argentina. A situação, então, mudou. Com os nervos controlados, a seleção brasileira soube superar as próprias falhas para virar o jogo, derrotar os hermanos em 3 sets a 1, parciais 26/28, 27/25, 25/22 e 25/15, e garantir o lugar na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Fomos bem abaixo das outras partidas. Eles têm um time muito técnico, que chega a irritar às vezes. Fomos mal no primeiro set, começamos bem o segundo, mas sofremos um apagão que não pode acontecer. Acho que foi um pouco de acomodação. Entraram jogadores que a gente não conhecia, que mudaram um pouco o jogo, mas conseguimos nos organizar e voltar ao jogo - disse o levantador Bruninho, após a partida.
A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
Foi a Argentina quem começou melhor. Com boas jogadas pelas pontas, os hermanos conseguiam explorar bem o bloqueio brasileiro. A equipe verde-amarela tentava se manter na cola no placar, mas sem passar à frente em nenhum momento. Chupita ainda conseguiu salvar um set point, empatando o jogo em 24/24. Wallace de Souza, no entanto, mandou na rede a sequência da parcial: 28/26, em 28 minutos.
O Brasil voltou melhor para o segundo set. Com o 10/9 no placar, construiu sua melhor vantagem quando Wallace foi para o saque. Os argentinos tiveram problemas de recepção, e a seleção chegou a ter 16/9. Foi a vez dos hermanos reagirem.
À base dos ataques de Pereyra, que terminou o jogo com 20 pontos, os argentinos encostaram e empataram em 24/24. O Brasil se complicou após saque de Thiago Alves para fora. Se o bloqueio brasileiro havia funcionado poucas vezes até então, Gustavo subiu mais alto que o mesmo Pereyra para mandar a bola ao chão e encerrar a parcial em 27 a 25.
A partida continuou equilibrada no terceiro set. O Brasil não conseguia se distanciar no placar e, do outro lado, Pereyra, Giustiniano e Quiroga davam trabalho. Mas dois erros argentinos em sequência levaram a seleção a ter 15/11 no placar, maior diferença do set.
O bloqueio brasileiro seguia sem funcionar, e os argentinos voltaram a encostar. Foi então que Gustavo, mais uma vez, chamou a responsabilidade e conseguiu parar o ataque de Pereyra na rede. Na comemoração, deu dois tapas no braço esquerdo e pediu vibração ao time. Quando os hermanos voltaram a ficar a apenas um ponto, foi o veterano que, em um ataque pelo meio, voltou a desafogar. Um saque na rede de Giustiniano deu a vitória na parcial para o Brasil: 25/22.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.
Brasil vira para cima dos americanos e
ganha folga antes da semi do vôlei
Primeira do grupo B, seleção pula as quartas de final e só volta à quadra na noite de sexta-feira para disputar uma vaga na decisão do Pan em Guadalajara
Após três vitórias, uma folga como recompensa. A seleção masculina de vôlei bateu os Estados Unidos na noite desta quarta-feira e garantiu o primeiro lugar do grupo B no Pan de Guadalajara. A equipe do técnico Rubinho cochilou no primeiro set, mas virou para cima dos americanos e fechou em 3 a 1, com parciais de 18/25, 25/17, 25/14 e 25/18. O prêmio é saltar direto para a semifinal de sexta-feira, às 20h (de Brasília. O adversário só será definido nesta quinta, nas quartas de final, fase que o Brasil se dá ao luxo de pular por ter se classificado no topo do grupo B.
No início da noite, este cenário parecia distante. O Brasil demorou para abrir o olho e, quando percebeu, os EUA já venciam o primeiro set por 4/1. Apesar da torcida toda a favor, o golpe pegou em cheio a seleção de Rubinho, que passou a parcial inteira atrás no placar. A tentativa de reação finalmente veio quando a equipe verde-amarela cortou a diferença para 18/16. Mas não adiantou. Com a cabeça no lugar, os americanos voltaram a abrir vantagem, dispararam e fecharam em 25/18.
O segundo set foi outra história. Com uma pancada de Thiago Alves, o Brasil abriu 3/1 e ganhou confiança para ditar o ritmo do jogo. Os EUA não se entregavam, mas Gustavo e Éder trataram de manter a vantagem, que chegou a ser de dez pontos. Ao fim da parcial, 25/17.
Após igualar o jogo, o Brasil ganhou moral. Não demorou muito para garantir um certo conforto no placar no terceiro set. Abriu 8/3 e passou a ver os rivais apenas pelo retrovisor. Quando os americanos perceberam, já perdiam por 18/12. E não demorou muito para o placar chegar a imponentes 25/14.
Para dar ritmo ao elenco, Rubinho mexeu bastante no time para o quarto set. Mas a qualidade não caiu. Àquela altura os brasileiros já jogavam rendiam bem no automático. O placar logo foi a 12/7, mas o americanos não estavam dispostos a entregar sem resistênia. Ainda tentaram - em vão. Com Wallace virando todos os contra-ataques, o Brasil já começou a pensar na folga de quinta-feira, fechando o set em 25/18.
Brasil derrota Porto Rico em três sets e
garante vaga nas semifinais do vôlei
Em sua segunda partida nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara,
seleção faz mais um 3 a 0 (25/22, 25/14 e 25/18) e agora encara os EUA
Não
foi uma partida tão fácil quanto a de estreia, contra o Canadá. Do
outro lado, estava um adversário com mais recursos, de saque potente e
jogadas em velocidade. Mas, mesmo assim, a seleção brasileira não teve
problemas para derrotar Porto Rico por 3 a 0 (25/22, 25/14 e 25/18), em
partida válida pela segunda rodada da fase de classificação. Com o
resultado, o Brasil consolida a liderança isolada do Grupo B e garante
vaga nas semifinais do torneio de vôlei masculino, em Guadalajara.
O
jogo começou bom para o Brasil. Logo no primeiro lance, o levantador
Bruninho já encaixou um ponto de saque e mostrou qual seria a principal
arma da seleção na partida. Alternando serviços fortes e táticos, a
equipe de Roberley Leonaldo, o Rubinho, conseguiu quebrar a recepção
porto-riquenha e abrir três pontos de vantagem no primeiro tempo
técnico: 8/5. A partir daí, foi só administrar o placar para fechar a
parcial em 25/22.
Frio no jogo, Wallace Martins levou um tempo para entrar na partida. Com um erro de ataque do oposto, Porto Rico abriu 3/0. Mas assim como no segundo set, os brasileiros voltaram a colocar a cabeça no lugar e foram buscar a diferença. Dessa vez, a igualdade demorou mais um pouco e só veio no 9/9. A partir de então, só deu Brasil, que fechou a partida em 25/18 com uma bola de xeque do central Éder.
Classificado,
o Brasil volta a entrar em quadra nesta quarta-feira, às 23h (horário
de Brasília), quando enfrentará os Estados Unidos e lutará pela
liderança da chave.
Sem Bernardinho, vôlei masculino do Brasil
estreia com vitória fácil sobre Canadá
Brasil vence sem sustos na estreia dos Jogos
Pan-Americanos de Guadalajara
Desta
vez, a cena clássica não estava lá. Sem o técnico Bernardinho para dar
suas tradicionais broncas à beira da quadra, a seleção masculina de
vôlei nem precisou de puxões de orelha para estrear com vitória nos
Jogos Pan-Americanos. Sob o comando de Rubinho, a equipe verde-amarela
passou fácil pelo Canadá e, com um pé nas costas, fechou em 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/13 e 25/13.
Se
Bernardinho não está no México, o filho do técnico tratou de garantir a
estreia tranquila da seleção. O levantador Bruninho variou bem o ataque
e contou com boas atuações do ponteiro Luiz Felipe Chupita, do oposto
Wallace Souza e, principalmente, do central Éder. O meio de rede foi o
maior pontuador da partida, com 17 pontos, sendo 12 em ataques, três em
bloqueios e dois aces.
A
equipe volta à quadra na terça-feira, às 16h (de Brasília), para
enfrentar Porto Rico. A primeira fase termina na quarta, contra os
Estados Unidos, às 23h.
O jogo
O Canadá até conseguiu equilibrar o jogo no início da partida, mas o time brasileiro foi conseguindo abrir vantagem aos poucos. Bruninho variava bem as jogadas, e a defesa adversária não conseguia achar os atacantes brasileiros. Quando o saque também passou a funcionar, o Brasil disparou. Gustavo conseguiu uma boa sequência para colocar a distância em oito pontos (18/10), fazendo o técnico canadense pedir tempo.
O Canadá até conseguiu equilibrar o jogo no início da partida, mas o time brasileiro foi conseguindo abrir vantagem aos poucos. Bruninho variava bem as jogadas, e a defesa adversária não conseguia achar os atacantes brasileiros. Quando o saque também passou a funcionar, o Brasil disparou. Gustavo conseguiu uma boa sequência para colocar a distância em oito pontos (18/10), fazendo o técnico canadense pedir tempo.
Com
a vantagem confortável, a equipe verde-amarela aproveitou bem seus
ataques e contou com os erros de saque do adversário. Após ataque de
Luiz Felipe Chupita, vindo do fundo, o time fez 1 a 0 com 25/17.
A
vida brasileira foi ainda mais tranquila no segundo set, quando
Bruninho e Éder passaram a tomar conta do jogo. A vantagem de cinco
pontos no primeiro tempo técnico (8/3) já havia dobrado no segundo
(16/6). Os jogadores canadenses continuavam errando muitos saques e, sem
ser ameaçado, o Brasil terminou seu passeio no set com um ataque de
Gustavo pelo meio, mandando no fundo da quadra adversária: 25/13.
O
Canadá voltou um pouco mais concentrado para o terceiro set e até
conseguiu equilibrar o início da parcial, com o Brasil apenas um ponto
na frente no primeiro tempo técnico: 8/7. Mas parou por aí. O bloqueio
brasileiro passou a funcionar, os erros nos saques canadenses voltaram a
aparecer e, em uma boa sequência com Gustavo no saque, a vantagem
chegou a oito pontos: 18/10.
Deu
até para Rubinho dar ritmo aos reservas e colocar Murilo Radke, Renato e
Wallace Martins em quadra. E foi justamente da mão do oposto que veio o
último ponto. Marcado pelo bloqueio, ele tirou o peso da bola. A defesa
do Canadá não conseguiu evitar que o Brasil fizesse 25/13 e 3 sets a 0
em apenas 1h02m de jogo.
VÔLEI // FEMININO
CLASSIFICAÇÃO FINAL
1]-BRASIL - OURO
2]-CUBA - PRATA
3]-EUA - BRONZE
4]-REPÚBLICA DOMINICANA - 4o. LUGAR
Fantasma assusta, mas Brasil passa
pelas cubanas e leva o ouro no vôlei
Seleção passa sufoco, mas dá o troco em Cuba depois de quatro anos, vence no tie-break e conquista em Guadalajara o título que não vinha desde 1999
O
fantasma de quatro anos atrás estava lá de novo para assombrar a
seleção feminina de vôlei. O adversário na final desta quinta-feira, em
Guadalajara, era a mesma Cuba do Pan do Rio, quando o Brasil viu
evaporar meia dúzia de match points e amargou uma derrota dolorosa no
Maracanãzinho. Era hora da revanche, e ela não foi nem de perto
tranquila como o confronto da primeira fase. Em cinco sets como no Rio,
as meninas comandadas por Zé Roberto Guimarães resolveram mudar o
roteiro no tie-break. Com cinco pontos de vantagem no set desempate, cravaram os 3 a 2 (25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10). De uma só tacada, foi-se o fantasma cubano e veio a medalha de ouro que faltava para esta geração.
A conquista
não vinha desde 1999, em Winnipeg. E começou com um susto de verdade – a
lesão de Jaque na estreia, ao bater cabeça com Fabi. Coube justamente à
líbero pendurar duas medalhas no pescoço durante a cerimônia de
premiação. Vestindo a camisa da ponteira e com uma bandeira brasileira
nas costas, Fabi comandou a festa no pódio. Vingança contra as rivais? Não para Zé Roberto, que prefere ver o título como um marco.
-
Ganhar o Pan é muito importante para o nosso país e para esta geração.
Foi um jogo difícil, Cuba mostrou que vai crescer muito até os Jogos de
2012. Não é vingança, mas era uma responsabilidade que a gente tinha
desde que chegou aqui. Desde que pisamos na Vila, falávamos que tínhamos
que tentar. Até aprendi um verbo em espanhol “intentar” – afirmou o
treinador.
Para
Zé, a vitória no Pan é um sabor novo. Quando ainda era um promissor
levantador, em 1975, ele sequer teve a chance de “intentar”, cortado
pouco antes da competição. Agora, já com currículo de bicampeão
olímpico, festeja a conquista com suas meninas.
Em
quatro anos, o time cubano se desmantelou. Ainda assim, era um fantasma
que parecia assustar antes mesmo do início do jogo. A torcida era
forte, e ganhou reforço na equipe masculina de vôlei. Os mexicanos,
esses sim se juntavam aos brasileiros no ginásio. A cada manifestação,
porém, eram abafados pelos gritos de “Cuba, Cuba”.
A
pressão que vinha das arquibancadas diminuiu nos primeiros pontos. No
primeiro tempo-técnico, a vantagem brasileira já era de 8 a 3. E
aumentou para dez um pouco antes do segundo, com Sheilla pela diagonal.
Palacio deu uma pancada e encarou as brasileiras. Queria sim, esquentar o
jogo. Mas precisaria de muito mais do que isso para evitar a derrota no
set. Silie ainda salvou um set point, mas Mari fechou em 25 a 15.
Cleger comanda, e Cuba esboça reação
Carcaces
e Cleger, numa sequência de ataques, abriram 4 a 1, e a torcida, morna
depois da derrota na parcial anterior, voltou a gritar. Mari errou um
ataque e viu Cuba ampliar para 8 a 3. Na volta do tempo-técnico, a
ponteira chamou a bola e acertou o braço. Na sequência, subiu em um
bloqueio junto com Thaísa. E Dani Lins diminuiu para dois pontos a
diferença. As cubanas não afrouxaram e, num bloqueio duplo sobre Mari,
abriram cinco pontos e comemoraram. Muito. Um toque de rede do time
brasileiro fez a diferença subir para seis antes da segunda parada. A
esta altura, a torcida arriscava até uma “ola”.
Palacio
voou pelo corredor e, ao marcar o 18º ponto, balançou os braços pedindo
apoio. Silie também parecia querer ânimos exaltados. Paula Pequeno, ao
bloquear Cleger, se controlou para não comemorar na frente da
adversária. O Brasil conseguiu cortar quatro pontos e encostar em 21 a
20, mas um ataque de Carcaces e dois erros de recepção de Fabi deram o
set point às cubanas. Fabiana ainda salvou um pontinho. Cleger fechou em
25 a 21.
Paula comete erros, e Garay ganha chance
Paula
Pequeno acertou uma e errou três bolas nos primeiros oito pontos do
set. E coube a Thaisa, com dois pontos seguidos – e um de bandeja, em
erro de posicionamento cubano -, deixar em vantagem na parada-técnica: 8
a 5. Carcaces, com uma medalhada no saque, empatou o jogo. E Cuba
passou à frente em um erro de posicionamento das brasileiras.
Zé
Roberto trocou Paula por Fernanda Garay, estreante no Pan, e Mari
comandou a virada. Palacio caiu sobre as placas ao tentar salvar uma
bola. Não conseguiu. O jogo parecia de volta aos eixos. No segundo
tempo-técnico, uma folga de cinco pontos.
Cleger
soltava o braço, Palacio comemorava cada bola que, por erro brasileiro,
dava ponto a Cuba. E, numa bola para fora de Mari, ali estavam as
cubanas de novo na cola - 19 a 18. E foi de Fernanda o ponto, pelo meio,
que fez o Brasil voltar a respirar: 21 a 18. Silie sacou na rede, e deu
o set pont em 24 a 20. Thaísa fez o mesmo, mas Palacio resolveu
imitá-la.
Brasil sofre apagão e Cuba força o tie-break
O quarto set foi tenso desde o início, com as duas equipes se alternando na frente do placar. Sheilla atacou no corredor para deixar o Brasil na frente no primeiro tempo técnico (8/6), mas Cuba respondeu rápido. Nervosas, as brasileiras reclamavam com a arbitragem e cometiam erros. Enquanto isso, as adversárias aproveitamvam para abrir cinco pontos de distância (14/9).
O quarto set foi tenso desde o início, com as duas equipes se alternando na frente do placar. Sheilla atacou no corredor para deixar o Brasil na frente no primeiro tempo técnico (8/6), mas Cuba respondeu rápido. Nervosas, as brasileiras reclamavam com a arbitragem e cometiam erros. Enquanto isso, as adversárias aproveitamvam para abrir cinco pontos de distância (14/9).
A
seleção brasileira sentiu o golpe e viu as cubanas dominarem o jogo e
abrir nove pontos (22/13) depois de bom saque de Carcases. Apenas quando
cuba chegou ao set point foi que o Brasil acordou. Foram seis pontos
para diminuir a diferença para três, mas não foi o suficiente. Cleger
soltou a pancada para fazer 25/21 e forçar o tie-break.
Enfim, o ouro!
A
tensão no último set era inevitável, mas a qualidade brasileira começou
a fazer diferença. Dani Lins acertou uma grande bola de segunda, e
Sheilla explorou o bloqueio cubano para abrir dois pontos de vantagem
(8/6). A distância aumentou para três com o toque de rede cubano (10/7),
que fez com que o técnico pedisse tempo.
Para
o Brasil, bastava virar os pontos, mas as jogadoras fizeram mais.
Fabiana abriu o caminho, Paula Pequeno acertou uma diagonal no fundo da
quadra, e Tandara soltou a pancada no corredor para deixar a líbero
cubana no chão. Fechar em15/10 e fez a seleção explodir em alegria.
Fabi puxa homenagem e quer botar
medalha no ‘pescoção’ de Jaqueline
Líbero e ponteira se chocaram durante o primeiro jogo no Pan
De
longe, Jaqueline cobrou. Queria que o time conquistasse para ela a
medalha de ouro no Pan. Após a sofrida vitória sobre Cuba, por 3 sets a
2, Fabi puxou a homenagem. Na estreia, ela e a ponteira se chocaram em
quadra. Jaque teve umafratura cervical e deixou Guadalajara com uma proteção no pescoço.
- Gostaria muito que ela pudesse nos receber no aeroporto. Imagina poder levar a medalha pessoalmente até ela, naquele pescoção ainda maior agora – brincou Fabi.
O grupo era só homenagem à ponteira. Para Mari, o incidente se refletiu em quadra. Com uma a menos, as ponteiras se revezaram na final, sem deixar peteca cair.
- Quando temos falta de uma jogadora tão importante quanto, temos de fechar o grupo e nos unir. Sabemos como é difícil ficar com 11 jogadoras. Foi uma superação.
- Gostaria muito que ela pudesse nos receber no aeroporto. Imagina poder levar a medalha pessoalmente até ela, naquele pescoção ainda maior agora – brincou Fabi.
O grupo era só homenagem à ponteira. Para Mari, o incidente se refletiu em quadra. Com uma a menos, as ponteiras se revezaram na final, sem deixar peteca cair.
- Quando temos falta de uma jogadora tão importante quanto, temos de fechar o grupo e nos unir. Sabemos como é difícil ficar com 11 jogadoras. Foi uma superação.
Brasil x Cuba: fora da quadra, venda de
charutos, gentileza e até cabeleireiro
Zé Roberto cedeu horário de treinamento em Guadalajara antes da final; líbero Fabi planeja viagem para conhecer Havana com Yumilka Ruiz
Não,
ninguém tem sangue de barata, explica Mari. Sim, elas gritam na rede,
são “nojentas”, conta Fabi. Mas, fora das quadras, brasileiras e cubanas
trocam gentilezas. Pode-se até dizer que são amigas. A rivalidade entre
os países, no vôlei, ficou marcada na década passada e ganhou versão
reeditada em 2007, na final dos Jogos Pan-Americanos do Rio. Quatro anos
depois, o Brasil ostenta o título de campeão olímpico e, agora,
pan-americano, após dar, em Guadalajara, o troco daquela derrota: 3 sets
a 2. Cuba, em fase de renovação, comemora o vice. Em clima de amizade:
de charutos cubanos a troca de favor em cabeleireiro.
- A gente joga com raiva só porque elas começam a gritar. A gente não tem sangue de barata, né. Mas essa rivalidade foi mais uma coisa da geração anterior à nossa – conta Mari.
- A gente joga com raiva só porque elas começam a gritar. A gente não tem sangue de barata, né. Mas essa rivalidade foi mais uma coisa da geração anterior à nossa – conta Mari.
A central
Fabiana por vezes ajuda as jogadoras cubanas a fazer trancinhas nos
cabelos, serviço que custa caro na ilha. Em algumas competições, elas
levam charutos e vendem às adversárias.
- É uma forma de elas ganharem dinheiro. A gente sabe das dificuldades e tenta ajudar. Elas são muito humildes. Talvez se jogassem em qualquer outro lugar, estariam ganhando milhões - disse Fabi.
Do time que jogou a final contra o Brasil no Rio de Janeiro, apenas Santos competiu no México. Um dia antes da decisão, o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, fez uma gentileza.
- Saímos para jantar e voltamos tarde. Nosso treino era às 9h, e o de Cuba às 8h. Minha preocupação era avisar que a eles poderiam treinar em nosso horário. Isso é muito difícil de ser feito. Felizmente hoje a vibração é apenas no jogo. O relacionamento sempre foi bom fora da quadra.
- É uma forma de elas ganharem dinheiro. A gente sabe das dificuldades e tenta ajudar. Elas são muito humildes. Talvez se jogassem em qualquer outro lugar, estariam ganhando milhões - disse Fabi.
Do time que jogou a final contra o Brasil no Rio de Janeiro, apenas Santos competiu no México. Um dia antes da decisão, o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, fez uma gentileza.
- Saímos para jantar e voltamos tarde. Nosso treino era às 9h, e o de Cuba às 8h. Minha preocupação era avisar que a eles poderiam treinar em nosso horário. Isso é muito difícil de ser feito. Felizmente hoje a vibração é apenas no jogo. O relacionamento sempre foi bom fora da quadra.
Brinquei: “Tenho medo de alguém querer me bater em Cuba"
Fabi
Zé
Roberto foi a Cuba duas vezes, com o time masculino. Da equipe
feminina, nenhuma das jogadoras conhece a ilha governada por Fidel
Castro. Fabi não ver a hora de ser a primeira.
- Tenho muita vontade. As meninas são “nojentas” só na quadra. Não tem aquela coisa que tinha antigamente de não poder nem se falar.
No Carnaval deste ano, Fabi conheceu Yumilka Ruiz em um camarote no Rio de Janeiro. Ficaram amigas. E a cubana se prontificou a levá-la para conhecer os projetos esportivos do país.
- Já falei que quero visitá-la, mas brinquei: “tenho medo de alguém querer me bater”
- Tenho muita vontade. As meninas são “nojentas” só na quadra. Não tem aquela coisa que tinha antigamente de não poder nem se falar.
No Carnaval deste ano, Fabi conheceu Yumilka Ruiz em um camarote no Rio de Janeiro. Ficaram amigas. E a cubana se prontificou a levá-la para conhecer os projetos esportivos do país.
- Já falei que quero visitá-la, mas brinquei: “tenho medo de alguém querer me bater”
Nesta quinta, vôlei busca revanche
contra Cuba, e Cielo volta a competir
Depois de derrota sofrida no Rio de Janeiro, seleção feminina encara rival pelo ouro pan-americano. Nos 50m livre, Cesar Cielo luta pela sua terceira vitória
O
sexto dia dos Jogos Pan-Americanos parece voltar no tempo para mais de
quatro anos atrás. Depois da derrota na final no Rio de Janeiro, a
seleção feminina de vôlei terá a chance da revanche contra Cuba nesta
quinta-feira, em Guadalajara. Quem também vai atrás de uma medalha é
Cesar Cielo que, depois de três dias de descanso, volta a competir na
piscina do Centro Aquático.
No
dia 19 de julho de 2007, a seleção comandada por José Roberto Guimarães
teve seis match points a seu favor, mas deixou o Maracanãzinho chorando
depois de perder a final do vôlei feminino para Cuba no Pan do Rio.
Nesta quinta, o Brasil tem a chance de se vingar e também conquistar um
dos poucos títulos que falta a esta geração. O ouro pan-americano,
aliás, não vem desde 1999, em Winnipeg.
Depois
de conquistar o ouro nos 100m livre e do revezamento 4x100m livre no
domingo, Cesar Cielo volta a competir, mas não ficará muito tempo na
piscina. O brasileiro disputa os 50m livre, em que é recordista mundial e
pan-americano, prova mais rápida da natação. Clique aqui para ver o calendário completo de provas e confira abaixo os destaques brasileiros no terceiro dia em Guadalajara.
Vôlei feminino
Invicta na competição, a seleção brasileira encara Cuba na disputa pela medalha de ouro. No confronto da primeira fase, o Brasil levou a melhor e venceu por 3 sets a 1. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 23h (horário de Brasília).
Invicta na competição, a seleção brasileira encara Cuba na disputa pela medalha de ouro. No confronto da primeira fase, o Brasil levou a melhor e venceu por 3 sets a 1. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 23h (horário de Brasília).
Natação
Cesar Cielo volta às águas de Guadalajara para a disputa dos 50m livre, com seu compatriota Bruno Fratus como principal adversário na briga por seu terceiro ouro. Kaio Márcio e Gabriel Mangabeira nadam os 100m borboleta.
Cesar Cielo volta às águas de Guadalajara para a disputa dos 50m livre, com seu compatriota Bruno Fratus como principal adversário na briga por seu terceiro ouro. Kaio Márcio e Gabriel Mangabeira nadam os 100m borboleta.
Futebol feminino
Depois da boa estreia contra a Argentina, com vitória por 2 a 0, a seleção brasileira enfrenta a Costa Rica. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 20h (horário de Brasília).
Depois da boa estreia contra a Argentina, com vitória por 2 a 0, a seleção brasileira enfrenta a Costa Rica. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 20h (horário de Brasília).
Vôlei de praia
Nesta quinta-feira, Juliana e Larissa enfrentam Santiago e Yantin, de Porto Rico, por uma vaga na final feminina. No masculino, Alison e Emanuel duelam com os uruguaios Williman e Zanotta pelas quartas de final.
Nesta quinta-feira, Juliana e Larissa enfrentam Santiago e Yantin, de Porto Rico, por uma vaga na final feminina. No masculino, Alison e Emanuel duelam com os uruguaios Williman e Zanotta pelas quartas de final.
Tranquilo, Brasil vence dominicanas e
reedita final de Rio-2007 contra Cuba
Em noite sem sustos, meninas da seleção têm vitória fácil contra caribenhas
Nada
do susto e do sufoco na estreia. Pelo contrário. Na noite desta
quarta-feira, o Brasil só enfrentou alguma resistência no terceiro set,
mas teve poucos problemas diante da esforçada seleção da República
Dominicana. Apesar da força dos golpes das rivais caribenhas, a equipe
do técnico José Roberto Guimarães manteve a tranquilidade na hora de
defender e respondeu à altura com os ataques de Paula Pequeno e Sheilla.
Em 3 sets a 0, parciais 25/19, 25/18 e 25/23, as meninas despacharam as
adversárias e garantiram a vaga na final dos Jogos Pan-Americanos de
Guadalajara.
E Zé
Roberto estava certo. Nesta quinta-feira, as brasileiras vão reeditar a
final do Pan de 2007, no Rio de Janeiro, contra Cuba, que derrotou os
Estados Unidos também nesta quarta, por 3 sets a 1, parciais 25/17,
25/16, 25/27 e 25/21. Em casa, a equipe levou a pior naquele ano. Na
última segunda, porém, a seleção mostrou força ao derrotar as rivais da
decisão pela fase classificatória.
Na
estreia na competição, o Brasil se assustou após choque de Jaqueline
com a líbero Fabi. A ponteira levou a pior e foi cortada da competição
após lesão cervical. Nesta quarta, no entanto, a equipe passou por uma
noite sem muita tensão em Guadalajara.
Brasileiras mostram força desde o início
No
início, as pancadas chegaram a assustar. A cada jogada, as dominicanas
largavam o braço e dificultavam a vida das brasileiras. Zé Roberto, à
beira da quadra, tentava ensinar o melhor caminho. Aos poucos, a seleção
se encontrou. Bastou levar a melhor no lance mais disputado do set, com
um belo ataque de Paula Pequeno pelo meio após série de defesas dos
dois lados, para que o time começasse a dominar o jogo.
Após
a primeira parada técnica, a seleção começou a construir sua vantagem
no placar. Com uma defesa sólida e bem nos bloqueios, o Brasil cometia
poucos erros e contava com o apoio da torcida, que deu tom mexicano ao
tradicional grito “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito
amor”. O set chegou ao fim com novo ponto de bloqueio: 25/19.
As
meninas mantiveram a mesma pegada no segundo set. Apesar das tentativas
das dominicanas, Fabi se virava na defesa, e Paula Pequeno brilhava nas
bolas pelas pontas. Com 6/2 no placar para as brasileiras, a seleção
caribenha pediu o primeiro tempo do set para tentar arrumar a casa.
Não
deu certo. Incansáveis, as brasileiras conseguiam neutralizar todas as
tentativas de De la Cruz, melhor jogadora dominicana. As caribenhas,
então, ficaram nervosas. Em erro bobo após bola de fundo de Sheilla,
deixaram o Brasil chegar a 10 a 3 no placar. Paula Pequeno devolveu o
presente em furada no lance seguinte, mas Sheilla, com uma pancada pelo
meio, pôs tudo em ordem novamente.
As
dominicanas se esforçavam. Tão incansável e baixinha quanto Fabi, a
líbero Castillo se multiplicava na hora de defender os ataques
brasileiros. Nem sempre conseguia. Como no bom rali que terminou com uma
pancada de Sheilla na diagonal, chegando ao set point. Tandara, em nova
jogada pela ponta, fechou o set em 25/18.
O início do último set foi mais complicado. As dominicanas voltaram melhores e conseguiram abrir boa vantagem sobre as brasileiras, que demoraram a reagir. À base das broncas de Zé Roberto, a seleção, no entanto, se encontrou e tomou a dianteira do placar: 20/19. O bom momento deixou as rivais nervosas, e um erro de recepção acabou na mão de Sheilla, que cravou para fechar a parcial em 25/23, colocando o Brasil na final.
O início do último set foi mais complicado. As dominicanas voltaram melhores e conseguiram abrir boa vantagem sobre as brasileiras, que demoraram a reagir. À base das broncas de Zé Roberto, a seleção, no entanto, se encontrou e tomou a dianteira do placar: 20/19. O bom momento deixou as rivais nervosas, e um erro de recepção acabou na mão de Sheilla, que cravou para fechar a parcial em 25/23, colocando o Brasil na final.
Brasil supera perda de Jaqueline, joga
bem e atropela o Canadá no México
Em jogo em que balão roubou a cena na torcida, meninas vencem por 3 a 0
O susto da estreia foi abafado pelas notícias de que tudo estava bem. Sem Jaqueline, cortada dos Jogos Pan-Americanos após o choque com Fabi na
partida contra a República Dominicana, a seleção brasileira entrou em
quadra sem mostrar abatimento. Com Paula Pequeno no lugar da ponteira, a
seleção não teve trabalho para derrotar o Canadá por 3 sets a 0,
parciais 25/19, 25/12 e 25/10, na noite deste domingo, em Guadalajara.
De
tão tranquila, a partida virou coadjuvante. Sem tantas emoções em
quadra, um balão de ar virou a principal atração da torcida e passou a
empolgar os mexicanos. Animadas, até jogadoras brasileiras e canadenses
entraram na brincadeira. O Brasil volta a quadra nesta segunda-feira, às
20h (horário de Brasília), para encarar a arquirrival Cuba.
- É uma
pessoa muito amiga e companheira. Somos 11 a partir de agora. Vou
tentar me dividir e ocupar também a parte dela. É um título inédito para
a seleção feminina, e a Jaque se tornou mais um motivo pra irmos atrás
dele – afirmou Fabi, que se chocou com Jaqueline na estreia no lance que
causou a lesão da ponteira. O técnico José Roberto Guimarães
deixou a quadra satisfeito com a segunda vitória da equipe nos Jogos
Pan-Americanos. - Gostei do jogo inteiro. Cometemos poucos erros,
perdemos alguns contra-ataques, mas a defesa e o bloqueio funcionaram
muito bem. As atletas jogaram soltas, felizes, o jogo fluiu muito bem. A
notícia da Jaqueline ajudou o time a jogar melhor – avaliou.
Jaqueline bate cabeça com Fabi e é
levada para hospital em Guadalajara
Ponteira bate de cabeça com Fabi, sofre concussão e deixa o ginásio aos
prantos, de ambulância; seleção passa pela República Dominicana
Na estreia da seleção feminina de vôlei no Jogos Pan-Americanos, com vitória sobre a República Dominicana,
a ponteira Jaqueline deu um susto na torcida brasileira em Guadalajara.
No início do segundo set, quando a República Dominicana abriu 5/1, a
jogadora se chocou com a líbero Fabi - as duas bateram de cabeça e
caíram no chão. Fabi logo se recuperou, mas Jaqueline foi retirada de
maca e levada até a ambulância. Uma das médicas que a atenderam informou
que a atleta teve uma torção leve de pescoço.
Jaqueline
não chegou a ficar desacordada, mas chorou muito até entrar na
ambulância. Ela foi levada para o hospital Real San Jose, que fica a
cerca de 15 minutos do ginásio.
Jaqueline
saltou para um bloqueio no início do segundo set e, na quadra, se
desequilibrou. Bateu com a nuca na cabeça de Fabi, que mergulhava para
dar um peixinho. Chorando, a ponteira não chegou a ficar desacordada,
mas deixou a quadra de maca e foi levada à ambulância. No hospital Real
San Jose, foi submetida a uma tomografia computadorizada, uma
ressonância magnética e testes de sensibilidade.
-
As primeiras informações são de que ela está bem e consciente. O que
ela teve foi um choque no local, uma concussão cerebral. Ainda não
sabemos o que ocorreu, mas vamos avaliar novamente em 24 horas. É
possível a recuperação antes do fim do Pan, mas tudo que eu estou
falando não é objetivo, são só suposições. Precisamos avaliar o estado
dela - afirmou o médico da seleção, Julio Nardelli.
No
início da madrugada, o Comitê Olímpico Brasileiro informou, pelo
twitter, que a jogadora "está lúcida e conversa com a equipe médica
brasileira". O dirigente Marcus Vinicius Freire foi para o hospital e
acompanhou o atendimento à jogadora. A líbero Fabi afirmou que, ainda na
quadra, as jogadoras foram informadas de que a companheira estava bem.
- Ouvir que ela está bem tranquiliza o time inteiro. Foi uma jogada bem
inusitada. Ela estava de costas, e eu de frente. Nem ela me viu, nem eu
a vi. Foi uma pancada forte, eu também senti um enjôo. De repente, para
ela, foi mais pesado, porque ela é mais sensível. Esperamos encontra-la
na Vila para saber se está tudo bem - disse a jogadora
VÔLEI DE PRAIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário