quinta-feira, 27 de outubro de 2011

22-JOGOS PANAMERICANOS/2011-VÔLEI

..
31/10/2011

I N F O R M A:
CONTAGEREGRESSIVA

PARA COPA DO MUNDO


BASIL///2014
FALTAM '955 = D I A S'

BlogSports  =  Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de

S P O R T S

30/10/2011
O GLOBOESPORTE.COM acompanha toda a movimentação dos Jogos em Tempo Real a partir das 12h, além de coberturas especiais para o futebol masculino e para a semi do vôlei.Clique aqui para ver o quadro de medalhas do Pan o Brasil continua em segundo lugar, atrás dos americanos. Veja também o calendário completo da competição e confira abaixo os destaques brasileiros desta quarta-feira no México.


Quadro de Medalhas

PAÍSES




1Estados Unidos927965236
2Cuba583543136
3Brasil483558141
4México424150133
5Canadá304049119
6Colômbia24253584
7Argentina21193575
8Venezuela12273372
9República Dominicana791733
10Equador78924
11Guatemala73515
12Porto Rico68822
13Chile2172443
14Jamaica1517
15Bahamas1113
16Ilhas Cayman1113
17Antilhas Holandesas1012
18Costa Rica1001
19Uruguai0325
20Peru0257
21Trinidad e Tobago0224
22São Cristóvão e Neves0202
23El Salvador0101
24Barbados0022
25Bolívia0022
26Paraguai0022
27Dominica0011
28Guiana0011
29Panamá0011
30Antígua e Barbuda0000
31Aruba0000
32Belize0000
33Bermudas0000
34Granada0000
35Haiti0000
36Honduras0000
37Ilhas Virgens Americanas0000
38Ilhas Virgens Britânicas0000
39Nicarágua0000
40Santa Lúcia0000
41Suriname0000
42São Vicente e Granadinas0000




V Ô L E I /// M A S C U L I N O


30/10/2011 01h54

CLASSIFICAÇÃO FINAL

1]-BRASIL - OURO

2]-CUBA    - PRATA

3]-ARGENTINA - BRONZE

4]-MÉXICO - 4o. LUGAR  

 

Brasil despreza rótulo de time B, 

vence Cuba e é bicampeão no vôlei

Com poucos jogadores do time principal no elenco, seleção tem início arrasador e conquista a medalha de ouro nos Jogos de Guadalajara neste sábado

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
Um início arrasador deu a impressão de que o título viria com uma surpreendente facilidade. Não foi bem assim. Mesmo sem os apagões dos outros jogos, o vôlei brasileiro teve trabalho diante da forte seleção cubana. Nos passes precisos de Bruninho, nos saques de Wallace de Souza e na vibração de Gustavo, porém, a vitória veio. Por 3 sets a 1, parciais 25/11, 24/26, 25/18 e 25/19, a equipe, formada basicamente por reservas do time principal e com Rubinho no lugar de Bernardinho, conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Pan vôlei Brasil x Cuba pódio (Foto: EFE)Para a seleção brasileira de vôlei, o momento mais esperado do Pan de Guadalajara (Foto: EFE)
- Mesmo sendo time misto, existe a pressão. Temos de vencer sempre. E hoje conseguimos isso aqui - afirmou Bruninho, um dos únicos integrantes da seleção principal em Guadalajara.
O Brasil garante seu quarto título na história da competição, o segundo em sequência. Além dosJogos do Rio, a seleção também foi campeã em 1963, em São Paulo, e em 1983, em Caracas. Uma semana antes, as meninas levaram o ouro em Guadalajara, também em cima das cubanas. O bronze foi para a Argentina, que, antes da final, derrotou o México.
Início arrasador
Nada de apagão, afobação ou algo do gênero. Ao contrário de todos os outros jogos, quando cometia erros por tentar apressar a definição do ponto, a seleção entrou em quadra em sintonia. Saque, bloqueio, defesa e ataque. Tudo funcionava da melhor forma possível. Após duas defesas pelo meio, Chupita subiu à rede para marcar o primeiro ponto da partida.
Quando Wallace de Souza foi para o saque, o Brasil passou a atropelar. Após a primeira parada técnica, Bruninho, de bloqueio, fez 9/3. Cuba parecia não acreditar. Sem confiança, o forte ataque cubano não conseguia superar a defesa brasileira. O primeiro erro brasileiro veio quando o placar já estava 20/9, em saque de Gustavo. Mas foi num serviço na rede de Cuba que a seleção fechou o primeiro set em fáceis 25/11.
Lipe comemora ponto do Brasil no vôlei contra Cuba (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Lipe (à esq.) festeja (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
Um ataque para fora de Wallace de Souza deu início ao segundo set. Cuba voltou melhor. Depois de ótima defesa de Bell, Leon mandou uma pancada no bloqueio brasileiro e abriu 3/1. Os erros brasileiros passaram a ser mais frequentes, e Cuba foi para a primeira parada técnica à frente no placar, com 8/6.
Os cubanos, até com certa facilidade, mantinham a vantagem no placar. Bell, em uma pancada pelo meio, fez 13/10 e saiu vibrando em direção à torcida brasileira, sob vaias. Bruninho, em excelente deixadinha de segunda, deu o troco. O Brasil encostou de vez em ataque pelo meio de Wallace Souza: 14/13. O jogo seguiu equilibrado, mas Cuba voltou a se desgrudar no placar, com bloqueio de Perdomo, que provocou os rivais na rede.
Pouco depois, Leon se esforçou para salvar uma bola, atropelou uma voluntária e ganhou aplausos da torcida. A vantagem cubana ainda era de três pontos, mas foi por água abaixo após ataque para fora de Bell, ace de Thiago Alves e ponto de Wallace Martins pela ponta: 22/22. Foi o próprio Wallace quem virou, explorando o bloqueio cubano.
A partida, então, ganhou em emoção. Cuba voltou a empatar e, após belo rali, Mesa recolocou sua seleção à frente no placar. Em seguida, mais um ataque certeiro e os cubanos chegaram ao empate, com 26/24.
Mario Junior comemora ouro do Brasil no vôlei (Foto: AP)Mário Jr. comemora durante a vitória brasileira por 3 sets a 1 neste sábado, no México (Foto: AP)
Brasil diminui os erros e vence terceiro set
Cuba manteve o ritmo e abriu 2/0 no terceiro set. Com ponto de Éder, a seleção empatou, e as duas equipes passaram a se alternar no placar. Mas foi o Brasil quem foi para a primeira parada técnica à frente, com 8/6. Os cubanos chegaram ao empate com Hernández, explorando o bloqueio brasileiro: 12/12.
A seleção, no entanto, manteve a calma. Depois de um ataque de León para fora, o Brasil voltou a ter dois pontos de vantagem, com 15/13. O Brasil voltou a se desgarrar no placar e conseguiu sua maior vantagem em invasão cubana na rede: 21/16. Um bloqueio triplo de Chupita, Éder e Wallace Martins encaminhou a vitória na parcial. Mesmo após saque na rede de Thiago Alves, Cuba não reagiu. Ao explorar o bloqueio rival, Wallace Martins fechou o set: 25/18.
Perto do ouro, a seleção manteve o ritmo no quarto set. Cuba buscou o equilíbrio no início, mas depois de um saque de Hernández na rede, o Brasil deslanchou. Com uma pancada de Chupita na diagonal, fez 16/12 e se encaminhou para a vitória. A diferença, que tinha chegado a cinco, caiu para três. Podia cair para dois quando Leon ainda salvou uma bola milagrosa com o pé, mas um ataque certeiro de Gustavo fez o Brasil respirar de novo. Dali em diante, o bloqueio se impôs, a vantagem voltou a crescer, e o ouro veio na deixadinha de Wallace Martins: 25/19 e festa verde-amarela na quadra.
Brasil comemora ouro no vôlei do Pan (Foto: AP)Com o título assegurado, os jogadores fazem a festa na quadra em Guadalajara (Foto: AP)






28/10/2011 21h54

Brasil supera próprios erros, vence a 

Argentina e vai buscar o ouro na final

De virada, seleção derrota hermanos e espera por Cuba ou México na decisão

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
A ida para a final veio com muitos erros e alguns sustos. Um início ruim e um apagão no segundo set deram a impressão de que o dia seria da Argentina. A situação, então, mudou. Com os nervos controlados, a seleção brasileira soube superar as próprias falhas para virar o jogo, derrotar os hermanos em 3 sets a 1, parciais 26/28, 27/25, 25/22 e 25/15, e garantir o lugar na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Fomos bem abaixo das outras partidas. Eles têm um time muito técnico, que chega a irritar às vezes. Fomos mal no primeiro set, começamos bem o segundo, mas sofremos um apagão que não pode acontecer. Acho que foi um pouco de acomodação. Entraram jogadores que a gente não conhecia, que mudaram um pouco o jogo, mas conseguimos nos organizar e voltar ao jogo - disse o levantador Bruninho, após a partida.

A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
vôlei brasil x argentina pan-americano  gustavo (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Chupita, Gustavo e Wallace comemoram ponto na vitória brasileira  (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Foi a Argentina quem começou melhor. Com boas jogadas pelas pontas, os hermanos conseguiam explorar bem o bloqueio brasileiro. A equipe verde-amarela tentava se manter na cola no placar, mas sem passar à frente em nenhum momento. Chupita ainda conseguiu salvar um set point, empatando o jogo em 24/24. Wallace de Souza, no entanto, mandou na rede a sequência da parcial: 28/26, em 28 minutos.
O Brasil voltou melhor para o segundo set. Com o 10/9 no placar, construiu sua melhor vantagem quando Wallace foi para o saque. Os argentinos tiveram problemas de recepção, e a seleção chegou a ter 16/9. Foi a vez dos hermanos reagirem.
À base dos ataques de Pereyra, que terminou o jogo com 20 pontos, os argentinos encostaram e empataram em 24/24. O Brasil se complicou após saque de Thiago Alves para fora. Se o bloqueio brasileiro havia funcionado poucas vezes até então, Gustavo subiu mais alto que o mesmo Pereyra para mandar a bola ao chão e encerrar a parcial em 27 a 25.
vôlei brasil x argentina pan-americano  bruninho (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Bruninho disputa bola pelo alto com Giustiniano
(Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
A partida continuou equilibrada no terceiro set. O Brasil não conseguia se distanciar no placar e, do outro lado, Pereyra, Giustiniano e Quiroga davam trabalho. Mas dois erros argentinos em sequência levaram a seleção a ter 15/11 no placar, maior diferença do set.
O bloqueio brasileiro seguia sem funcionar, e os argentinos voltaram a encostar. Foi então que Gustavo, mais uma vez, chamou a responsabilidade e conseguiu parar o ataque de Pereyra na rede. Na comemoração, deu dois tapas no braço esquerdo e pediu vibração ao time. Quando os hermanos voltaram a ficar a apenas um ponto, foi o veterano que, em um ataque pelo meio, voltou a desafogar. Um saque na rede de Giustiniano deu a vitória na parcial para o Brasil: 25/22.

No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.

28/10/2011 21h54

Brasil supera próprios erros, vence a 

Argentina e vai buscar o ouro na final

De virada, seleção derrota hermanos e espera por Cuba ou México na decisão

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
A ida para a final veio com muitos erros e alguns sustos. Um início ruim e um apagão no segundo set deram a impressão de que o dia seria da Argentina. A situação, então, mudou. Com os nervos controlados, a seleção brasileira soube superar as próprias falhas para virar o jogo, derrotar os hermanos em 3 sets a 1, parciais 26/28, 27/25, 25/22 e 25/15, e garantir o lugar na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
- Fomos bem abaixo das outras partidas. Eles têm um time muito técnico, que chega a irritar às vezes. Fomos mal no primeiro set, começamos bem o segundo, mas sofremos um apagão que não pode acontecer. Acho que foi um pouco de acomodação. Entraram jogadores que a gente não conhecia, que mudaram um pouco o jogo, mas conseguimos nos organizar e voltar ao jogo - disse o levantador Bruninho, após a partida.

A seleção ainda espera o seu rival na partida deste sábado, às 20h. Na outra semifinal, ainda nesta sexta, Cuba encara México e sua torcida alucinada em busca da outra vaga na decisão.
vôlei brasil x argentina pan-americano  gustavo (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Chupita, Gustavo e Wallace comemoram ponto na vitória brasileira  (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Foi a Argentina quem começou melhor. Com boas jogadas pelas pontas, os hermanos conseguiam explorar bem o bloqueio brasileiro. A equipe verde-amarela tentava se manter na cola no placar, mas sem passar à frente em nenhum momento. Chupita ainda conseguiu salvar um set point, empatando o jogo em 24/24. Wallace de Souza, no entanto, mandou na rede a sequência da parcial: 28/26, em 28 minutos.
O Brasil voltou melhor para o segundo set. Com o 10/9 no placar, construiu sua melhor vantagem quando Wallace foi para o saque. Os argentinos tiveram problemas de recepção, e a seleção chegou a ter 16/9. Foi a vez dos hermanos reagirem.
À base dos ataques de Pereyra, que terminou o jogo com 20 pontos, os argentinos encostaram e empataram em 24/24. O Brasil se complicou após saque de Thiago Alves para fora. Se o bloqueio brasileiro havia funcionado poucas vezes até então, Gustavo subiu mais alto que o mesmo Pereyra para mandar a bola ao chão e encerrar a parcial em 27 a 25.
vôlei brasil x argentina pan-americano  bruninho (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Bruninho disputa bola pelo alto com Giustiniano
(Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
A partida continuou equilibrada no terceiro set. O Brasil não conseguia se distanciar no placar e, do outro lado, Pereyra, Giustiniano e Quiroga davam trabalho. Mas dois erros argentinos em sequência levaram a seleção a ter 15/11 no placar, maior diferença do set.
O bloqueio brasileiro seguia sem funcionar, e os argentinos voltaram a encostar. Foi então que Gustavo, mais uma vez, chamou a responsabilidade e conseguiu parar o ataque de Pereyra na rede. Na comemoração, deu dois tapas no braço esquerdo e pediu vibração ao time. Quando os hermanos voltaram a ficar a apenas um ponto, foi o veterano que, em um ataque pelo meio, voltou a desafogar. Um saque na rede de Giustiniano deu a vitória na parcial para o Brasil: 25/22.

No quarto set, Thiago Alves, com um belo ataque da linha dos três metros, marcou o primeiro ponto do Brasil e mostrou que o time estava disposto a fechar a partida o quanto antes. Logo de cara, a equipe abriu 4/1, com dois bonitos lances de Wallace, um no bloqueio e outro no ataque. Mais tarde, em uma sequência de quatro saques de Renato, que entrou no lugar do apagado Chupita, chegou a fazer 13/6. A partir daí, com os argentinos sem força para reagir, restou aos brasileiros administrar a vantagem: 25/15 e vaga garantida na decisão deste sábado.

27/10/2011 00h47

Brasil vira para cima dos americanos e 

ganha folga antes da semi do vôlei

Primeira do grupo B, seleção pula as quartas de final e só volta à quadra na noite de sexta-feira para disputar uma vaga na decisão do Pan em Guadalajara

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
Após três vitórias, uma folga como recompensa. A seleção masculina de vôlei bateu os Estados Unidos na noite desta quarta-feira e garantiu o primeiro lugar do grupo B no Pan de Guadalajara. A equipe do técnico Rubinho cochilou no primeiro set, mas virou para cima dos americanos e fechou em 3 a 1, com parciais de 18/25, 25/17, 25/14 e 25/18. O prêmio é saltar direto para a semifinal de sexta-feira, às 20h (de Brasília. O adversário só será definido nesta quinta, nas quartas de final, fase que o Brasil se dá ao luxo de pular por ter se classificado no topo do grupo B.
Pan vôlei Brasil x EUA (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Após um início ruim, o Brasil se recuperou e venceu com facilidade (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
No início da noite, este cenário parecia distante. O Brasil demorou para abrir o olho e, quando percebeu, os EUA já venciam o primeiro set por 4/1. Apesar da torcida toda a favor, o golpe pegou em cheio a seleção de Rubinho, que passou a parcial inteira atrás no placar. A tentativa de reação finalmente veio quando a equipe verde-amarela cortou a diferença para 18/16. Mas não adiantou. Com a cabeça no lugar, os americanos voltaram a abrir vantagem, dispararam e fecharam em 25/18.
O segundo set foi outra história. Com uma pancada de Thiago Alves, o Brasil abriu 3/1 e ganhou confiança para ditar o ritmo do jogo. Os EUA não se entregavam, mas Gustavo e Éder trataram de manter a vantagem, que chegou a ser de dez pontos. Ao fim da parcial, 25/17.
Após igualar o jogo, o Brasil ganhou moral. Não demorou muito para garantir um certo conforto no placar no terceiro set. Abriu 8/3 e passou a ver os rivais apenas pelo retrovisor. Quando os americanos perceberam, já perdiam por 18/12. E não demorou muito para o placar chegar a imponentes 25/14.
Para dar ritmo ao elenco, Rubinho mexeu bastante no time para o quarto set. Mas a qualidade não caiu. Àquela altura os brasileiros já jogavam rendiam bem no automático. O placar logo foi a 12/7, mas o americanos não estavam dispostos a entregar sem resistênia. Ainda tentaram - em vão. Com Wallace virando todos os contra-ataques, o Brasil já começou a pensar na folga de quinta-feira, fechando o set em 25/18.

25/10/2011 17h23

Brasil derrota Porto Rico em três sets e 

garante vaga nas semifinais do vôlei

Em sua segunda partida nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, 

seleção faz mais um 3 a 0 (25/22, 25/14 e 25/18) e agora encara os EUA

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Seleção masculina de vôlei - Brasil x Porto Rico (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)Bruninho comemora ponto de bloqueio contra a 
seleção de Porto Rico (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
Não foi uma partida tão fácil quanto a de estreia, contra o Canadá. Do outro lado, estava um adversário com mais recursos, de saque potente e jogadas em velocidade. Mas, mesmo assim, a seleção brasileira não teve problemas para derrotar Porto Rico por 3 a 0 (25/22, 25/14 e 25/18), em partida válida pela segunda rodada da fase de classificação. Com o resultado, o Brasil consolida a liderança isolada do Grupo B e garante vaga nas semifinais do torneio de vôlei masculino, em Guadalajara.
O jogo começou bom para o Brasil. Logo no primeiro lance, o levantador Bruninho já encaixou um ponto de saque e mostrou qual seria a principal arma da seleção na partida. Alternando serviços fortes e táticos, a equipe de Roberley Leonaldo, o Rubinho, conseguiu quebrar a recepção porto-riquenha e abrir três pontos de vantagem no primeiro tempo técnico: 8/5. A partir daí, foi só administrar o placar para fechar a parcial em 25/22.
Lipe, ponta da seleção masculina de vôlei nos Jogos Pan-americanos (Foto: Luiz Pires/Vipcomm)Lipe, ponta da seleção masculina de vôlei nos Jogos Pan-americanos (Foto: Luiz Pires/Vipcomm)


Frio no jogo, Wallace Martins levou um tempo para entrar na partida. Com um erro de ataque do oposto, Porto Rico abriu 3/0. Mas assim como no segundo set, os brasileiros voltaram a colocar a cabeça no lugar e foram buscar a diferença. Dessa vez, a igualdade demorou mais um pouco e só veio no 9/9. A partir de então, só deu Brasil, que fechou a partida em 25/18 com uma bola de xeque do central Éder.
Classificado, o Brasil volta a entrar em quadra nesta quarta-feira, às 23h (horário de Brasília), quando enfrentará os Estados Unidos e lutará pela liderança da chave.
24/10/2011 22h20

Sem Bernardinho, vôlei masculino  do Brasil

estreia com vitória fácil sobre Canadá

Brasil vence sem sustos na estreia dos Jogos 

Pan-Americanos de Guadalajara

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Desta vez, a cena clássica não estava lá. Sem o técnico Bernardinho para dar suas tradicionais broncas à beira da quadra, a seleção masculina de vôlei nem precisou de puxões de orelha para estrear com vitória nos Jogos Pan-Americanos. Sob o comando de Rubinho, a equipe verde-amarela passou fácil pelo Canadá e, com um pé nas costas, fechou em 3 sets a 0, com parciais de 25/17, 25/13 e 25/13.
Pan vôlei Brasil x Canadá Eder (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Éder foi um dos destaques do Brasil na partida desta segunda-feira (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
Se Bernardinho não está no México, o filho do técnico tratou de garantir a estreia tranquila da seleção. O levantador Bruninho variou bem o ataque e contou com boas atuações do ponteiro Luiz Felipe Chupita, do oposto Wallace Souza e, principalmente, do central Éder. O meio de rede foi o maior pontuador da partida, com 17 pontos, sendo 12 em ataques, três em bloqueios e dois aces.
A equipe volta à quadra na terça-feira, às 16h (de Brasília), para enfrentar Porto Rico. A primeira fase termina na quarta, contra os Estados Unidos, às 23h.
O jogo
O Canadá até conseguiu equilibrar o jogo no início da partida, mas o time brasileiro foi conseguindo abrir vantagem aos poucos. Bruninho variava bem as jogadas, e a defesa adversária não conseguia achar os atacantes brasileiros. Quando o saque também passou a funcionar, o Brasil disparou. Gustavo conseguiu uma boa sequência para colocar a distância em oito pontos (18/10), fazendo o técnico canadense pedir tempo.
Com a vantagem confortável, a equipe verde-amarela aproveitou bem seus ataques e contou com os erros de saque do adversário. Após ataque de Luiz Felipe Chupita, vindo do fundo, o time fez 1 a 0 com 25/17.
A vida brasileira foi ainda mais tranquila no segundo set, quando Bruninho e Éder passaram a tomar conta do jogo. A vantagem de cinco pontos no primeiro tempo técnico (8/3) já havia dobrado no segundo (16/6). Os jogadores canadenses continuavam errando muitos saques e, sem ser ameaçado, o Brasil terminou seu passeio no set com um ataque de Gustavo pelo meio, mandando no fundo da quadra adversária: 25/13.
O Canadá voltou um pouco mais concentrado para o terceiro set e até conseguiu equilibrar o início da parcial, com o Brasil apenas um ponto na frente no primeiro tempo técnico: 8/7. Mas parou por aí. O bloqueio brasileiro passou a funcionar, os erros nos saques canadenses voltaram a aparecer e, em uma boa sequência com Gustavo no saque, a vantagem chegou a oito pontos: 18/10.
Deu até para Rubinho dar ritmo aos reservas e colocar Murilo Radke, Renato e Wallace Martins em quadra. E foi justamente da mão do oposto que veio o último ponto. Marcado pelo bloqueio, ele tirou o peso da bola. A defesa do Canadá não conseguiu evitar que o Brasil fizesse 25/13 e 3 sets a 0 em apenas 1h02m de jogo.
VÔLEI // FEMININO

CLASSIFICAÇÃO FINAL
1]-BRASIL - OURO
2]-CUBA - PRATA
3]-EUA - BRONZE 
4]-REPÚBLICA DOMINICANA - 4o. LUGAR 

21/10/2011 01h35

Fantasma assusta, mas Brasil passa 

pelas cubanas e leva o ouro no vôlei

Seleção passa sufoco, mas dá o troco em Cuba depois de quatro anos, vence no tie-break e conquista em Guadalajara o título que não vinha desde 1999

Por Gabriele LombaDireto de Guadalajara, México
O fantasma de quatro anos atrás estava lá de novo para assombrar a seleção feminina de vôlei. O adversário na final desta quinta-feira, em Guadalajara, era a mesma Cuba do Pan do Rio, quando o Brasil viu evaporar meia dúzia de match points e amargou uma derrota dolorosa no Maracanãzinho. Era hora da revanche, e ela não foi nem de perto tranquila como o confronto da primeira fase. Em cinco sets como no Rio, as meninas comandadas por Zé Roberto Guimarães resolveram mudar o roteiro no tie-break. Com cinco pontos de vantagem no set desempate, cravaram os 3 a 2 (25/15, 21/25, 25/21, 21/25 e 15/10). De uma só tacada, foi-se o fantasma cubano e veio a medalha de ouro que faltava para esta geração.
Pan vôlei Brasil x Cuba pódio (Foto: AFP)Após um jogo sofrido, as jogadoras brasileiras fazem a festa no pódio em Guadalajara (Foto: AFP)
A conquista não vinha desde 1999, em Winnipeg. E começou com um susto de verdade – a lesão de Jaque na estreia, ao bater cabeça com Fabi. Coube justamente à líbero pendurar duas medalhas no pescoço durante a cerimônia de premiação. Vestindo a camisa da ponteira e com uma bandeira brasileira nas costas, Fabi comandou a festa no pódio. Vingança contra as rivais? Não para Zé Roberto, que prefere ver o título como um marco.
Pan vôlei Brasil x Cuba Paula Pequeno e Fabi (Foto: AFP)Fabi e Paula Pequeno festejam (Foto: AFP)
- Ganhar o Pan é muito importante para o nosso país e para esta geração. Foi um jogo difícil, Cuba mostrou que vai crescer muito até os Jogos de 2012. Não é vingança, mas era uma responsabilidade que a gente tinha desde que chegou aqui. Desde que pisamos na Vila, falávamos que tínhamos que tentar. Até aprendi um verbo em espanhol “intentar” – afirmou o treinador.
Para Zé, a vitória no Pan é um sabor novo. Quando ainda era um promissor levantador, em 1975, ele sequer teve a chance de “intentar”, cortado pouco antes da competição. Agora, já com currículo de bicampeão olímpico, festeja a conquista com suas meninas.
Em quatro anos, o time cubano se desmantelou. Ainda assim, era um fantasma que parecia assustar antes mesmo do início do jogo. A torcida era forte, e ganhou reforço na equipe masculina de vôlei. Os mexicanos, esses sim se juntavam aos brasileiros no ginásio. A cada manifestação, porém, eram abafados pelos gritos de “Cuba, Cuba”.
A pressão que vinha das arquibancadas diminuiu nos primeiros pontos. No primeiro tempo-técnico, a vantagem brasileira já era de 8 a 3. E aumentou para dez um pouco antes do segundo, com Sheilla pela diagonal. Palacio deu uma pancada e encarou as brasileiras. Queria sim, esquentar o jogo. Mas precisaria de muito mais do que isso para evitar a derrota no set. Silie ainda salvou um set point, mas Mari fechou em 25 a 15.
Cleger comanda, e Cuba esboça reação
Carcaces e Cleger, numa sequência de ataques, abriram 4 a 1, e a torcida, morna depois da derrota na parcial anterior, voltou a gritar. Mari errou um ataque e viu Cuba ampliar para 8 a 3. Na volta do tempo-técnico, a ponteira chamou a bola e acertou o braço. Na sequência, subiu em um bloqueio junto com Thaísa. E Dani Lins diminuiu para dois pontos a diferença. As cubanas não afrouxaram e, num bloqueio duplo sobre Mari, abriram cinco pontos e comemoraram. Muito. Um toque de rede do time brasileiro fez a diferença subir para seis antes da segunda parada. A esta altura, a torcida arriscava até uma “ola”.
Palacio voou pelo corredor e, ao marcar o 18º ponto, balançou os braços pedindo apoio. Silie também parecia querer ânimos exaltados. Paula Pequeno, ao bloquear Cleger, se controlou para não comemorar na frente da adversária. O Brasil conseguiu cortar quatro pontos e encostar em 21 a 20, mas um ataque de Carcaces e dois erros de recepção de Fabi deram o set point às cubanas. Fabiana ainda salvou um pontinho. Cleger fechou em 25 a 21.
Pan vôlei Brasil x Cuba  (Foto: AFP)Com a camisa de Jaqueline, a líbero Fabi faz graça para a câmera de Dani Lins (Foto: AFP)
Paula comete erros, e Garay ganha chance
Paula Pequeno acertou uma e errou três bolas nos primeiros oito pontos do set. E coube a Thaisa, com dois pontos seguidos – e um de bandeja, em erro de posicionamento cubano -, deixar em vantagem na parada-técnica: 8 a 5. Carcaces, com uma medalhada no saque, empatou o jogo. E Cuba passou à frente em um erro de posicionamento das brasileiras.
Zé Roberto trocou Paula por Fernanda Garay, estreante no Pan, e Mari comandou a virada. Palacio caiu sobre as placas ao tentar salvar uma bola. Não conseguiu. O jogo parecia de volta aos eixos. No segundo tempo-técnico, uma folga de cinco pontos.
zé roberto  brasil x cuba vôlei pan-Americano (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Zé Roberto sofreu durante o jogo, mas festejou no
fim com o título (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
Cleger soltava o braço, Palacio comemorava cada bola que, por erro brasileiro, dava ponto a Cuba. E, numa bola para fora de Mari, ali estavam as cubanas de novo na cola - 19 a 18. E foi de Fernanda o ponto, pelo meio, que fez o Brasil voltar a respirar: 21 a 18. Silie sacou na rede, e deu o set pont em 24 a 20. Thaísa fez o mesmo, mas Palacio resolveu imitá-la.
Brasil sofre apagão e Cuba força o tie-break

O quarto set foi tenso desde o início, com as duas equipes se alternando na frente do placar. Sheilla atacou no corredor para deixar o Brasil na frente no primeiro tempo técnico (8/6), mas Cuba respondeu rápido. Nervosas, as brasileiras reclamavam com a arbitragem e cometiam erros. Enquanto isso, as adversárias aproveitamvam para abrir cinco pontos de distância (14/9).
Pan vôlei Brasil x Cuba Paula Pequeno (Foto: AFP)Paula se emociona após a partida (Foto: AFP)
A seleção brasileira sentiu o golpe e viu as cubanas dominarem o jogo e abrir nove pontos (22/13) depois de bom saque de Carcases. Apenas quando cuba chegou ao set point foi que o Brasil acordou. Foram seis pontos para diminuir a diferença para três, mas não foi o suficiente. Cleger soltou a pancada para fazer 25/21 e forçar o tie-break.
Enfim, o ouro!
A tensão no último set era inevitável, mas a qualidade brasileira começou a fazer diferença. Dani Lins acertou uma grande bola de segunda, e Sheilla explorou o bloqueio cubano para abrir dois pontos de vantagem (8/6). A distância aumentou para três com o toque de rede cubano (10/7), que fez com que o técnico pedisse tempo.
Para o Brasil, bastava virar os pontos, mas as jogadoras fizeram mais. Fabiana abriu o caminho, Paula Pequeno acertou uma diagonal no fundo da quadra, e Tandara soltou a pancada no corredor para deixar a líbero cubana no chão. Fechar em15/10 e fez a seleção explodir em alegria.
Pan vôlei Brasil x Cuba (Foto: AFP)Após o último ponto, festa do Brasil em Guadalajara: doze anos depois, campeãs do Pan de novo (Foto: AFP)




























21/10/2011 05h05

Fabi puxa homenagem e quer botar 

medalha no ‘pescoção’ de Jaqueline

Líbero e ponteira se chocaram durante o primeiro jogo no Pan

Por Gabriele LombaDireto de Guadalajara, México
vôlei Fabi medalha para Jaqueline no Pan (Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)Fabi pega duas medalhas, uma para Jaqueline
(Foto: Gabriele Lomba / GLOBOESPORTE.COM)
De longe, Jaqueline cobrou. Queria que o time conquistasse para ela a medalha de ouro no Pan. Após a sofrida vitória sobre Cuba, por 3 sets a 2, Fabi puxou a homenagem. Na estreia, ela e a ponteira se chocaram em quadra. Jaque teve umafratura cervical e deixou Guadalajara com uma proteção no pescoço.

- Gostaria muito que ela pudesse nos receber no aeroporto. Imagina poder levar a medalha pessoalmente até ela, naquele pescoção ainda maior agora – brincou Fabi.

O grupo era só homenagem à ponteira. Para Mari, o incidente se refletiu em quadra. Com uma a menos, as ponteiras se revezaram na final, sem deixar peteca cair.

- Quando temos falta de uma jogadora tão importante quanto, temos de fechar o grupo e nos unir. Sabemos como é difícil ficar com 11 jogadoras. Foi uma superação.

21/10/2011 08h10

Brasil x Cuba: fora da quadra, venda de 

charutos, gentileza e até cabeleireiro

Zé Roberto cedeu horário de treinamento em Guadalajara antes da final; líbero Fabi planeja viagem para conhecer Havana com Yumilka Ruiz

Por Gabriele LombaDireto de Guadalajara, México
Não, ninguém tem sangue de barata, explica Mari. Sim, elas gritam na rede, são “nojentas”, conta Fabi. Mas, fora das quadras, brasileiras e cubanas trocam gentilezas. Pode-se até dizer que são amigas. A rivalidade entre os países, no vôlei, ficou marcada na década passada e ganhou versão reeditada em 2007, na final dos Jogos Pan-Americanos do Rio. Quatro anos depois, o Brasil ostenta o título de campeão olímpico e, agora, pan-americano, após dar, em Guadalajara, o troco daquela derrota: 3 sets a 2. Cuba, em fase de renovação, comemora o vice. Em clima de amizade: de charutos cubanos a troca de favor em cabeleireiro.

- A gente joga com raiva só porque elas começam a gritar. A gente não tem sangue de barata, né. Mas essa rivalidade foi mais uma coisa da geração anterior à nossa – conta Mari.
vôlei final feminina do Pan de Guadalajara entre Brasil x Cuba (Foto: Luiz Pires/ Vipcomm)Provocações ficam só dentro da quadra, garantem brasileiras (Foto: Luiz Pires/ Vipcomm)
A central Fabiana por vezes ajuda as jogadoras cubanas a fazer trancinhas nos cabelos, serviço que custa caro na ilha. Em algumas competições, elas levam charutos e vendem às adversárias.

- É uma forma de elas ganharem dinheiro. A gente sabe das dificuldades e tenta ajudar. Elas são muito humildes. Talvez se jogassem em qualquer outro lugar, estariam ganhando milhões - disse Fabi.

Do time que jogou a final contra o Brasil no Rio de Janeiro, apenas Santos competiu no México. Um dia antes da decisão, o técnico brasileiro, José Roberto Guimarães, fez uma gentileza.

- Saímos para jantar e voltamos tarde. Nosso treino era às 9h, e o de Cuba às 8h. Minha preocupação era avisar que a eles poderiam treinar em nosso horário. Isso é muito difícil de ser feito. Felizmente hoje a vibração é apenas no jogo. O relacionamento sempre foi bom fora da quadra.
Brinquei: “Tenho medo de alguém querer me bater em Cuba"
Fabi
Zé Roberto foi a Cuba duas vezes, com o time masculino. Da equipe feminina, nenhuma das jogadoras conhece a ilha governada por Fidel Castro. Fabi não ver a hora de ser a primeira.

- Tenho muita vontade. As meninas são “nojentas” só na quadra. Não tem aquela coisa que tinha antigamente de não poder nem se falar.

No Carnaval deste ano, Fabi conheceu Yumilka Ruiz em um camarote no Rio de Janeiro. Ficaram amigas. E a cubana se prontificou a levá-la para conhecer os projetos esportivos do país.

- Já falei que quero visitá-la, mas brinquei: “tenho medo de alguém querer me bater”
20/10/2011 07h50
 

Nesta quinta, vôlei busca revanche 

contra Cuba, e Cielo volta a competir

Depois de derrota sofrida no Rio de Janeiro, seleção feminina encara rival pelo ouro pan-americano. Nos 50m livre, Cesar Cielo luta pela sua terceira vitória

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
O sexto dia dos Jogos Pan-Americanos parece voltar no tempo para mais de quatro anos atrás. Depois da derrota na final no Rio de Janeiro, a seleção feminina de vôlei terá a chance da revanche contra Cuba nesta quinta-feira, em Guadalajara. Quem também vai atrás de uma medalha é Cesar Cielo que, depois de três dias de descanso, volta a competir na piscina do Centro Aquático.
No dia 19 de julho de 2007, a seleção comandada por José Roberto Guimarães teve seis match points a seu favor, mas deixou o Maracanãzinho chorando depois de perder a final do vôlei feminino para Cuba no Pan do Rio. Nesta quinta, o Brasil tem a chance de se vingar e também conquistar um dos poucos títulos que falta a esta geração. O ouro pan-americano, aliás, não vem desde 1999, em Winnipeg.
Pan Vôlei Brasil x Cuba Paula Pequeno (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)No primeiro duelo entre Brasil e Cuba em Guadalajara, as brasileiras riram mais (Foto: Luiz Pires / Vipcomm)
Depois de conquistar o ouro nos 100m livre e do revezamento 4x100m livre no domingo, Cesar Cielo volta a competir, mas não ficará muito tempo na piscina. O brasileiro disputa os 50m livre, em que é recordista mundial e pan-americano, prova mais rápida da natação. Clique aqui para ver o calendário completo de provas e confira abaixo os destaques brasileiros no terceiro dia em Guadalajara.
Vôlei feminino
Invicta na competição, a seleção brasileira encara Cuba na disputa pela medalha de ouro. No confronto da primeira fase, o Brasil levou a melhor e venceu por 3 sets a 1. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 23h (horário de Brasília).
Natação
Cesar Cielo volta às águas de Guadalajara para a disputa dos 50m livre, com seu compatriota Bruno Fratus como principal adversário na briga por seu terceiro ouro. Kaio Márcio e Gabriel Mangabeira nadam os 100m borboleta.
Futebol feminino
Depois da boa estreia contra a Argentina, com vitória por 2 a 0, a seleção brasileira enfrenta a Costa Rica. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real às 20h (horário de Brasília).
Vôlei de praia
Nesta quinta-feira, Juliana e Larissa enfrentam Santiago e Yantin, de Porto Rico, por uma vaga na final feminina. No masculino, Alison e Emanuel duelam com os uruguaios Williman e Zanotta pelas quartas de final.
20/10/2011 00h49

Tranquilo, Brasil vence dominicanas e 

reedita final de Rio-2007 contra Cuba

Em noite sem sustos, meninas da seleção têm vitória fácil contra caribenhas

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
Nada do susto e do sufoco na estreia. Pelo contrário. Na noite desta quarta-feira, o Brasil só enfrentou alguma resistência no terceiro set, mas teve poucos problemas diante da esforçada seleção da República Dominicana. Apesar da força dos golpes das rivais caribenhas, a equipe do técnico José Roberto Guimarães manteve a tranquilidade na hora de defender e respondeu à altura com os ataques de Paula Pequeno e Sheilla. Em 3 sets a 0, parciais 25/19, 25/18 e 25/23, as meninas despacharam as adversárias e garantiram a vaga na final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Paula Pequeno, Brasil x República Dominicana volei Jogos Pan-Americanos (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)Paula Pequeno ataca: o Brasil está na final dos Jogos Pan-Americanos (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)
E Zé Roberto estava certo. Nesta quinta-feira, as brasileiras vão reeditar a final do Pan de 2007, no Rio de Janeiro, contra Cuba, que derrotou os Estados Unidos também nesta quarta, por 3 sets a 1, parciais 25/17, 25/16, 25/27 e 25/21. Em casa, a equipe levou a pior naquele ano. Na última segunda, porém, a seleção mostrou força ao derrotar as rivais da decisão pela fase classificatória.
Na estreia na competição, o Brasil se assustou após choque de Jaqueline com a líbero Fabi. A ponteira levou a pior e foi cortada da competição após lesão cervical. Nesta quarta, no entanto, a equipe passou por uma noite sem muita tensão em Guadalajara.
Brasileiras mostram força desde o início
No início, as pancadas chegaram a assustar. A cada jogada, as dominicanas largavam o braço e dificultavam a vida das brasileiras. Zé Roberto, à beira da quadra, tentava ensinar o melhor caminho. Aos poucos, a seleção se encontrou. Bastou levar a melhor no lance mais disputado do set, com um belo ataque de Paula Pequeno pelo meio após série de defesas dos dois lados, para que o time começasse a dominar o jogo.
Após a primeira parada técnica, a seleção começou a construir sua vantagem no placar. Com uma defesa sólida e bem nos bloqueios, o Brasil cometia poucos erros e contava com o apoio da torcida, que deu tom mexicano ao tradicional grito “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. O set chegou ao fim com novo ponto de bloqueio: 25/19.
As meninas mantiveram a mesma pegada no segundo set. Apesar das tentativas das dominicanas, Fabi se virava na defesa, e Paula Pequeno brilhava nas bolas pelas pontas. Com 6/2 no placar para as brasileiras, a seleção caribenha pediu o primeiro tempo do set para tentar arrumar a casa.
Não deu certo. Incansáveis, as brasileiras conseguiam neutralizar todas as tentativas de De la Cruz, melhor jogadora dominicana. As caribenhas, então, ficaram nervosas. Em erro bobo após bola de fundo de Sheilla, deixaram o Brasil chegar a 10 a 3 no placar. Paula Pequeno devolveu o presente em furada no lance seguinte, mas Sheilla, com uma pancada pelo meio, pôs tudo em ordem novamente.
As dominicanas se esforçavam. Tão incansável e baixinha quanto Fabi, a líbero Castillo se multiplicava na hora de defender os ataques brasileiros. Nem sempre conseguia. Como no bom rali que terminou com uma pancada de Sheilla na diagonal, chegando ao set point. Tandara, em nova jogada pela ponta, fechou o set em 25/18.

O início do último set foi mais complicado. As dominicanas voltaram melhores e conseguiram abrir boa vantagem sobre as brasileiras, que demoraram a reagir. À base das broncas de Zé Roberto, a seleção, no entanto, se encontrou e tomou a dianteira do placar: 20/19. O bom momento deixou as rivais nervosas, e um erro de recepção acabou na mão de Sheilla, que cravou para fechar a parcial em 25/23, colocando o Brasil na final.

17/10/2011 00h35

Brasil supera perda de Jaqueline, joga 

bem e atropela o Canadá no México

Em jogo em que balão roubou a cena na torcida, meninas vencem por 3 a 0

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
O susto da estreia foi abafado pelas notícias de que tudo estava bem. Sem Jaqueline, cortada dos Jogos Pan-Americanos após o choque com Fabi na partida contra a República Dominicana, a seleção brasileira entrou em quadra sem mostrar abatimento. Com Paula Pequeno no lugar da ponteira, a seleção não teve trabalho para derrotar o Canadá por 3 sets a 0, parciais 25/19, 25/12 e 25/10, na noite deste domingo, em Guadalajara.
De tão tranquila, a partida virou coadjuvante. Sem tantas emoções em quadra, um balão de ar virou a principal atração da torcida e passou a empolgar os mexicanos. Animadas, até jogadoras brasileiras e canadenses entraram na brincadeira. O Brasil volta a quadra nesta segunda-feira, às 20h (horário de Brasília), para encarar a arquirrival Cuba.
Pan Vôlei Brasil x Canadá (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)Paula entrou no lugar de Jaqueline e ajudou na vitória tranquila (Foto: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação)
- É uma pessoa muito amiga e companheira. Somos 11 a partir de agora. Vou tentar me dividir e ocupar também a parte dela. É um título inédito para a seleção feminina, e a Jaque se tornou mais um motivo pra irmos atrás dele – afirmou Fabi, que se chocou com Jaqueline na estreia no lance que causou a lesão da ponteira. O técnico José Roberto Guimarães deixou a quadra satisfeito com a segunda vitória da equipe nos Jogos Pan-Americanos. - Gostei do jogo inteiro. Cometemos poucos erros, perdemos alguns contra-ataques, mas a defesa e o bloqueio funcionaram muito bem. As atletas jogaram soltas, felizes, o jogo fluiu muito bem. A notícia da Jaqueline ajudou o time a jogar melhor – avaliou.
15/10/2011 23h51

Jaqueline bate cabeça com Fabi e é 

levada para hospital em Guadalajara

Ponteira bate de cabeça com Fabi, sofre concussão e deixa o ginásio aos 

prantos, de ambulância; seleção passa pela República Dominicana

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
Na estreia da seleção feminina de vôlei no Jogos Pan-Americanos, com vitória sobre a República Dominicana, a ponteira Jaqueline deu um susto na torcida brasileira em Guadalajara. No início do segundo set, quando a República Dominicana abriu 5/1, a jogadora se chocou com a líbero Fabi - as duas bateram de cabeça e caíram no chão. Fabi logo se recuperou, mas Jaqueline foi retirada de maca e levada até a ambulância. Uma das médicas que a atenderam informou que a atleta teve uma torção leve de pescoço.
Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Fabi e Jaqueline no momento do choque na disputa de bola (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)
Jaqueline não chegou a ficar desacordada, mas chorou muito até entrar na ambulância. Ela foi levada para o hospital Real San Jose, que fica a cerca de 15 minutos do ginásio.
Jaqueline saltou para um bloqueio no início do segundo set e, na quadra, se desequilibrou. Bateu com a nuca na cabeça de Fabi, que mergulhava para dar um peixinho. Chorando, a ponteira não chegou a ficar desacordada, mas deixou a quadra de maca e foi levada à ambulância. No hospital Real San Jose, foi submetida a uma tomografia computadorizada, uma ressonância magnética e testes de sensibilidade.
- As primeiras informações são de que ela está bem e consciente. O que ela teve foi um choque no local, uma concussão cerebral. Ainda não sabemos o que ocorreu, mas vamos avaliar novamente em 24 horas. É possível a recuperação antes do fim do Pan, mas tudo que eu estou falando não é objetivo, são só suposições. Precisamos avaliar o estado dela - afirmou o médico da seleção, Julio Nardelli.
Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Jaqueline deixou a quadra com o pescoço imobilizado neste sábado (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)
No início da madrugada, o Comitê Olímpico Brasileiro informou, pelo twitter, que a jogadora "está lúcida e conversa com a equipe médica brasileira". O dirigente Marcus Vinicius Freire foi para o hospital e acompanhou o atendimento à jogadora. A líbero Fabi afirmou que, ainda na quadra, as jogadoras foram informadas de que a companheira estava bem.  - Ouvir que ela está bem tranquiliza o time inteiro. Foi uma jogada bem inusitada. Ela estava de costas, e eu de frente. Nem ela me viu, nem eu a vi. Foi uma pancada forte, eu também senti um enjôo. De repente, para ela, foi mais pesado, porque ela é mais sensível. Esperamos encontra-la na Vila para saber se está tudo bem - disse a jogadora
VÔLEDPRAIA
CLASSIFICAÇÃO FINAL

1]-BRASIL/Juliana e Larissa - OURO 
2]-MÉXICO/Bibiana e Mayra - PRATA

22/10/2011 08h05

BRILHOU: Juliana e Larissa superam 

dupla mexicana e conquistam o Pan

Brasileiras ignoram pressão da torcida em Puerto Vallarta e garantem o bi

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México
Do outro lado da quadra na areia de Puerto Vallarta, estava uma dupla mexicana, empurrada por uma torcida fanática. Era pouco para Juliana e Larissa, a melhor dupla de vôlei de praia do planeta. As brasileiras brilharam na sexta-feira, venceram Bibiana e Mayra por 2 a 1 e, de forma dramática, conquistaram o bicampeonato pan-americano.


21/10/2011 20h18

Ouro, Juliana carrega gigante mexicana 

nas costas: 'A levaria até o Brasil'

Dupla brasileira comemora conquista com rivais: 'Ganhamos por um detalhezinho'

Por João Gabriel RodriguesDireto de Guadalajara, México
À espera para subir ao pódio, Juliana era abanada com uma bandeira do Brasil pela parceira Larissa. Pelo protocolo, viu a temperatura, que já beirava os 40ºC, aumentar ao ser obrigada a colocar o casaco para receber a medalha de ouro em Puerto Vallarta. Após vitória dramática na final dos Jogos Pan-Americanos, Juliana, no entanto, ainda tinha fôlego para mais. Depois de ser carregada pela mexicana Bibiana Hernandez, continuou a brincadeira e levou nas costas, por alguns segundos, a gigante de 1,96m, maior jogadora no circuito. Com todo o esforço para ficar com a vitória, o peso na hora de comemorar era muito mais leve.
juliana mexicana vôlei de praia (Foto: Reuters)Mesmo em um lugar mais baixo do pódio, Bibiana ainda é maior que Juliana (Foto: Reuters)
- Somos muito amigas, brincamos muito uma com a outra. No fim, ganhou quem conseguiu um detalhezinho a mais. Mas, no jogo, a Bibiana foi muito mais pesada. Não tem nem comparação. Depois do ouro, eu a levaria nas costas até o Brasil – brincou a brasileira.
Juliana só foi sentir os efeitos do esforço e do calor depois da premiação e das entrevistas. Conduzida à sala de exame antidoping, ela teve um princípio de desidratação. Perdeu muito líquido durante a partida. Recuperada, saiu de lá direto para o aeroporto.
O forte sol na arena montada em Puerto Vallarta castigou em diversos momentos. No tie-break, a dupla brasileira sofreu e precisou salvar quatro match points para continuar na briga pelo ouro. De quebra, ainda levaram um vermelho por demora na hora de Larissa limpar os óculos. A jogadora, porém, disse que isso ainda lhe deu mais forças.
Juliana sendo carregada pela  mexicana Bibiana Hernandez (Foto: Divulgação / VIPCOMM)Juliana é carregada por Bibiana. Depois, brasileira
retribuiu (Foto: Divulgação / VIPCOMM)
- Aquele vermelho nos motivou ainda mais. Lembrei muito da final do Mundial de Roma. Lutamos muito para vencer.
Para Juliana, sol, torcida contra e a gigante Bibiana foram os principais rivais nesta sexta-feira. Na busca pelo bicampeonato nos Jogos Pan-Americanos, o longo tempo de parceria com Larissa foi fundamental.
- Os três foram muito difíceis de enfrentar. O sol estava castigando muito. A Bibi estava com 2,20m, e não 1,95m. Acho que a força vem dos dez anos desde o primeirp jogo juntas (começaram em um projeto em Fortaleza, em 2001, mas ficaram um tempo separadas).
Na volta para casa, as duas vão descansar antes da temporada do ano que vem, com os Jogos Olímpicos de Londres. Fora das Olimpíadas de Pequim por lesão, no entanto, Juliana diz que ainda não é momento de pensar na competição.
- Ainda não é a hora. Melhor me perguntar no ano que vem.


























21/10/2011 18h07

 

Juliana e Larissa calam torcida em 

Puerto Vallarta e levam o bi do Pan

Campeãs em 2007, no Rio de Janeiro, as brasileiras repetem medalha no México e superam Bibiana e Mayra após decisão dramática no terceiro set

Por João Gabriel RodriguesDireto de Puerto Vallarta, México
A cada pisão no chão e a cada grito de "ouro, ouro", a impressão era de que todas as arquibancadas iriam abaixo em questão de segundos. Por uma vitória da gigante Bibiana Hernandez, mais alta jogadora do Circuito Mundial, com 1,96m, e de Mayra Garcia, a torcida mexicana lotou a arena montada em Puerto Vallarta. Não deu certo. Juliana e Larissa fingiram não ouvir. Em jogo dramático, que durou 59 minutos e foi disputado na "lama" por conta dos jatos d'água disparados pela organização, as hexacampeãs do mundo tiveram mais tranquilidade, venceram a final em 2 sets a 1, parciais de 21/19, 22/24 e 22/20, e garantiram o bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos.
- Teve um momento em que a torcida estava gritando “ouro, ouro”, e a Larissa veio falar comigo para mantermos a calma, que ainda não tinha acabado. Mas eu nem estava escutando. Estávamos muito focadas - disse Juliana, que, apesar da torcida contra, ficou à frente das arquibancadas e bateu palmas para a festa.
Dupla com maior número de conquistas no circuito mundial, Juliana e Larissa conseguiram repetir o feito de 2007, no Rio de Janeiro. Larissa foi além. Conquistou sua terceira medalha na história dos Jogos – havia sido bronze, em Santo Domingo, ao lado da antiga parceira, Ana Richa.
Final do vôlei de praia, com as brasileiras Juliana e Larissa (Foto: Divulgação / VIPCOMM)As brasileiras Juliana e Larissa conquistam o ouro dos Jogos Pan-Americanos (Foto: Divulgação / VIPCOMM)
A dupla brasileira começou bem. Após ponto de ataque pelo meio de Juliana, um ace de Larissa abriu 2/0 para as brasileiras. Incentivadas pela torcida, as mexicanas conseguiram encostar e deixaram o jogo equilibrado. Aos poucos, no entanto, a dupla visitante conseguiu se impor.
Após abrir 16/12 no placar, Juliana e Larissa mantiveram a vantagem de, no mínimo, quatro pontos. Com um toque de Bibiana na rede, as brasileiras fecharam o set em tranquilos 21/15.
O segundo set começou complicado. À base da força, Bibiana e Mayra abriram 4/0 no placar e animaram ainda mais a torcida mexicana. Juliana e Larissa, porém, buscaram a diferença e empataram a partida em 11 a 11.
Final do vôlei de praia, com as brasileiras Juliana e Larissa (Foto: Divulgação / VIPCOMM)Bibiana Candelas no bloqueio sobre Juliana na
final do vôlei de praia (Foto: Divulgação/VIPCOMM)
Com bloqueio espetacular de Juliana, a parceria verde-amarela fez 14/13 e conseguiu ficar em vantagem pela primeira vez no set. As duplas se revezaram à frente do placar, mas, após ótima bola de Larissa no fundo de quadra, as brasileiras fizeram 20/19.
No saque forçado, Larissa mandou a bola para fora e ficou tudo igual de novo. Depois de dois pontos para cada lado, a dupla mexicana conseguiu colocar a bola no chão brasileiro outras duas vezes e fechou o set: 24/22.
No terceiro e decisivo set, as mexicanas abriram 4 a 1, com Juliana e Larissa falhando muito no ataque. A gigante Bibiana, após longo rali, fez 6/2 em linda deixadinha, para delírio da torcida. As brasileiras não demoraram a reagir. Mesmo abusando dos erros de recepção, elas diminuíram a vantagem e empataram o jogo em 13 a 13.
A partir daí, foi emoção pura. As duplas se alternaram na dianteira do placar e perderam inúmeras chances de fechar o jogo (chegaram a empatar em 20 a 20, com dois match points desperdiçados pelas brasileiras). Após bola de graça das mexicanas, no entanto, Juliana tocou no corredor e selou a sofrida vitória verde-amarela por 2 sets a 1. A gritaria da torcida, então, se transformou em palmas para mais um título das hexacampeãs mundiais.


22/10/2011 21h00

Alison e Emanuel superam 'jogo de 

xadrez' no caminho até ouro no México

Para levar o título em Puerto Vallarta, dupla precisou derrotar rivais desconhecidos

Por João Gabriel RodriguesDireto de Puerto Vallarta, México
No caminho até o ouro, um jogo de xadrez. Com poucas duplas conhecidas nas chaves dos Jogos Pan-Americanos, Alison e Emanuel precisaram lidar com surpresas. Não sem uma queda. A derrota para a dupla cubana na fase classificatória, no entanto, ligou o alerta. Mais concentrados, os dois foram deixando os rivais pelo caminho até a final, neste sábado, onde superaram os venezuelanos e conquistaram o título.
Alison e Emanuel vôlei de praia pan-americano guadalajara (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)Alison e Emanuel vôlei de praia pan-americano guadalajara (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)
- Hoje (sábado), conseguimos nos impor desde o início. Mas não conhecíamos muitos dos jogadores. A derrota para a dupla de Cuba acendeu um ponto de atenção. Foi um jogo de xadrez, passamos a entrar mais ligados – afirmou Alison.
Emanuel afirmou que não conhecer os venezuelanos na final atrapalhou um pouco no início. Mas outro fator que dificultou foi a areia dura de Puerto Vallarta.
- Poucos dos jogadores atuam no Circuito Mundial, então dificulta. Mas o que também atrapalhou foi a areia muito dura. Isso afeta um pouco o nosso estilo de jogo.
A partida final contra Hernández e Mussa, porém, foi uma das mais completas da dupla. Segundo Emanuel, os dois conversaram antes da final por um pacto pelo título.
- Hoje, conversamos antes do jogo, para entrar 100% no jogo. A gente queria muito o título. O quadro de medalhas está muito acirrado e queríamos ajudar o Brasil – afirmou Emanuel.
21/10/2011 16h23

 

Após sofrerem 'virada inédita', Alison e 

Emanuel comemoram vaga na final

Jogador capixaba reconhece queda de rendimento no segundo set e ressalta importância de paranaense na partida: 'Ele conseguiu manter a calma'

Por João Gabriel RodriguesDireto de Puerto Vallarta, México
Emanuel e Alisson (Foto: Washington Alves / Inovafoto / COB)Alison faz a recepção e Emanuel apenas observa
(Foto: Washington Alves / Inovafoto / COB)
O sol, o barulho e a garra da dupla mexicana. Para chegar à final dos Jogos Pan-Americanos, Alison e Emanuel precisaram superar uma série de adversários. Não sem um susto. Com 17 a 11 no placar, a dupla brasileira viu Miramontes e Virgen crescerem à base dos gritos da arquibancada e forçarem um terceiro set. Após retomar a tranquilidade e confirmar a vitória ao lado do parceiro, Alison reconheceu a queda de rendimento na segunda parcial.
- Eles não desistiram em momento nenhum, têm um time muito aguerrido. O Emanuel manteve a calma. Eu fiquei fora de jogo, perdido, porque estávamos com 17/11 no placar e eles viraram. A torcida também era muito aguerrida. Nunca tínhamos tomado uma virada dessas no Circuito Mundial.
Mais experiente, Emanuel ajudou Alison a se reencontrar no segundo set. Para o jogador, que já tem uma medalha de ouro em Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, em 2007, diz que, nessas horas, o atleta tem de saber cadenciar a partida.
- Já passei por isso diversas vezes. Perdi muitos jogos assim, mas também ganhei. Nessas horas, tem de cadenciar a partida. Se estamos tendo problemas físicos, temos de focar ainda mais no jogo e saber controlar.
Para Emanuel, a torcida mexicana também permitiu que a dupla rival conseguisse se recuperar na partida.
- Estávamos focados no Virgen, que estava entregando alguns pontos, estava sentindo o cansaço. Mas, quando a torcida começou a fazer barulho, a incentivar, ele cresceu muito. Mas tudo tem um limite. Ele acabou cansando e conseguimos nos recuperar no terceiro set.
Na decisão, neste sábado, os brasileiros vão encarar uma dupla venezuelana. Igor Hernandez e Farid Mussa venceram os argentinos Etchegaray e Suárez por 2 sets a 1, parciais 19/21, 21/16 e 15/12 e também se se classificaram para a final.

20/10/2011 15h46

Alison e Emanuel batem uruguaios 

e garantem lugar nas semifinais

Dupla brasileira terá mexicanos como rivais na briga por um lugar na final

Por GLOBOESPORTE.COMPuerto Vallarta, México
Williman e Zanotta eram nomes desconhecidos para Alison e Emanuel. Por isso, os campeões mundiais sabiam que teriam de se adaptar ao jogo deles durante a partida. Nesta quinta-feira, sem nada a perder, os uruguaios conseguiram equilibrar as ações no início do confronto, válido pelas quartas de final do torneio de vôlei do Pan. Mas a dupla brasileira teve tranquilidade para tomar as rédeas, se impôr, e avançar às semifinais, em Puerto Vallarta: 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/13.
Alison e Emanuel  (Foto: EFE)Alison e Emanuel seguem firmes na briga pelo título dos Jogos Pan-Americanos (Foto: EFE)
A briga por um lugar na final será contra os representantes da casa, os mexicanos Aldo Miramontes e Juan Ramón Virgen, nesta sexta, a partir das 14h (de Brasília). Eles venceram os cubanos Sergio Reynaldo Gonzalez e Karell Piña, responsáveis pela única derrota de Alison/Emanuel na primeira fase de competição, por 2 sets a 1 (19/21, 21/16 e 15/12). Na outra semifinal, os argentinos Etchegaray e Suarez enfrentam os venezuelanos Hernandez e Mussa.
- Houve um "torneio-aquecimento" antes de começar a competição aqui, quando jogamos contra eles. Foi nosso único confronto. Desde que perdemos para os cubanos, e eu não joguei bem, que todas as duplas têm forçado o jogo em cima de mim. Imagino que os mexicanos farão o mesmo. É bom porque estou ganhando cada vez mais confiança. E também para poupar um pouco o Emanuel, que é mais velho - brincou Alison.
O jogo
Se não conseguia passar pelo bloqueio de Alison, Williman e Zanotta tratavam de encontrar outros espaços para poder conseguir manter a partida equilibrada. Tiravam proveito também dos erros cometidos pelos adversários para poder manter tudo empatado: 9/9. Dali em diante, os brasileiros despertaram. E ficou difícil para os uruguaios conseguirem defender os ataques potentes de Alison e Emanuel: 21/16.
A fragilidade dos rivais ficou visível no set seguinte. Alison virou muralha para os rivais. Emanuel  mostrou-se atento na cobertura. A dupla uruguaia se perdia e quando olhou o placar já tinha sete pontos de desvantagem: 14/6. Não havia mais tempo ou força para tentar qualquer reação.


Por Orady Vieira
Curitiba/Pr



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