24/12/2011 00h01
Relógio fará contagem regressiva dos
F A L T A M = '900 - D I A S'
mil dias para Copa 2014 em Salvador
Equipamento começa a funcionar na manhã
desta sexta, no Dique do Tororó.
Em forma de berimbau, estrutura foi montada
em frente à Arena Fonte Nova.
Relógio foi instalado em frente à Arena Fonte Nova
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
BlogSports = Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de
S P O R T S
Copa do Mundo de Vôlei Masculino/2011 - Japão
Seleção brasileira ignora a ausência do lesionado Dante e supera o forte
Giba comanda, Brasil bate o Japão na
Copa e leva última vaga para Londres
Seleção fura defesa nipônica e, nos critérios de desempate, passa
a Itália e garante ida às Olimpíadas. Triunfo teve parciais de 25/21,
25/19 e 25/22. Faltam 920 dias.
O título já era da Rússia, e o dever de casa italiano bem feito colocou o Brasil sob pressão. Dentro de quadra, a seleção teve a paciência necessária para furar a defesa japonesa e, comandada por Giba – que chegou a pedir moderação a Bernardinho nas broncas -, venceu por 3 set a 0, em parciais de 25/21, 25/19 e 25/22. O resultado fez a equipe somar 24 pontos e, nos critérios de desempate, terminar a Copa do Mundo na terceira posição. Pouco para o time favorito e campeão nas duas últimas edições, mas o suficiente para carimbar o passaporte para os Jogos de Londres-2012.
- Tivemos que controlar a pressão e a ansiedade de ter que enfrentar Irã, Polônia e Japão sem poder errar. Foram três jogos com a corda no pescoço, mas garantimos a vaga olímpica e isso é o mais importante. O Brasil vai estar em Londres e, mais uma vez, mostramos que o grupo tem muita garra e superação - disse Bruninho.
A campanha brasileira no Japão teve oito vitórias em 11 jogos. O time verde e amarelo foi o único a vencer a campeã Rússia (a Polônia levou a outra vaga para as Olimpíadas), mas perdeu para Itália, Cuba e Sérvia.
Satisfeito com a mudança de postura na véspera, Bernardinho optou por escalar Bruninho no lugar de Marlon. O início em quadra, porém, não foi dos melhores, e o Japão abriu 2 a 0. Com Sidão pelo meio e Vissotto na bola de segurança, a seleção assumiu a ponta. O técnico Tatsuya Ueta parou a partida, mas a pausa deu gás ao time verde e amarelo, que chegou com 16/12 à segunda parada técnica. Giba foi infeliz em dois lances, mas Murilo e Vissotto ampliaram a vantagem para seis pontos. Quando o saque japonês ameaçou preocupar, o treinador brasileiro parou o jogo. A equipe precisou de paciência para passar pelos rallys, e Giba fez 25/21 com um belo ataque na diagonal.
No segundo set, o primeiro ponto foi do Brasil, mas uma série de bloqueios simples deixou o Japão com 4/1 no marcador. Bernardinho deu a bronca, mas a defesa nipônica ainda segurou a vantagem por algum tempo. O empate temporário veio em um bloqueio de Lucão, mas Fukuzawa e Shimizu, sempre em jogadas de velocidade, trataram de recuperar a dianteira. Quando os rivais alcançaram 14/10, o treinador brasileiro gastou o segundo tempo técnico.
No retorno à quadra, Bernardinho reclamou mesmo com o ponto a favor do Brasil. Giba assumiu o papel de líder e pediu moderação ao treinador nos comentários. Théo, que entrou com Marlon na inversão, fez três pontos decisivos, dois deles no bloqueio. Com potência e técnica no ataque, uma defesa espetacular e um grande serviço, Giba levantou o grupo e confirmou a virada. O placar, que antes era de 19/17 a favor do time nipônico, foi fechado pelo ponteiro em 25/19.
A terceira parcial começou com o Brasil na frente, com Murilo e Sidão de alternando nos pontos. Do outro lado, Shimizu evitou que o placar deslanchasse logo de cara. Aos poucos, porém, o time da casa foi cedendo. Bruninho, em boa partida, rodou a bola e fez todos os atacantes pontuarem. Um erro da arbitragem deu um ponto de graça ao Japão, que marcou outro na sequência e encurtou a desvantagem para dois pontos. A partida ganhou contornos emocionantes, Sidão mostrou eficiência junto à rede, e Lucão carimbou o passaporte do grupo: 25/22.
Rússia bate a Polônia e leva o título
A terceira parcial começou com o Brasil na frente, com Murilo e Sidão de alternando nos pontos. Do outro lado, Shimizu evitou que o placar deslanchasse logo de cara. Aos poucos, porém, o time da casa foi cedendo. Bruninho, em boa partida, rodou a bola e fez todos os atacantes pontuarem. Um erro da arbitragem deu um ponto de graça ao Japão, que marcou outro na sequência e encurtou a desvantagem para dois pontos. A partida ganhou contornos emocionantes, Sidão mostrou eficiência junto à rede, e Lucão carimbou o passaporte do grupo: 25/22.
Rússia bate a Polônia e leva o título
Convidada pela Federação Internacional de Vôlei, a Rússia honrou a oportunidade e sagrou-se campeã da Copa do Mundo ao vencer a Polônia no tie-break (parciais de 25/22, 23/25, 25/22, 17/25 e 17/15). A campanha russa contou com 10 vitórias eapenas uma derrota, justamente para o Brasil. Os russos também levantaram o caneco em 1999 e, quando integravam a extinta União Soviética, em 1965, 1977, 1981 e 1991.
Confira os resultados deste domingo
Polônia 2 x 3 Rússia (25/23, 23/25, 25/22, 17/25 e 17/15)
Cuba 3 x 1 Egito (26/24, 23/25, 25/23 e 25/20)
Argentina 3 x 0 China (25/23, 31/29 e 25/18)
Irã 1 x 3 Itália (25/13, 25/17, 20/25 e 25/18)
Sérvia 3 x 0 Estados Unidos (25/23,25/17 e 25/19)
Japão 0 x 3 Brasil (25/21, 25/19 e 25/22)
Cuba 3 x 1 Egito (26/24, 23/25, 25/23 e 25/20)
Argentina 3 x 0 China (25/23, 31/29 e 25/18)
Irã 1 x 3 Itália (25/13, 25/17, 20/25 e 25/18)
Sérvia 3 x 0 Estados Unidos (25/23,25/17 e 25/19)
Japão 0 x 3 Brasil (25/21, 25/19 e 25/22)
Veja como ficou a classificação final
1º - Rússia 29 e 11 (10)
2º - Polônia 26 e 11 (8)
3º - Brasil 24 e 11 (8)
4º - Itália 24 e 11 (8)
5º - Cuba 20 e 11 (7)
6º - EUA 16 e 11 (6)
7º - Argentina 16 e 11 (5)
8º - Sérvia 15 e 11 (5)
9º - Irã 12 e 11 (5)
10º - Japão 8 e 11 (2)
11º - China 5 e 11 (1)
12º - Egito 3 e 11 (1).
1º - Rússia 29 e 11 (10)
2º - Polônia 26 e 11 (8)
3º - Brasil 24 e 11 (8)
4º - Itália 24 e 11 (8)
5º - Cuba 20 e 11 (7)
6º - EUA 16 e 11 (6)
7º - Argentina 16 e 11 (5)
8º - Sérvia 15 e 11 (5)
9º - Irã 12 e 11 (5)
10º - Japão 8 e 11 (2)
11º - China 5 e 11 (1)
12º - Egito 3 e 11 (1).
Na raça, Brasil vira sobre a Polônia e fica
a um passo da vaga para Londres
Entrada de Bruno incendeia a equipe nacional, que parte da derrota por
2 sets a 0 para um consagrador triunfo na Copa do Mundo do Japão
Foi uma virada sensacional. Após estar perdendo por 2 sets a 0, o Brasil contou com a inspirada entrada de Bruninho para reverter a desvantagem no placar e superar a Polônia no tie-break (parciais de 18/25, 21/25, 25/18, 25/19 e 15/12). A vitória por 3 a 2, em partida válida pela penúltima rodada da Copa do Mundo, deixou a seleção muito próxima da classificação para Londres-2012. Para carimbar definitivamente o passaporte sem depender do resultado da Itália, basta vencer o Japão por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1, às 7h20m (horário de Brasília) deste domingo.
No embate que decidirá o campeão do torneio, a Polônia encara a Rússia. Os russos levantaram o caneco em 1999 e, quando integravam a extinta União Soviética, em 1965/77/81/91, enquanto os poloneses buscam sua primeira conquista.
No embate que decidirá o campeão do torneio, a Polônia encara a Rússia. Os russos levantaram o caneco em 1999 e, quando integravam a extinta União Soviética, em 1965/77/81/91, enquanto os poloneses buscam sua primeira conquista.
Equilíbrio foi a tônica dos primeiros movimentos da partida. As equipes pontuaram alternadamente até a Polônia virar após ace de Bartman e ir para a primeira parada técnica com 8/6 a seu favor. Único rival direto da Rússia na disputa pelo título, o time polonês, beneficiado por um passe quase perfeito, passou a impor um ritmo muito forte, ampliando a vantagem e fechando a parcial por incontestáveis 25/18.
O Brasil começou melhor o segundo set, colocando 4/2, porém logo cedeu à reação do adversário, que tomou à frente na contagem: 5/4. Mesmo errando muito no saque, o time nacional tentava tornar o duelo parelho, retardando o avanço polonês. Mas na segunda parada técnica, a equipe europeia já tinha dois pontos de vantagem (16/14).
A Polônia confirmou a supremacia selando em 25/21, já garantindo matematicamente uma vaga para Londres (chegava aos 25 pontos e não poderia mais ser alcançada pela Itália que, no máximo, chegaria a 24) e evitando que os russos comemorassem já neste sábado o título da Copa do Mundo.
Com muito mais confiança e acertos, a Polônia foi com tudo para a terceira parcial e colocou 13/9 no marcador. Na base da raça, o time do Brasil, contagiado pela entrada do levantador Bruno e o excelente desempenho de Leandro Vissotto, reagiu, igualou e virou a contagem para 14/13. O bloqueio brasileiro cresceu - Bruninho conseguiu três pontos quase consecutivamente- e, com ele, toda a equipe comandada por Bernardinho, que fechou em 25/18.
Revitalizada, a seleção entrou forte para o quarto set em busca do empate. Com a recepção mais equilibrada, conseguiu se impor abrindo dois pontos de frente (12/10, 15/13), mas um saque de Kurek deixou tudo igual em 15. Bruno, no entanto, tratou de voltar a incendiar o time. Com atuação espetacular, o levantador mostrou competência também nos ataques e, com um bloqueio de Dante, o Brasil encerrou a parcial em 25/19, levando a decisão para o tie-break.
Jogando com o coração, a equipe verde e amarela comandou o set decisivo e, confirmando a superação vista a partir do terceiro set, venceu por 15/12 a parcial decisiva. Com a virada espetacular sobre os poloneses, ficou a um passo dos Jogos Olímpicos de Londres.
A equipe brasileira iniciou o duelo com Marlon, Giba, Murilo, Leandro Vissotto, Sidão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Dante, Théo e Bruno.
Confira os demais resultados deste sábado
Rússia 3 x 0 Irã (31/29, 25/21 e 25/18);
Sérvia 3 x 1 China (24/26, 25/18, 25/19 e 15/12);
Argentina 3 x 0 Egito (25/20, 25/21 e 25/17);
Itália 3x0 Japão (25/22, 26/24 e 25/22);
Cuba x EUA
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º - Rússia 27 e 10 (9)
2º - Polônia 25 e 10 (8)
3º - Brasil 21 e 10 (7)
4º - Itália 21 e 10 (7)
5º - Cuba 16 e 9 (6)
6º - EUA 14 e 9 (5)
7º - Argentina 13 e 10 (4)
8º - Irã 12 e 10 (5)
9º - Sérvia 12 e 10 (4)
10º - Japão 8 e 9 (2)
11º - China 5 e 10 (1)
12º - Egito 3 e 9 (1)
Jogando com o coração, a equipe verde e amarela comandou o set decisivo e, confirmando a superação vista a partir do terceiro set, venceu por 15/12 a parcial decisiva. Com a virada espetacular sobre os poloneses, ficou a um passo dos Jogos Olímpicos de Londres.
A equipe brasileira iniciou o duelo com Marlon, Giba, Murilo, Leandro Vissotto, Sidão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Dante, Théo e Bruno.
Confira os demais resultados deste sábado
Rússia 3 x 0 Irã (31/29, 25/21 e 25/18);
Sérvia 3 x 1 China (24/26, 25/18, 25/19 e 15/12);
Argentina 3 x 0 Egito (25/20, 25/21 e 25/17);
Itália 3x0 Japão (25/22, 26/24 e 25/22);
Cuba x EUA
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º - Rússia 27 e 10 (9)
2º - Polônia 25 e 10 (8)
3º - Brasil 21 e 10 (7)
4º - Itália 21 e 10 (7)
5º - Cuba 16 e 9 (6)
6º - EUA 14 e 9 (5)
7º - Argentina 13 e 10 (4)
8º - Irã 12 e 10 (5)
9º - Sérvia 12 e 10 (4)
10º - Japão 8 e 9 (2)
11º - China 5 e 10 (1)
12º - Egito 3 e 9 (1)
Sem sustos, Brasil vence bem o Irã e
volta ao G-3 na Copa do Mundo
Seleção deixa para trás a derrota para Sérvia, chega ao sexto triunfo na competição e se mantém firme na luta por uma vaga para Londres 2012.
Faltam 922 dias.
Jogando com tranquilidade e autoridade, o Brasil derrotou facilmente o Irã por 3 a 0 (parciais de 25/20, 25/18 e 25/16), nesta sexta-feira, no Yoyogi National Stadium (Tóquio), e alcançou sua sexta vitória em nove jogos pela Copa do Mundo que está sendo disputada no Japão. O resultado serviu de recuperação para o time nacional (inesperadamente derrotado para a Sérvia, na terça), que volta integrar a zona de classificação para Londres 2012.
Com a derrota de virada dos italianos para os líderes poloneses, a seleção reassumiu a terceira colocação após o término da nona rodada, colocando-se na posição limite para uma das vagas aos Jogos Olímpicos do ano que vem (o Brasil chegou aos 19 pontos, cinco a menos que a Polônia e a dois da Rússia, que encara o Japão nesta sexta). A Itália somou um com a derrota por 3 a 2 e tem agora 18, caindo para a quarta colocação.
O próximo compromisso do time brasileiro será na madrugada de sábado (4 horas, com transmissão da globo e do Sportv), contra a Polônia, que perdera somente uma partida até o momento no torneio, e surpreendentemente para o Irã, facilmente batido nesta sexta. Com destacado desempenho no torneio, os iranianos, por sua vez, duelarão com a vice-líder Rússia.
Bem concentrado, o Brasil foi para a primeira parada técnica com a vantagem de 8/4 e seguiu comandando com folga o placar no set inicial. Comandados por Giba, os brasileiros fizeram 17/11, 22/16 e, apesar de uma ligeira reação iraniana, fecharam a parcial em 25/20.
Aproveitando-se do bom desempenho de Hamzeh Zarini, a equipe asiática começou com ímpeto o segundo set, fazendo 3/1, 6/3 e 8/6. Mesmo com erros de saque e ataque, a seleção virou o marcador em 12/11 e abriu.para 16/11. Mostrando paciência e bom volume de jogo, o quadro de Bernardinho definiu em 2518, após bloqueio de Sidão.
Decididos a selar logo sua sexta vitória na Copa do Mundo, os brasileiros foram com tudo para o terceiro set. Amplamente superior, o Brasil cravou 18/9 e finalizou os trabalhos fazendo 25/16, voltando a vencer na competição.
A seleção brasileira iniciou a partida com Marlon, Giba, Sidão, Leandro Vissotto, Murilo, Lucão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Wallace, Gustavo, Bruno.
Confira os demais duelos desta sexta
Sérvia 3 x 1 Egito (25/20, 19/25, 25/20 e 28/26)
Polônia 3 x 2 (17/25, 20/25, 25/23, 25/21 e 15/12)
Cuba 3 x 2 China (25/21, 18/25, 26/28, 25/20 e 15/13)
Rússia x Japão
EUA x Argentina
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
A seleção brasileira iniciou a partida com Marlon, Giba, Sidão, Leandro Vissotto, Murilo, Lucão e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Wallace, Gustavo, Bruno.
Confira os demais duelos desta sexta
Sérvia 3 x 1 Egito (25/20, 19/25, 25/20 e 28/26)
Polônia 3 x 2 (17/25, 20/25, 25/23, 25/21 e 15/12)
Cuba 3 x 2 China (25/21, 18/25, 26/28, 25/20 e 15/13)
Rússia x Japão
EUA x Argentina
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º - Polônia 24 e 9 (8)
2º - Rússia 21 e 8 (7)
3º - Brasil 19 e 9 (6)
4º - Itália 18 e 9 (6)
5º - Cuba 16 e 9 (6)
6º - Irã 12 e 9 (5)
7º - EUA 12 e 8 (4)
8º - Argentina 9 e 8 (3)
9º - Japão 8 e 8 (2)
10º - Sérvia 9 e 9 (3)
11º - China 5 e 9 (1)
12º - Egito 3 e 9 (1)
2º - Rússia 21 e 8 (7)
3º - Brasil 19 e 9 (6)
4º - Itália 18 e 9 (6)
5º - Cuba 16 e 9 (6)
6º - Irã 12 e 9 (5)
7º - EUA 12 e 8 (4)
8º - Argentina 9 e 8 (3)
9º - Japão 8 e 8 (2)
10º - Sérvia 9 e 9 (3)
11º - China 5 e 9 (1)
12º - Egito 3 e 9 (1)
Brasil abusa dos erros, perde para a
Sérvia e se enrola na Copa do Mundo
Seleção falha muito no saque e leva 27/25, 20/25, 25/20 e 25/22 no placar
O repertório de erros foi vasto e ofuscou o lampejo solitário no segundo set. Com 32 falhas ao longo do jogo, grande parte delas no saque, o Brasil foi superado pela Sérvia e se complicou na Copa do Mundo. A equipe europeia, que não tem mais pretensões no torneio, contou com grandes atuações do capitão Miljkovic e de Nikic para vencer por 3 sets a 1 (parciais de 27/25, 20/25, 25/20, 25/22) e tumultuar ainda mais a campanha brasileira no Japão. Na quarta posição, o time verde e amarelo deixa temporariamente a zona de classificação para os Jogos de Londres, em 2012.
O Brasil disputará a quarta e última fase em Tóquio. O próximo desafio será na madrugada de sexta-feira, contra o Irã. Em seguida, os adversários serão Polônia e Japão.
Seleção erra a mão no saque
A seleção começou a partida com Marlon, Giba, Murilo, Lucão, Sidão, Leandro Vissotto e o líbero Serginho. Afobada e com muitos erros, sobretudo no saque, a equipe verde e amarela viu a Sérvia chegar com três pontos de vantagem na segunda parada técnica. Quando os rivais alcançaram 24/22, o Brasil se aproveitou de um ataque para fora e uma pisada na linha de três metros para empatar. Em uma cortada de Vissotto para fora, porém, os europeus fecharam em 27/25.
No segundo set, a bronca de Bernardinho surtiu efeito em quadra. A seleção abriu 3 a 0, e os rivais pediram tempo. Os erros sérvios foram se acumulando e dando ainda mais vantagem ao Brasil. Após a segunda parada técnica, Bruninho e Théo entraram nas vagas de Marlon e Vissotto. Com a boa sequência de Miljkovic no saque no fim da parcial, o treinador brasileiro parou o jogo e lançou Wallace para igualar a partida: 25/20.
O Brasil abriu a terceira etapa na frente, mas sofreu a virada em dois erros seguidos de contra-ataque. As falhas em série, principalmente - e novamente - no saque, deixaram a Sérvia com folga no placar na segunda parada técnica. Um a um, os brasileiros foram parados em bloqueios simples de Nikic e Miljkovic e viram mais um set escapar: 25/20.
A seleção voltou à quadra no quarto set com Bruninho e Wallace nas vagas de Marlon e Vissotto. Quando a Sérvia fez 6 a 4, Bernardinho também colocou Rodrigão na rede no lugar de Sidão. As alterações não surtiram o efeito esperado, e a eficiência de Miljkovic e Nikic desequilibrou os brasileiros emocionalmente. Com Théo, o time verde e amarelo reagiu e reduziu a desvantagem de cinco para apenas um ponto. O treinador sérvio parou o jogo e esfriou a reação, e os rivais marcaram 24/20. Bernardinho também pausou a partida e roubou mais dois pontos, mas Mljkovic fechou a conta: 25/22.
Veja o resultado dos outros jogos desta terça:
Rússia 3 x 1 Cuba (25/23, 25/27, 25/18 e 25/12) - veja os pontos finais no vídeo ao lado
Polônia 3 x 0 Egito (25/21, 26/24 e 25/21)
Itália 3 x 1 Argentina (34/36, 25/20, 25/19 e 25/20)
China 3 x 0 Irã (25/19, 25/19 e 25/17)
EUA 3 x 0 Japão (39/37, 25/16 e 25/15)
Itália 3 x 1 Argentina (34/36, 25/20, 25/19 e 25/20)
China 3 x 0 Irã (25/19, 25/19 e 25/17)
EUA 3 x 0 Japão (39/37, 25/16 e 25/15)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º - Polônia 22 e 8 (7)
2º - Rússia 21 e 8 (7)
3º - Itália 17 e 8 (6)
4º - Brasil 16 e 8 (5)
5º - Cuba 14 e 8 (5)
6º - Irã 12 e 8 (5)
7º - EUA 12 e 8 (4)
8º - Argentina 9 e 8 (3)
9º - Japão 8 e 8 (2)
10º - Sérvia 6 e 8 (2)
11º - China 4 e 8 (1)
12º - Egito 3 e 8 (1)
2º - Rússia 21 e 8 (7)
3º - Itália 17 e 8 (6)
4º - Brasil 16 e 8 (5)
5º - Cuba 14 e 8 (5)
6º - Irã 12 e 8 (5)
7º - EUA 12 e 8 (4)
8º - Argentina 9 e 8 (3)
9º - Japão 8 e 8 (2)
10º - Sérvia 6 e 8 (2)
11º - China 4 e 8 (1)
12º - Egito 3 e 8 (1)
Cuba impõe ao Brasil a segunda
derrota na Copa do Mundo: 3 a 2
Seleção mostra outra atitude em relação ao jogo contra a Argentina,
sai na frente no placar, mas sofre a virada e é derrotada no quinto set
A discussão entre Serginho e Bernardinho no último domingo, durante o jogo contra a Argentina, parece ter deixado uma lição para o Brasil. Nesta segunda-feira, diante de Cuba, a equipe entrou com uma outra atitude em quadra. O problema é que do outro lado estava uma seleção com mais repertório e apenas vibração não era suficiente para derrotá-los.
Em uma batalha de 1h59m, a equipe brasileira perdeu por 3 a 2 (17/25, 25/22, 25/23, 20/25 e 15/12) sofreu sua segunda derrota na competição e viu as chances de conquistar o título ficarem cada vez menores. De consolo, o ponto conquistado que mantém o time na terceira colocação. Agora, são 16 contra 19 da líder Polônia, que venceu os EUA em sets diretos.
Em uma batalha de 1h59m, a equipe brasileira perdeu por 3 a 2 (17/25, 25/22, 25/23, 20/25 e 15/12) sofreu sua segunda derrota na competição e viu as chances de conquistar o título ficarem cada vez menores. De consolo, o ponto conquistado que mantém o time na terceira colocação. Agora, são 16 contra 19 da líder Polônia, que venceu os EUA em sets diretos.
- O time lutou e fez uma boa partida, de alto nível. Jogamos de uma forma correta. Só precisamos ter um pouco mais de atenção em algumas situações de dificuldades, com bolas ruins, para não enfrentar e conceder os pontos de bloqueios. Precisamos trabalhar um pouco mais a bola, tocar e deixar que eles também se atrapalhem um pouco mais -comentou Bernardinho.
Giba foi o grande destaque da seleção brasileira, com 21 pontos. O nome do jogo, porém, foi o cubano Hernández, que após um início de jogo abaixo da crítica, se recuperou a partir da segunda parcial e terminou a partida com 22 pontos.
Giba foi o grande destaque da seleção brasileira, com 21 pontos. O nome do jogo, porém, foi o cubano Hernández, que após um início de jogo abaixo da crítica, se recuperou a partir da segunda parcial e terminou a partida com 22 pontos.
A equipe brasileira nem terá tem tempo para lamentar a derrota, já que volta à quadra nesta terça-feira, às 7h20 (horário de Brasília) para mais um jogo difícil, desta vez, contra a Sérvia. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV.
- Foi um jogo muito igual. Fomos efetivamente um time. Depois dos jogos contra Rússia e Estados Unidos, essa foi a nossa melhor partida. Agora, temos que recuperar as energias para a partida decisiva de amanhã, contra a Sérvia - afirmou Bernardinho.
O Brasil entrou no jogo a mil por hora. Logo no primeiro ponto, Murilo acertou um belo saque, dificultou a recepção cubana e Giba acabou parando Hernández no bloqueio. Na sequência, foi a vez de Sidão segurar o camisa 19 cubano e Leandro Vissotto, com um ace, colocar 4/2 no placar.
Os três lances deixaram claro o que viria pela frente: Cuba com dificuldade para fazer o passe e sendo parada pela muralha brasileira. Só no primeiro set foram oito pontos de bloqueio. Hernández, principal nome da equipe caribenha ao lado de León, não conseguia virar uma bola e foi substituído com 12/6. Em desvantagem, a jovem seleção se abateu e permitiu que o Brasil deslanchasse e fizesse 25/17.
Os três lances deixaram claro o que viria pela frente: Cuba com dificuldade para fazer o passe e sendo parada pela muralha brasileira. Só no primeiro set foram oito pontos de bloqueio. Hernández, principal nome da equipe caribenha ao lado de León, não conseguia virar uma bola e foi substituído com 12/6. Em desvantagem, a jovem seleção se abateu e permitiu que o Brasil deslanchasse e fizesse 25/17.
Na segunda parcial, a história do jogo começou a mudar. Quem passou a encaixar bons saques foi Cuba, que viu Hernández voltar a quadra com uma outra postura. A recuperação brasileira só veio na metade do set, quando Marlon começou a acionar os meios-de-rede Lucão e Sidão. A dupla fez quatro pontos e transformou um 17/14 em um 19/18. A igualdade chegou em erro de León pela entrada de rede, e a virada em um ace de Murilo. Mas a reação de nada adiantou quando o mesmo Lucão errou um bloqueio e um ataque: 25/22.
Na base da empolgação, Cuba voltou com tudo para o terceiro set. Foram três bloqueios certeiros até a primeira parada técnica (8/3), mesmo número de pontos no fundamento que a equipe havia obtido em dois sets. Mas, em seguida, o jogo entrou em uma gangorra. Os cubanos, que chegaram a ter 15/10, erraram muito e permitiram o empate em 15. Depois, foi a vez dos brasileiros não acompanharem os ataques de Hernández e verem os rivais abrirem 21/17. No fim, ainda houve uma nova aproximação no placar, interrompida com um saque na rede de Vissotto: 25/23.
A irritação de Bernardinho com o erro do oposto foi tão grande que ele não retornou para o quarto set. Wallace assumiu o posto. Bruninho também entrou no lugar de Marlon. Porém, o fator determinante para o Brasil voltar ao jogo foi a participação de Giba. O ponteiro, que havia feito sete pontos só no primeiro set e acabou pouco acionado nas duas parciais seguintes, chamou a responsabilidade. A cada ponto, um sorriso e uma instrução para os companheiros. No fim, um 25/20 que levou a partida para o tie-break.
No desempate, a tensão tomou conta dos dois lados. A cada ponto brasileiro, os cubanos reclamavam com a arbitragem e tentavam desestabilizar os adversários. A tática deu certo e, logo de cara, Wallace foi alvo de um bloqueio simples (4/2). O Brasil bem que tentou correr atrás do resultado, mas erros infantis acabaram minando as chances da seleção. A falha mais gritante veio com Murilo, que pisou na linha durante um saque quando a partida estava 8/8. E quando Théo foi bloqueado por Díaz e Cuba abriu três pontos, só restou aos caribenhos administrarem a vantagem e fechar em 15/12.
No desempate, a tensão tomou conta dos dois lados. A cada ponto brasileiro, os cubanos reclamavam com a arbitragem e tentavam desestabilizar os adversários. A tática deu certo e, logo de cara, Wallace foi alvo de um bloqueio simples (4/2). O Brasil bem que tentou correr atrás do resultado, mas erros infantis acabaram minando as chances da seleção. A falha mais gritante veio com Murilo, que pisou na linha durante um saque quando a partida estava 8/8. E quando Théo foi bloqueado por Díaz e Cuba abriu três pontos, só restou aos caribenhos administrarem a vantagem e fechar em 15/12.
Confira os duelos desta segunda
Rússia 3 x 0 Argentina (25/23, 25/22 e 25/19)
Irã 3 x 0 Egito (25/18, 25/21 e 25/15)
Polônia 3 x 0 EUA (25/15, 25/20 e 25/18)
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Rússia 3 x 0 Argentina (25/23, 25/22 e 25/19)
Irã 3 x 0 Egito (25/18, 25/21 e 25/15)
Polônia 3 x 0 EUA (25/15, 25/20 e 25/18)
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Brasil vence a Argentina com direito a
bronca de Serginho em Bernardinho
Seleção vence em sets diretos (25/22, 25/20 e 25/21), mas não atua bem. Partida fica marcada por discussão entre líbero e treinador na segunda parcial
As arquibancadas estavam cheias no ginásio de Hamamatsu, um dos redutos de brasileiros no Japão. Na quadra, a comissão técnica não queria repetir o erro cometido contra a China e escalou os titulares. Cenário perfeito para o Brasil voltar aos eixos na Copa do Mundo. Mas uma discussão no segundo set entre o líbero Serginho e o técnico Bernardinho marcou a vitória por 3 a 0 sobre a Argentina (25/22, 25/20 e 25/21).
O entrevero ocorreu durante uma parada técnica, quando a seleção tinha 16/13 no placar. Normalmente acostumado a distribuir broncas, Bernardinho dessa vez engoliu a seco o desabafo do defensor brasileiro, incomodado com os excessivos erros da equipe.
O jogo
Assim como nas partidas contra a Itália e contra a China, o Brasil não começou bem. Logo de cara, a Argentina fez 2 a 0. Sem Conte, poupado com dores no joelho, as jogadas de ataque se concentravam no oposto Pereyra e no ponteiro Quiroga, que exploravam bem o bloqueio. Sempre que tentava igualar o marcador, os brasileiros cometiam erros infantis. A vantagem no marcador só veio na metade do set (14/13) e se consolidou apenas no primeiro ponto de bloqueio do jogo, quando Giustiniano foi parado na saída de rede (18/15).
Porém, quando tudo parecia se caminhar para um final de set tranquilo, o serviço não entrou, Giba acabou bloqueado por Castellani e Bernardinho foi obrigado a pedir um tempo com o placar marcando 22/22. Nessa hora, Seginho fez as vezes de técnico e deu uma bronca geral. O resultado foi imediato e o Brasil fechou a parcial com três pontos consecutivos.
Assim como nas partidas contra a Itália e contra a China, o Brasil não começou bem. Logo de cara, a Argentina fez 2 a 0. Sem Conte, poupado com dores no joelho, as jogadas de ataque se concentravam no oposto Pereyra e no ponteiro Quiroga, que exploravam bem o bloqueio. Sempre que tentava igualar o marcador, os brasileiros cometiam erros infantis. A vantagem no marcador só veio na metade do set (14/13) e se consolidou apenas no primeiro ponto de bloqueio do jogo, quando Giustiniano foi parado na saída de rede (18/15).
Porém, quando tudo parecia se caminhar para um final de set tranquilo, o serviço não entrou, Giba acabou bloqueado por Castellani e Bernardinho foi obrigado a pedir um tempo com o placar marcando 22/22. Nessa hora, Seginho fez as vezes de técnico e deu uma bronca geral. O resultado foi imediato e o Brasil fechou a parcial com três pontos consecutivos.
No segundo set, quem apareceu foi Leandro Vissotto. Principal pontuador do jogo, com 17, o oposto se aproveitava da baixa estatura dos argentinos para atacar. Além disso, anotou pontos de saque e bloqueio, fundamentos que a seleção não foi bem. Só que do lado de fora da quadra, quem se destacava era Serginho. Quando a seleção abriu 16/13 e tudo parecia se tranquilizar, ele cobrou o técnico Bernardinho aos berros. Giba bem que tentou afastá-lo, mas viu o companheiro encarar o treinador novamente. E de forma surpreendente, o comandante brasileiro se abateu.
A partir daí, o que se viu foi um Bernardinho atônito. A cada pedido de tempo, apenas acompanhava a conversa dos jogadores. Durante os pontos, à beira da quadra, não passava nenhuma orientação. A reação de Serginho foi tão inesperada que o técnico parecia ter saído completamente do jogo. Mesmo sem a presença ativa do treinador, a seleção se arrumou em quadra e fez 25/20.
Na terceira parcial, o Brasil se mostrou disposto a fechar o jogo o quanto antes e chegou a abrir 17/10. Mas os argentinos em nenhum momento se entregaram. Uma sequência de erros da seleção reduziu a vantagem para 21/18 e depois para 22/20. Foi então que um reserva tratou de esfriar os ânimos dos adversários. João Paulo Bravo impediu o contra-ataque da Argentina com um bloqueio. No fim, 25/21 e a quinta vitória em seis jogos na Copa do Mundo.
A partir daí, o que se viu foi um Bernardinho atônito. A cada pedido de tempo, apenas acompanhava a conversa dos jogadores. Durante os pontos, à beira da quadra, não passava nenhuma orientação. A reação de Serginho foi tão inesperada que o técnico parecia ter saído completamente do jogo. Mesmo sem a presença ativa do treinador, a seleção se arrumou em quadra e fez 25/20.
Na terceira parcial, o Brasil se mostrou disposto a fechar o jogo o quanto antes e chegou a abrir 17/10. Mas os argentinos em nenhum momento se entregaram. Uma sequência de erros da seleção reduziu a vantagem para 21/18 e depois para 22/20. Foi então que um reserva tratou de esfriar os ânimos dos adversários. João Paulo Bravo impediu o contra-ataque da Argentina com um bloqueio. No fim, 25/21 e a quinta vitória em seis jogos na Copa do Mundo.
Nesta segunda-feira, às 4h da manhã (horário de Brasília), o Brasil encara a seleção cubana. A partida terá transmissão ao vivo da TV Globo e do SporTV.
Rússia segue na liderança
É bem verdade que a Sérvia não escalou seus principais jogadores, mas a vitória da seleção russa foi mais fácil do que se esperava. Com um bom saque e 15 pontos de bloqueio em toda a partida, a Rússia fez 3 a 0 (25/16, 25/16 e 25/15). O principal nome da partida foi o capitão da equipe, Taras Khtey, que assinalou 13 pontos. Os russos seguem na liderança da Copa do Mundo, com cinco vitórias em seis jogos.
É bem verdade que a Sérvia não escalou seus principais jogadores, mas a vitória da seleção russa foi mais fácil do que se esperava. Com um bom saque e 15 pontos de bloqueio em toda a partida, a Rússia fez 3 a 0 (25/16, 25/16 e 25/15). O principal nome da partida foi o capitão da equipe, Taras Khtey, que assinalou 13 pontos. Os russos seguem na liderança da Copa do Mundo, com cinco vitórias em seis jogos.
Confira os duelos deste domingo
Rússia 3 x 0 Sérvia (25/16, 25/16 e 25/15)
EUA 3 x 0 Irã (25/15, 27/25 e 25/14)
Rússia 3 x 0 Sérvia (25/16, 25/16 e 25/15)
EUA 3 x 0 Irã (25/15, 27/25 e 25/14)
Com suplentes, Brasil joga mal, passa
sufoco, mas bate China no tie-break
Bernardinho decide poupar titulares e equipe tem atuação
decepcionante. Com o 3 a 2, seleção perde a ponta da Copa do Mundo
Atuando com praticamente toda equipe formada por reservas (dos titulares, somente Murilo e o líbero Serginho começaram a partida), o Brasil teve uma atuação decepcionante, porém derrotou no tie-break a lanterna China por 3 a 2 (23/25, 25/10, 25/18, 19/25 e 15/8), na manhã desta sexta-feira, em Kumamoto, e perde a primeira colocação da Copa do Mundo (Rússia assume a dianteira no critério de desempate). A intenção de Bernardinho foi a de dar ritmo de jogo aos jogadores pouco utilizados até o momento e poupar os principais valores para a sequência da competição, entretanto o treinador quase passa um vexame histórico no Japão.
Agora com quatro vitórias e uma derrota (para a Itália), o Brasil terá como próximo compromisso a Argentina, domingo, em Hamamatsu, novamente às 4 horas (de Brasília) e com transmissão da Globo e do Sportv. A China, por sua vez, perdeu todos os jogos que realizou, mantendo-se na lanterna do torneio. Os chineses, que conseguiram vencer seus primeiros sets justamente no duelo desta sexta, obtiveram seu primeiro ponto e enfrentarão a Polônia, domingo, em Fukuoka.
Com dois pontos a menos que brasileiros e russos, a Polônia enfrenta o fraco Japão no complemento da quinta rodada. Caso vença por 3 a 0 ou 3 a 1, somará mais três na pontuação e assumirá a liderança.
Depois de uma atuação sensacional dos titulares diante da Rússia (com uma vitória categórica por 3 a 0), o time misto do Brasil decepcionou nesta sexta. Errou muito nos primeiros movimentos, principalmente com Theo e Bravo, e chegou a estar perdendo por 16/11. Nem mesmo as boas combinações de Bruninho com o experiente Gustavo fizeram a seleção salvar o set, o primeiro vencido pelos chineses na competição, por 25/23.
Com dois pontos a menos que brasileiros e russos, a Polônia enfrenta o fraco Japão no complemento da quinta rodada. Caso vença por 3 a 0 ou 3 a 1, somará mais três na pontuação e assumirá a liderança.
Depois de uma atuação sensacional dos titulares diante da Rússia (com uma vitória categórica por 3 a 0), o time misto do Brasil decepcionou nesta sexta. Errou muito nos primeiros movimentos, principalmente com Theo e Bravo, e chegou a estar perdendo por 16/11. Nem mesmo as boas combinações de Bruninho com o experiente Gustavo fizeram a seleção salvar o set, o primeiro vencido pelos chineses na competição, por 25/23.
O quadro nacional voltou muito mais ligado para a segunda parcial, e logo abriu 4/0 e depois 11/3. Após início ruim, João Paulo Bravo cresceu no jogo e passou a virar todas as bolas. Passando a controlar amplamente o jogo, o Brasil empatou o duelo, matando o set em 25/10.
Passado um equilíbrio inicial, o terceiro set passou a ser dominado por brasileiros, que conseguiram 14/9. Mesmo sem bom aproveitamento no bloqueio, a seleção não encontrou problemas para vencer por 25/18, após ponto de saque feito por Marlon (que entrara para o serviço), e virar o placar em Kumamoto.
O Brasil entrou para o quarto set com a intenção de fechar a partida, mas voltou a cometer erros em saques e nas tramas ofensivas, principalmente com Theo, bem marcado pelo bloqueio chinês. Com 20/14 para os orientais, a seleção brasileira passou a ver novamente o fantasma da parcial inicial, o que acabou se confirmando com um ataque totalmente equivocado de Murilo. China 25/19.
Para evitar um vexame histórico, o time nacional voltou bem mais ligado e com Lucão para o tie-break. Sem sofrer os sustos que passou em boa parte do jogo, o Brasil deu números finais ao jogo fazendo 15/8 e se livrou de uma surepreendente e patética derrota na Copa do Mundo.
O Brasil entrou em quadra com Bruno, Murilo, Theo, Gustavo, Rodrigão, João Paulo Bravo e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Marlon, Wallace e Lucão.
Irã apronta mais uma
O Brasil entrou em quadra com Bruno, Murilo, Theo, Gustavo, Rodrigão, João Paulo Bravo e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Marlon, Wallace e Lucão.
Irã apronta mais uma
Após cinco rodadas disputadas, a Copa do Mundo revelou uma grande surpresa até o momento: Irã. Tida anteriormente como um das mais fracas da competição, a equipe asiática já havia derrubado três de seus oponentes (Japão, por 3 a 1; Sérvia, 3 a 2; e Polônia, 3 a 2), conhecendo apenas uma derrota o início da jornada de sexta-feira (Cuba, por 3 a 0). Nesta manhã, a vítima foi a Argentina, que sofreu a virada e caiu por 3 a 2 no tie-break (parciais de 15/25, 25/21, 24/26, 25/16 e 15/12 para os iranianos).
Na surpreendente quarta colocação, o Irã pode, no entanto, perder a posição até o complemento da rodada, caso a Itália derrote os EUA.
Confira os duelos desta sexta
Irã 3 x 2 Argentina (15/25, 25/21, 24/26, 25/16 e 15/12)
Rússia 3 x 1 Egito (25/18, 25/17, 23/25 e 25/9)
Brasil 3 x 2 China (23/25, 25/10, 25/18, 19/25 e 15/8)
Cuba 3 x 1 Sérvia (17/25, 25/21, 25/22 e 25/17)
Polônia 3 x 1 Japão (23/25, 2521, 25/19 e 25/18)
Itália 3 x 1 EUA (41/39, 25/22, 22/25 e 25/21)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
Rússia 3 x 1 Egito (25/18, 25/17, 23/25 e 25/9)
Brasil 3 x 2 China (23/25, 25/10, 25/18, 19/25 e 15/8)
Cuba 3 x 1 Sérvia (17/25, 25/21, 25/22 e 25/17)
Polônia 3 x 1 Japão (23/25, 2521, 25/19 e 25/18)
Itália 3 x 1 EUA (41/39, 25/22, 22/25 e 25/21)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º Rússia 12 e 5 (4)
2º Brasil 12 e 5 (4)
3º Itália 11 e 4 (4)
4º Polônia 10 e 4 (3)
5º Irã 9 e 5 (4)
6º Cuba 9 e 5 (3)
7º Argentina 9 e 5 (3)
8º EUA 6 e 5 (2)
9º Sérvia 3 e 5 (1)
10º Egito 3 e 5 (1)
11º Japão 2 e 4 (0)
12º China 1 e 5 (0)
2º Brasil 12 e 5 (4)
3º Itália 11 e 4 (4)
4º Polônia 10 e 4 (3)
5º Irã 9 e 5 (4)
6º Cuba 9 e 5 (3)
7º Argentina 9 e 5 (3)
8º EUA 6 e 5 (2)
9º Sérvia 3 e 5 (1)
10º Egito 3 e 5 (1)
11º Japão 2 e 4 (0)
12º China 1 e 5 (0)
Impecável, Brasil arrasa a Rússia e volta
à liderança da Copa do Mundo
Seleção domina amplamente o adversário, vence por 3 a 0
e re reabilita da derrota para a Itália
Com uma atuação de altíssimo nível, o Brasil derrotou a até então invicta Rússia por 3 a 0 (25/16, 25/19 e 25/22) na manhã desta quinta-feira, em Kumamoto, pela quarta rodada da Copa do Mundo, que está sendo disputada no Japão. Com o resultado, a seleção se recupera da derrota para a Itália e, beneficiada pela surpreendente queda da Polônia diante do Irã (3 a 2), reassume a liderança com os mesmos dez pontos dos poloneses, porém com melhor saldo de sets (ambos venceram 11, mas os rivais perderam um a mais).
O quadro nacional voltará à quadra na sexta-feira, quando terá pela frente a China. Os russos, por sua vez, enfrentarão o Egito. Ambas as partidas também serão realizadas no ginásio de Kumamoto. A Copa do Mundo classifica os três melhores para os Jogos de Londres, em 2012.
Mesmo contra o fortíssimo saque russo, o Brasil começou muito bem, com destaque para a defesa e os contra-ataques. A equipe comandada por Bernardinho abriu 4/1 e ficou na dianteira do placar até a igualdade em 8/8. Contando com dia inspirado de Giba, Murilo, Lucão e Sidão, a seleção mostrou estar ligada e voltou a abrir, chegando a 19/14 e fechando com muita autoridade a parcial em 25/16.
Até então invicta na competição, a Rússia errava muito, parecendo incomodada com o forte volume de jogo apresentado pelos brasileiros. Giba passou a ser melhor marcado, levando dois tocos seguidos, e o duelo se apresentou mais equilibrado no segundo set. Leandro Vissotto no ataque e Sidão no saque, porém, fizeram o Brasil voltar à frente, com 14/11 a seu favor.
Serginho, com suas costumeiras defesas impossíveis, e Murilo, mortal quando chamado (foi o melhor pontuador brasileiro, com 12 pontos), mostravam que todo o time nacional estava refeito da dramática derrota para a Itália na rodada anterior. E, com um bloqueio de Giba, o quadro brasileiro também colocou no bolso o segundo set, fazendo 25/19.
A terceira parcial começou com dois aces seguido de Sergey Tetyukhin, que colocou a Rússia em vantagem. Com paciência e praticamente sem errar, entretanto, o Brasil correu atrás e voltou a liderar o marcador após ponto de saque obtido por Lucão.
Com a qualidade e garra costumeiras, Giba comandava em quadra o time nacional, que se agigantou novamente e abriu 15/11. E, mesmo com uma tentativa quase desesperada de reação por parte da equipe russa, o Brasil voltou a impor seu ritmo forte e selou a grande vitória, finalizando a parcial em 25/22, o jogo em um sonoro 3 a 0 e mostrando estar mais vivo do que nunca na luta pelo tricampeonato.
A equipe brasileira iniciou a partida com Sidão, Giba, Marlon, Lucão, Murilo, Leandro Vissotto e o líbero Serginho. Entraram no decorrer Bruno, Theo e Wallace.
Confira os demais duelos desta quinta
A terceira parcial começou com dois aces seguido de Sergey Tetyukhin, que colocou a Rússia em vantagem. Com paciência e praticamente sem errar, entretanto, o Brasil correu atrás e voltou a liderar o marcador após ponto de saque obtido por Lucão.
Com a qualidade e garra costumeiras, Giba comandava em quadra o time nacional, que se agigantou novamente e abriu 15/11. E, mesmo com uma tentativa quase desesperada de reação por parte da equipe russa, o Brasil voltou a impor seu ritmo forte e selou a grande vitória, finalizando a parcial em 25/22, o jogo em um sonoro 3 a 0 e mostrando estar mais vivo do que nunca na luta pelo tricampeonato.
A equipe brasileira iniciou a partida com Sidão, Giba, Marlon, Lucão, Murilo, Leandro Vissotto e o líbero Serginho. Entraram no decorrer Bruno, Theo e Wallace.
Confira os demais duelos desta quinta
Argentina 3 x 1 Cuba (17/25/, 25/16, 25/21 e 25/17)
EUA 3 x 0 Egito (25/19, 25/20 e 25/19)
Irã 3 x 2 Polônia (23/25, 28/26, 8/25, 26/24 e 15/11)
Sérvia x Japão
Itália x China
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
EUA 3 x 0 Egito (25/19, 25/20 e 25/19)
Irã 3 x 2 Polônia (23/25, 28/26, 8/25, 26/24 e 15/11)
Sérvia x Japão
Itália x China
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º Brasil 10 e 4 (3)
2º Polônia 10 e 4 (3)
3º Rússia 9 e 4 (3)
4º Argentina 8 e 4 (3)
5º Irã 7 e 4 (3)
6º Cuba 6 e 4 (2)
7º EUA 6 e 4 (2)
8º Itália 5 e 3 (2)
9º Egito 3 e 4 (1)
10º Japão 1 e 3 (0)
11º Sérvia 1 e 3 (0)
12º China 0 e 3 (0)
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2º Polônia 10 e 4 (3)
3º Rússia 9 e 4 (3)
4º Argentina 8 e 4 (3)
5º Irã 7 e 4 (3)
6º Cuba 6 e 4 (2)
7º EUA 6 e 4 (2)
8º Itália 5 e 3 (2)
9º Egito 3 e 4 (1)
10º Japão 1 e 3 (0)
11º Sérvia 1 e 3 (0)
12º China 0 e 3 (0)
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Brasil encara Rússia pela primeira vez
após derrota na final da Liga Mundial
Depois de perder para a Itália, seleção masculina terá outro confronto difícil nesta quinta-feira, na primeira partida da segunda fase da Copa do Mundo
Há quatro meses os russos tiravam das mãos dos brasileiros o histórico décimo título da Liga Mundial de vôlei. Nesta quinta-feira, o Brasil tenta deixar a derrota no passado para vencer o algoz na primeira partida da segunda fase da Copa do Mundo, em Kumamoto, no Japão. O confronto entre as duas maiores potências da modalidade no masculino será às 4h, com transmissão ao vivo da Tv Globo e do SporTV.
- Aquele jogo e aquela derrota ficaram para trás. Foi um capítulo que passou e que procuramos aprender bastante com ele. Temos totais condições de conseguir essa classificação (Londres-2012). Hoje, somos o time a ser batido. Sabemos que a Rússia é um adversário muito forte e que nada vai ser fácil. Competição de pontos corridos é sempre diferente, mas estamos aqui para alcançar o objetivo e conseguir a vaga - afirmou Giba.
A seleção mal teve tempo de se recuperar da derrota para a Itália, na última terça-feira, e já terá de enfrentar outro rival de peso no primeiro confronto da segunda fase. A disputa será entre o líder e o vice-líder do ranking da Federação Internacional de Voleibol. O Brasil tem 220 pontos, enquanto a Rússia soma 170. Na primeira etapa da Copa do Mundo, os brasileiros tiveram duas vitórias, sobre Egito e Estados Unidos, além da derrota para o time italiano.
O técnico Bernardinho prevê um jogo difícil contra os russos. O treinador alerta para detalhes que podem ser fundamentais para o Brasil conseguir o resultado positivo diante dos atuais campeões da Liga Mundial.
- A Rússia tem um time muito forte fisicamente e um dos mais difíceis da competição. Eles têm uma equipe de potência, tradição e acredito que o mais importante é termos um pouco mais de paciência e sabedoria nos momentos de dificuldades. Eles vão colocar pressão no saque, impor dificuldades e temos que saber sair disso. Nesses momentos, não podemos conceder pontos ao adversário.
Após tie-break de tirar o fôlego, Brasil
perde para a Itália na Copa do Mundo
Em duelo marcado por muitos erros e um set decisivo emocionante, time comandado por Bernardinho cai pela primeira vez na competição
Após um tie-break desaconselhável para cardíacos, o Brasil foi derrotado pela Itália por 3 a 2 (25/16, 20/25, 18/25, 25/21 e 22/20), nesta terça-feira, em Kagoshima, pela terceira rodada da Copa do Mundo de Vôlei que está sendo disputada no Japão. Foi a primeira derrota da equipe brasileira, que luta pelo tricampeonato.
Agora com duas vitórias em três partidas (sete pontos), o time nacional caiu para a segunda posição e terá como próximo compromisso a Rússia, quinta, em Kumamoto. Os italianos somam cinco pontos e enfrentarão a China. Com o triunfo por 3 a 1 sobre a Argentina, a Polônia assumiu a liderança, com nove pontos conquistados.
Mostrando estar a fim de jogo, a Itália começou melhor, valendo-se do bom saque, e abrindo 6/3 e depois 16/7, com ótimo aproveitamento de Ivan Zaytsev, filho do lendário levantador russo Viacheslav Zaytsev. Com muita dificuldade na recepção, o time brasileiro teve de se desdobrar na defesa para tentar, sem sucesso, salvar o set. Em mais um ataque mortal de Michal Lasko, a Azzurra liquidou a parcial em 25/16.
O Brasil voltou mais ligado ao jogo e iniciou bem melhor os primeiros movimentos do segundo set, fazendo 6/3 e depois 8/4. Mantendo o controle no marcador, o quadro comandado por Bernardinho empatou o jogo, fechando a parcial em 25/20.
Somente Leandro Vissotto se destacava no ataque, o que se tornava um ponto determinante para o rendimento ineficiente da equipe brasileira. O Brasil largou na frente, mas viu a reação adversária, que virou para 8/6. A seleção, entretanto, voltou melhor após a parada técnica e novamente passou à frente, mudando o panorama para 11/8.
Com Bruninho em lugar de Marlon, o time nacional cresceu em quadra, principalmente com a combinação do levantador com Giba. Outro que subiu de produção foi Murilo, até então com eficiência bem abaixo do normal. Marlon retornou mantendo o nível e, após um ponto de saque executado pelo oposto, o Brasil matou o set em 25/18, virando o placar em Kagoshima.
Sem alternativas, os italianos entraram com tudo no quarto set e, aproveitando-se de passividade dos brasileiros, fizeram 5/2. Bernardinho pediu tempo e recolocou as coisas nos eixos. Serginho operava os milagres costumeiros na defesa e o Brasil virou para 6/5. Porém nova oscilação fez com que o quadro nacional permitisse nova reação contrária e a contagem passou a mostrar 16/12 para a Itália, que se sustentou na dianteira, fechou em 25/21 e igualou o duelo depois de erros de saque e de ataque cometidos por Marlon e Murilo, respectivamente.
O tie-break foi impressionante, de tirar o fôlego, com vantagens e erros de lado a lado. Em uma falha de Lasko, o Brasil igualou em 10/10. Foi a hora de Sidão desferir uma bomba no saque e recolocar o time brasileiro à frente. Mas com o placar em 14/14, Murilo foi bloqueado e a Itália voltou a mandar. A Azzurra teve a chance de matar, porém Sidão salvou com um bloqueio sensacional. Um erro do árbitro, vendo fora um ataque de Lasko (maior pontuador do jogo, com 27 pontos) que morreu na quadra brasileira, fez a seleção respirar novamente. Mas um ace de Travica venceu a defesa brasileira e deu a dramática vitória à Itália na parcial por 22/20 e no jogo por 3 a 2.
O Brasil começou a partida com Sidão, Leandro Vissotto, Giba, Marlon, Lucão, Murilo e o líbero Serginho. No decorrer, entraram Theo, Bruninho e Rodrigão.
Confira os duelos desta terça-feira
Irã 3 x 2 Sérvia (25/17, 18/25, 21/25, 25/21 e 15/11)
Egito 3 x 0 China (25/20, 25/20 e 25/18)
Polônia 3 x 1 Argentina (18/25, 25/20, 25/23 e 25/22)
Japão 0 x 3 Cuba (21/25, 23/25 e 22/25)
EUA 0 x 3 Rússia (18/25, 18/25 e 24/26)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
Egito 3 x 0 China (25/20, 25/20 e 25/18)
Polônia 3 x 1 Argentina (18/25, 25/20, 25/23 e 25/22)
Japão 0 x 3 Cuba (21/25, 23/25 e 22/25)
EUA 0 x 3 Rússia (18/25, 18/25 e 24/26)
Classificação, com pontos e jogos, com número de vitórias entre parênteses
1º Rússia 9 e 3 (3)
2º Polônia 9 e 3 (3)
3º Brasil 7 e 3 (2)
4º Cuba 6 e 3 (2)
5º Argentina 5 e 3 (2)
6º Itália 5 e 3 (2)
7º Irã 5 e 3 (2)
8º EUA 3 e 3 (1)
9º Egito 3 e 3 (1)
10º Japão 1 e 3 (0)
11º Sérvia 1 e 3 (0)
12º China 0 e 3 (0)
2º Polônia 9 e 3 (3)
3º Brasil 7 e 3 (2)
4º Cuba 6 e 3 (2)
5º Argentina 5 e 3 (2)
6º Itália 5 e 3 (2)
7º Irã 5 e 3 (2)
8º EUA 3 e 3 (1)
9º Egito 3 e 3 (1)
10º Japão 1 e 3 (0)
11º Sérvia 1 e 3 (0)
12º China 0 e 3 (0)
Firme no saque, Brasil derrota os
Estados Unidos na Copa do Mundo
Seleção brasileira ignora a ausência do lesionado Dante e supera o forte
time americano por 3 sets a 1. Leandro Vissotto e Lucão são os destaques
Do outro lado da quadra estavam os atuais campeões olímpicos, mas a seleção brasileira não se intimidou. Firme no saque, o Brasil bateu os Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 25/18, 16/25 e 25/16, e garantiu a sua segunda vitória na Copa do Mundo do Japão. Lucão, com 16 pontos, e Leandro Vissotto, com 18, foram os destaques do confronto. Campeã nas duas últimas edições, em 2003 e 2007, o Brasil acumula duas vitórias pelo grupo B e lidera a classificação geral ao lado da Polônia, com seis pontos. Nem mesmo a ausência do ponteiro Dante, desfalque nesta primeira fase com uma lesão no abdômen, interferiu no desempenho do time, que soube segurar a reação iniciada pelo adversário na terceira parcial da partida.
O jogo começou equilibrado, com as duas seleções forçando o saque e apostando nas jogadas rápidas pelo meio da quadra. Em deixadinha de Stanley para fora, o Brasil fez 4 a 3. As equipes continuaram trocando pontos no início do set até Leandro Vissotto soltar a pancada na diagonal para fazer 8 a 7. Mesmo sofrendo com as investidas de Priddy e Anderson, o conjunto brasileiro abriu três pontos de vantagem após cortada de Sidão pelo meio: 16 a 14. Explorando o bloqueio adversário e firme no saque, o Brasil não deu brecha e abriu 22 a 17. Em boa jogada de Théo no corredor, a bola explodiu na defesa americana e foi para fora: 25 a 17 neste primeiro set.
No segundo set, a seleção brasileira seguiu com a estratégia de forçar o saque e tentar dificultar ao máximo a vida da defesa americana. Em jogada rápida pelo meio, Lucão mandou a bola no fundo da quadra para fazer 5 a 3. Os Estados Unidos reagiram, encostaram no placar, mas em pancada de Stanley para fora deixaram o Brasil abrir 8 a 7. Com Vissotto inspirado no saque, Marlon preciso no levantamento e Lucão firme no ataque, o time verde-amarelo anotou 16 a 13. Após bloqueio de Giba em cima de Stanley, a diferença saltou para 20 a 15. A partir daí, foi só administrar a vantagem e fechar a parcial em 25 a 18 depois de ponto de saque de Vissotto.
Os americanos voltaram melhor para o terceiro set e abriram 4 a 2 em jogada de Anderson, que explorou o bloqueio do Brasil. Em largadinha de Stanley após bola que veio graça, os Estados Unidos fizeram 8 a 5. A entrada do levantador Thornton deu agilidade ao time americano, que aproveitou a falta de atenção dos brasileiros para crescer na partida. Em ponto de saque, eles ampliaram a diferença para o Brasil: 16 a 11. A equipe verde-amarela ensaiou uma reação após boas jogadas de Murilo e Giba mas viu os americanos abrirem 20 a 15. Sem recuperar o bom desempenho das primeiras parciais, a seleção acabou derrotada no terceiro set: por 25 a 16.
Os Estados Unidos abriram 4 a 1 no início do quarto set, mas o Brasil acordou rápido, empatou o jogo e fez 6 a 4 após dois pontos de saque de Sidão. A vantagem animou o time brasileiro, que segurou a dianteira e abriu 15 a 10 em pancada de Vissotto no corredor. Com os americanos inseguros e errando na recepção, a seleção brasileira não teve dificuldades para fazer 20 a 14. Em ponto do bloqueio, a equipe verde-amarela fechou o set e o jogo: 25 a 16.
O terceiro compromisso do Brasil será contra a Itália, nesta terça-feira, às 4h (horário de Brasília). Os italianos perderam para a Rússia por 3 a 1 na estreia (25/22, 22/25, 22/25 e 21/25) e venceram o Egito na segunda rodada por 3 a 0 ( 25/22, 25/15 e 25/20) A competição garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.
Brasil arrasa Egito na estreia da Copa,
mas leva susto com Dante e Marlon
Seleção não tem problemas para superar africanos. Ponteiro e levantador saem de quadra reclamando de dores e viram dúvida para jogo contra EUA
O primeiro passo foi dado sem sustos. Diante de uma limitada equipe do Egito, o Brasil não tomou conhecimento dos rivais e estreou com vitória tranquila na Copa do Mundo do Japão. Campeã nas duas últimas edições da competição, em 2003 e 2007, a seleção derrotou os africanos por 3 sets a 0, parciais 25/19, 25/13 e 25/19. Mas nem tudo foi festa. Dante, com dores no abdômen, e Marlon, com um problema na panturrilha esquerda, se machucaram durante o jogo e podem desfalcar o time de Bernardinho na sequência da competição em Kagoshima, no Japão.
O próximo compromisso não será tão fácil. Na segunda partida do grupo B, nesta segunda-feira, às 4h (horário de Brasília), o Brasil encara os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos. Na estreia, os americanos passaram com facilidade pela China, também por 3 sets a 0 (25/14, 25/23 e 25/21). A competição garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.
O jogo
Uma pancada de Sidão, um erro egípcio na recepção e um ótimo ataque de Dante fizeram o Brasil marcar 3 a 0 logo no início do jogo. Os rivais tentaram encostar, mas, com jogadas rápidas e segura na recepção, a seleção não teve muitos problemas para manter a vantagem no placar.
Em ataque de Sidão pela diagonal, o time fez 16 a 10. Explorando muito bem o saque, a seleção manteve o ritmo e a vantagem, sem muitos problemas. Com tranquilidade, fechou o set em 25/19 após belo bloqueio de Murilo, melhor brasileiro em quadra.
O Egito voltou melhor para o segundo set e chegou a ficar à frente no placar. Não por muito tempo. Lucão, excelente no saque, deixou tudo igual em 4 a 4. A partir daí, uma aula brasileira. Com autoridade, a equipe não demorou a abrir grande vantagem diante dos egípcios.
Com o placar em 14 a 6, o primeiro problema: Dante, que vinha bem na partida, sentiu dores no abdômen e pediu para sair. Giba, que entrou em seu lugar, manteve o nível, e a seleção aumentou ainda mais a vantagem. Depois de um bloqueio de Sidão, o Brasil fechou o set em 25 a 13.
O terceiro set não foi tão fácil. A equipe egípcia, já sem tanto medo de arriscar, passou a dar trabalho, principalmente nos ataques de Abdelhay Ahmed. Após recuperação espetacular de Giba, o segundo problema brasileiro. Marlon se chocou com um rival na rede e saiu de quadra mancando, reclamando de dores na panturrilha esquerda. A princípio, um caso mais simples que o de Dante.
A partida continuou equilibrada até que, em um erro de passe dos egípcios, a seleção passou à frente pela primeira vez no set: 15 a 14. A partir daí, o Brasil retomou o controle do confronto e não deu mais chances aos rivais. Giba, em ataque certeiro, fechou a partida em 25/19.
Após decepção feminina, seleção
masculina estreia na Copa do Mundo
Depois de mulheres ficarem longe de vaga para Londres, time de Bernardinho inicia contra o Egito, neste domingo, luta pelo tricampeonato no Japão
Depois da decepção com a seleção feminina, que não conseguiu se garantir em Londres-2012, a equipe de Bernardinho estreia neste domingo na Copa do Mundo tentando não só conseguir a vaga olímpica, mas também repetir o desempenho das duas últimas edições. Campeão em 2003 e 2007, o Brasil começa a competição contra o Egito, às 7h20m (de Brasília), em Kagoshima, no Japão. O SporTV transmite o confronto.
- A principal meta é mesmo uma das três vagas nas Olimpíadas de Londres. Mas o Brasil é o atual bicampeão da Copa do Mundo e sabemos que qualquer outro resultado que não for o título pode gerar cobranças. Estamos cientes dessa responsabilidade e queremos voltar para casa com a taça na bagagem – destacou o levantador Bruninho.
Do elenco atual, cinco atletas estiveram presentes nas duas conquistas: os ponteiros Giba e Dante, os centrais Gustavo e Rodrigão e o líbero Serginho.
- A conquista de 2003 foi completamente diferente da de 2007 e esse ano tudo vai ser diferente também. A evolução do voleibol foi muito grande e, hoje, eu sou outro jogador e outro homem. Só a motivação que é sempre a mesma. O que conseguimos nos outros anos foi muito bom, mas ficou para a história. Eu quero buscar sempre o próximo título – afirmou Dante.
O duelo com o Egito é apenas a primeira das 11 partidas que serão disputadas em 14 dias. Ainda em Kagoshima, o Brasil encara Estados Unidos e Itália. Os três primeiros colocados estarão classificados para Londres.
- Esse é um campeonato desgastante, mas a vontade de ganhar é a mesma de 2003 e de 2007 - disse Serginho.
EUA? Rússia? Atletas da seleção se
preocupam é com a comida japonesa
Bruninho e Théo, que já morou no país, não são muito fãs da culinária asiática
O
caminho brasileiro para garantir uma vaga nos Jogos de Londres já tem
vários obstáculos previstos. Além das pedreiras em quadra na Copa do
Mundo, como Estados Unidos, Itália, Rússia e Sérvia, a seleção terá que
driblar as diferenças de fuso horário e de cultura. Mesmo acostumados a
viajarem ao Japão, onde ocorre a disputa, os jogadores ainda sofrem
quando o assunto é a culinária local.
Nem
mesmo Théo, que morou no país na última temporada, aprova o cardápio.
Enquanto defendeu o Santory Sunbirds, o atleta recebeu tratamento
diferenciado no quesito alimentação.
- A comida
de lá não tem nada a ver com o que vemos em restaurante japonês daqui.
Aqui é só sushizinho, sashimi. Lá tem um monte de sopas escuras, com uns
legumes, coisa nesse estilo. Não sou de me aventurar muito. Prefiro me
arriscar só no que já conheço. No clube sempre procuravam fazer uma
massa com molho vermelho para mim e para o Jaime (outro brasileiro que
atuava no time), um frango, algo mais próximo da nossa culinária.
Bruninho
também não mostra muito gosto pelos pratos asiáticos. O destaque
negativo para levantador é a forma como é servido um ingrediente
tradicional na mesa dos brasileiros.
- O que mais me incomoda é o arroz de lá, em bloco, todo grudado. Um bloco de carnaval tenso – brincou.
A
seleção viaja na próxima terça-feira para a França. A delegação passará
três dias treinando na Europa para minimizar os efeitos da mudança de
fuso horário. No Japão, o Brasil estreia no dia 20 de novembro, contra o
Egito, na cidade de Kagoshima. São 12 seleções no torneio, e todos
jogam contra todos. Os três melhores classificados garantem vaga nos
Jogos de Londres.
Wallace Martins fica fora da Copa do
Mundo; Vissotto retorna ao grupo
Oposto do Cuneo se junta ao time na França, na próxima semana.
Convocação não garante presença no torneio no Japão
A
posição de oposto deixou Bernardinho com a pulga atrás da orelha desde o
início do ano. Leandro Vissotto, Wallace Martins e Theo se revezaram
durante a Liga Mundial, e os dois últimos representaram o Brasil na
conquista do título Sul-Americano. Para os treinos que antecedem a
última e mais importante competição de 2011, o treinador terá uma nova
trinca de jogadores à disposição. O atleta do Sesi não foi convocado
desta vez, enquanto Vissotto retorna ao grupo e Wallace Souza, do
Cruzeiro, recebe a chance de treinar com o time principal.
-
Nesse momento não dá para convocar 20 jogadores e na segunda-feira ter
que dispensar. Foi uma opção. O Wallace Martins fez varias competições
seguidas, e preferimos, neste momento, trabalhar com um outro trio de
opostos.
Wallace
Martins foi o maior pontuador da última Superliga. Na Liga Mundial, foi
cortado da fase final, na Polônia, mas acabou se juntando ao grupo com
uma lesão sofrida por Vissotto. No Sul-Americano, o atleta do Sesi
alternou bons e maus momentos. No Mundial de Clubes, no Qatar, sofreu
uma lesão na coxa, e foi apenas reserva na campanha medalha de ouro nos
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.
Vissotto,
por outro lado, teve atuações abaixo do esperado pela seleção no início
do ano. Fora do Sul-Americano, o jogador acumulou boas atuações pelo
Cuneo, da Itália, e volta ao grupo. A terceira peça é Wallace Souza, do
Cruzeiro, segundo maior pontuador da Superliga e um dos principais nomes
do Brasil no Pan do México.
Nesta
quinta-feira, 13 jogadores treinaram com o time verde e amarelo em
Saquarema. Bernardinho conta ainda, além de Vissotto, com João Paulo
Bravo, que atua no Campeonato Turco e se junta ao plantel na próxima
segunda-feira. A equipe completa passará três dias treinando na França
para minimizar o impacto com o fuso horário. O treinador tenta pleitear
para que os 15 sigam viagem até o Japão mas, em teoria, o orçamento
prevê apenas 14 atletas na Ásia. A lista final será divulgada às
vésperas da Copa do Mundo. Para cada jogo, 12 nomes podem ser
relacionados.
A
Copa do Mundo masculina vai ser disputada de 20 de novembro a 4 de
dezembro. Doze seleções participam, e todos jogam contra todos. Os três
melhores classificados garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em
2012.
Por Orady Vieira
Curitiba/Pr
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