24/12/2011 00h01
Relógio fará contagem regressiva dos
F A L T A M = '900 - D I A S'
mil dias para Copa 2014 em Salvador
Equipamento começa a funcionar na manhã
desta sexta, no Dique do Tororó.
Em forma de berimbau, estrutura foi montada
em frente à Arena Fonte Nova.
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BlogSports = Um Jeito Diferente de Focalizar e Falar de
Mundial de Handebol Feminino/2011
Brasil bate Rússia, faz história e fecha
Mundial de handebol em quinto lugar
Seleção mostra força ao superar tricampeãs mundiais no Ibirapuera: 36 a 20
Do outro lado da quadra estava o atual tricampeão mundial. Nem por isto a seleção feminina de handebol se encolheu. Com uma vitória incontestável por 36 a 20, superou o time europeu com sobras neste domingo e agarrou a quinta colocação geral no Mundial, no ginásio do Ibirapuera. A campanha em São Paulo foi a melhor da história do país na competição.
conquista também celebrou uma outra marca importante. Neste domingo, a goleira Chana, eleita melhor jogadora do jogo e uma das melhores do Brasil no Mundial, completou 33 anos. Depois da partida, a veterana comemorou.
- Se todas as competições fossem disputadas no Brasil, ganharíamos uma logo (risos). O mais importante é que colocamos a torcida do nosso lado. Tenho certeza de que ela vai nos acompanhar onde estivermos. O Mundial foi superpositivo. Jogamos mal apenas um jogo e isso não pode apagar o que fizemos nos outros sete, que foram muito bons - disse a aniversariante, referindo-se à derrota para a Espanha nas quartas de final.
A goleira comemorou o seu desempenho no Mundial e disse não pensar em encerrar a carreira. Chana também confirmou que vai voltar a jogar no Brasil depois dos Jogos Olímpicos de Londres.
- Está cada vez mais difícil parar de jogar, porque eu me sinto cada vez melhor. Voltar ao Brasil é tudo o que eu quero. Fico na Europa até maio. Depois das Olimpíadas, estou 90% fechada com o São Bernardo - afirmou.
Campanha histórica
No Mundial, o Brasil fez uma campanha perfeita na primeira fase, com cinco vitórias em cinco jogos. Nas oitavas, superou a Costa do Marfim sem dificuldades, mas caiu na sequência para a Espanha, nas quartas de final, por apenas um gol: 27 a 26.
Apesar da derrota, as brasileiras não se abalaram e fizeram da briga pela melhor campanha da história o incentivo para manter a cabeça erguida. O primeiro passo foi a vitória sobre a Croácia, na última sexta-feira, grantindo ao menos a sexta colocação e superando a campanha no Mundial de 2005, na Rússia, quando o Brasil foi sétimo, em um formato de disputa diferente.
A seleção da ponta Alexandra e do técnico Morten Soubak, porém, queria mais. Diante da poderosa Rússia, atual tricampeã, mostrou empenho e força e garantiu a quinta posição com uma bela vitória.
Noruega campeã
O título do Mundial ficou com as norueguesas, que bateram com folga a França na final: 32 a 24. Doze anos depois de sua primeira conquista em uma competção deste porte, a Noruega se tornou a segunda equipe a deter, ao mesmo tempo, os títulos Mundial, Europeu e Olímpico.
O resultado significou a classificação da Suécia para as Olimpíadas de Londres/2012. Medalha de prata no Campeonato Europeu, a Suécia herdou a vaga graças à conquista da Noruega.
O bronze em São Paulo ficou com a Espanha, que faturou sua primeira medalha em Mundiais ao derrotar a Dinamarca por 24 a 18.
16/12/2011 16h12
Handebol: Brasil marca a 17s do fim
e tem melhor resultado em Mundiais
Meninas superam a Croácia e disputarão o quinto lugar neste domingo
Um gol de Ana Paula a 17 segundos do fim de uma emocionante partida deu à seleção brasileira feminina de handebol seu melhor resultado em Mundiais. O Brasil, que ficou atrás no placar a maior parte do jogo, venceu a Croácia por 32 a 31 e disputará o quinto posto neste domingo, contra Angola ou a tricampeã mundial Rússia.
A Croácia ainda teve 13 segundos para tentar o empate, mas um passe errado na última posso de bola deu a vitória ao Brasil, que supera o seu melhor resultado em Mundiais até hoje - o sétimo posto na Rússia, em 2005.
A Croácia liderou pelos primeiros 50 minutos de jogo, graças às belas defesas da goleira Grubisic e os gols de Penezic. A vantagem oscilava entre cinco, dois, um gol, mas as meninas do Brasil não conseguiam tomar a frente. Só no finzinho, motivado pela torcida e por uma série de defesas da goleira Chana, a virada veio.
O time da casa abriu 30 a 27 a sete minutos do fim, mas as europeias ainda reagiriam e conseguiram o empate. Só no último minuto é que Ana Paula conseguiu o gol da vitória.
Após queda, Brasil comemora boa
campanha no Mundial: 'Fomos longe'
Ainda em busca do quinto lugar, goleira Chana diz que equipe brasileira conseguiu brilhar mesmo sem apoio. Alexandra agradece presença da torcida
O desempenho além das expectativas na primeira fase chegou a incentivar sonhos com voos mais altos. A queda para a Espanha nas quartas de final, no entanto, foi um baque. Fora da briga por medalhas no Mundial de handebol, em São Paulo, a seleção brasileira espera que a boa campanha não seja esquecida. Para as jogadoras, como a goleira Chana, a equipe conseguiu superar a quase completa falta de apoio para surpreender as rivais.
– Como tudo no Brasil, nós chegamos sem nada e fomos longe. Não vamos conquistar o ouro que era sonhado, mas mostramos que podemos. Espero que isso sirva para incentivar as pessoas aqui no país.
Mesmo sem brigar por medalhas, o Brasil espera encerrar sua participação no Mundial com a melhor campanha da história. Por isso, diz que vai encarar a disputa pelo quinto lugar com a Croácia, na próxima sexta, às 14h30m, sem abaixar a cabeça. Para o treinador Morten Soubak, porém, a posição é o que menos importa.
- Nós temos que tomar cuidado com a colocação. Nós vamos tentar fazer o melhor para ganhar o próximo jogo, mas não pode ser a única coisa em questão. Acho muito importante usar esse Mundial em casa para levantar o handebol no país. Qualquer coisa para melhorar o handebol em qualquer lugar do Brasil. Tenho certeza que o handebol ficou mais conhecido por causa desse Mundial.
Prova disso é o bom público para os jogos do Brasil no Mundial. Alexandra, uma das principais jogadoras do time, diz que, em momentos do jogo contra a Espanha, a torcida foi fundamental para que a seleção continuasse viva.
- Foi impressionante o quanto lotou. Mesmo quando estávamos jogando mais ou menos, atrás no placar, a torcida sempre apoiou. Enquanto estávamos encostando, a impressão era a de que a torcida estava dentro da quadra. Estavam satisfeitos com o jeito como jogamos. Para nós, como atletas, de certa forma, conforta.
Soubak espera que a derrota não abale a seleção e que o time consiga manter o foco para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem.
- Para Londres, temos que olhar com os mesmo olhos que olhamos para o campeonato aqui. O mesmo esforço que temos aqui. Só assim iremos longe.
'Escondida' de rivais, Alexandra se torna
referência do Brasil no Mundial
Artilheira da equipe é principal arma para duelo contra Espanha, pelas quartas
A tática tem dado certo. Isolada, na ponta direita, Alexandra se esconde no fundo da quadra e espera. Entre uma e outra jogada, recebe livre, carrega para o meio e arremessa. Assim, com uma das principais jogadas de ataque da seleção brasileira, a jogadora se tornou a maior referência da equipe no Mundial de handebol, em São Paulo. Em cinco jogos, marcou 35 gols e foi decisiva na campanha do país até aqui, garantindo a inédita classificação para as quartas de final.
Depois de ser poupada na partida com a Tunísia, Alexandra voltou ao time nas oitavas de final, contra a Costa do Marfim, e mais uma vez brilhou. Fez dez gols em 14 tentativas, com um aproveitamento de 71%. Após as grande exibições, a jogadora não teme uma marcação especial no duelo contra a Espanha, nesta quarta, às 20h.
- Fico ali quietinha, escondida, esperando receber uma bola. Tem dado certo assim. Acredito que eu não deva receber nenhuma marcação especial. O espaço onde eu fico é muito pequeno. Então, se ficar alguém ali, melhor, porque abre espaço para outra jogadora do nosso time chegar sozinha. Estou tranquila quanto a isso.
Depois de passar os primeiros jogos da fase classificatória entre as três principais artilheiras do Mundial, Alexandra caiu para o oitavo lugar após ser poupada contra as tunisianas. As primeiras colocadas, no entanto, estão quase todas fora da competição, inclusive a líder da lista, a japonesa Shio Fugii, que se despediu nas oitavas com 46 gols. Das dez primeiras, apenas a norueguesa Linn Jorun Sulland, com 39, e a angolana Marcelina Kiale, também com 35, permanecem na disputa.
Alexandra tem sido a principal jogadora brasileira
Com 30 anos, Alexandra disputa sua quarta edição do Mundial – não foi ao último, em 2007, na França. Diz que sempre buscou o gol, mas que apenas com a experiência soube desenvolver o seu lado artilheiro, embora não seja seu principal objetivo.
- Esse lado está chegando mais forte agora, por causa da experiência. Disputei minha primeira edição de Olimpíadas com 22 anos (em Atenas). Acho que desde os 27 anos esse meu lado está se desenvolvendo mais. Acho que jogar lá fora, contra as melhores goleiras, também ajuda muito. Mas não entro em quadra pensando nisso. Quero ajudar a equipe sempre, seja da forma que for – afirmou a ponta, que atua pelo Hypo, da Áustria.
Elogiada pelo técnico Morten Soubak também por seu poder defensivo, Alexandra diz não ter ideia de quantos arremessos faz por dia. Afirma, porém, que sempre tenta fazer um trabalho especial após os treinos, com a ajuda das goleiras. Na seleção, o papel de Chana e Babi também é importante. Segundo a ponta, as duas sempre ajudam nas dicas para surpreender as arqueiras rivais.
- Eu sempre peço ajuda a elas, pergunto algumas dicas sobre onde é melhor jogar a bola, no alto, embaixo. Se temos duas ótimas goleiras, uma experiente como a Chana, e outra mais nova, como a Babi, acho que precisamos dessas dicas também. Isso ajuda muito.
Alexandra será uma das principais armas brasileiras na partida contra a Espanha, nesta quarta-feira, às 20h, no ginásio do Ibirapuera. A seleção busca uma inédita classificação para as semifinais de um Mundial. O melhor resultado até aqui foi um sétimo lugar, na Rússia, em 2005, quando o sistema de disputa era diferente.
FOTOS: as imagens do 7º dia de disputa das
OEs em Curitiba-PR
Handebol, basquete, vôlei e futsal voltam à quadra para
decidir finalistas dos esportes coletivos no torneio estudantil
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slideshowGoleira marca no fim, e Brasil avança
invicto no Mundial de handebol
Atrás do placar durante toda a partida, a seleção venceu a Tunísia com gol de Babi no último segundo da partida e vai com moral às oitavas da competição
O resultado já não interessava tanto. Classificado em primeiro lugar do grupo C no Mundial de handebol, o Brasil foi à quadra do ginásio do Ibirapuera para a última partida da primeira fase apenas para marcar presença. Recheada de reservas, a seleção, no entanto, encontrou uma rival eliminada, mas cheia de vontade. Sem chances de avançar às oitavas, a Tunísia liderou boa parte da partida e ficou muito perto impôr às donas da casa sua primeira derrota. Um gol no último segundo da goleira Babi, em lance espetacular, porém, garantiu a vitória brasileira e a invencibilidade até aqui: 34 a 33.
Francine, com oito gols, terminou a partida como a maior goleadora da equipe. Do outro lado, Rafika Marzouk, com dez, foi o principal destaque. O Brasil volta à quadra na próxima segunda-feira, pelas oitavas de final da competição. A seleção vai encarar a Costa do Marfim, quarta classificada no grupo D do Mundial, às 20h, no ginásio do Ibirapuera.
Tunísia começa melhor
Já classificado em primeiro lugar no Grupo C do Mundial e repleto de reservas em quadra, o Brasil saiu atrás no placar, mas a liderança da Tunísia durou apenas nove segundos. Com 39s de jogo, Moniky empatou o jogo. O ataque demorou a engrenar, mas boas defesas de Babi mantiveram o empate até que Francine marcou duas vezes e colocou o time da casa à frente por 3 a 1.
A vantagem não durou muito. Moniky, ansiosa na marcação, levou duas suspensões. Na segunda delas, a Tunísia virou o jogo. Elghaoui marcou e fez 6 a 5 para as visitantes com 1m40s de partida. O Brasil voltou a empatar o jogo com Jéssica, mas, em seguida, as africanas deslancharam no placar. Com quatro gols seguidos, se aproveitaram das falhas defensivas da seleção e abriram 11 a 7, com Haifa Abdelhak.
Apesar do incentivo da torcida, o Brasil não conseguia furar o bloqueio das africanas e se manteve atrás no placar até o fim do primeiro tempo. A poucos segundos do fim, Silvia diminuiu a diferença para 20 a 16 a favor das tunisianas.
Em jogada espetacular, Babi dá vitória ao Brasil
No segundo tempo, Chana entrou no lugar de Babi e passou a parar os ataques tunisianos. A seleção voltou melhor e, com dois gols de Samira e outros dois de Silvia, chegou ao empate: 20 a 20. As africanas, porém, voltaram a equilibrar a partida e assumir a dianteira, com dois gols de Rafika Marzouk.
O Brasil conseguiu tirar a diferença e empatou com gol de Jéssica, marcando 24 a 24 no placar. Assim como no primeiro tempo, porém, as brasileiras voltaram a vacilar na defesa, e as tunisianas tomaram mais uma vez a vantagem de quatro gols: 28 a 24. No pedido de tempo, o técnico Morten Soubak tentou arrumar a casa, mas pouco conseguiu.
À base da raça, a seleção voltou a empatar o jogo com gol de Francine: 31 a 31. Faltando três minutos para o fim da partida, o duelo ganhou em emoção. As tunisianas voltaram a ficar à frente, mas Francine marcou novamente e deixou tudo igual: 33 a 33.
No último minuto, com a bola nas mãos, a Tunísia foi toda à frente, buscando a vitória. Mas, após bola para fora, Babi arriscou e mandou direto para gol adversário na saída, marcando 34 a 33 e garantindo a invencibilidade brasileira na primeira fase do Mundial.
Brasil bate Romênia e segue invicto no
Mundial Feminino de Handebol
Seleção Brasileira vence por 33 a 28 e lidera o grupo C, com quatro vitórias
As meninas da seleção brasileira seguem fazendo bonito no Mundial de Handebol, que está sendo realizado em São Paulo. Diante de bom público no Ginásio do Ibirapuera, o Brasil bateu a Romênia por 33 a 28 e garantiu a liderança do grupo C da competição, com quatro vitórias em quatro jogos. A ponta Alexandra foi a artilheira do confronto: oito gols.
- Apanhei bastante e sofri muitas faltas, mas deu tudo certo e consegui ajudar a equipe. É muito bom quando a maioria das bolas entra - comentou a goleadora.
Empurrado pela torcida, o Brasil abriu 4 a 1 com facilidade. A Romênia reagiu, chegou a empatar a partida, mas não resistiu ao desempenho da equipe brasileira, que fez 9 a 5 com um gol da ponta Alexandra. No fim da etapa, as brasileira seguraram a dianteira e terminaram na frente: 14 a 11.
No segundo tempo, a Romênia apertou a marcação, seguiu na cola do Brasil, mas não arrancou a virada. A equipe verde-amarela admistrou o resultado e confirmou a sua invencibilidade: 33 a 28.
O Brasil volta a jogar nesta sexta-feira, às 19h45m, contra a Tunísia, para confirmar a liderança da chave na primeira fase. As romenas, no entanto, enfrentam a forte seleção francesa, às 17h15m.
Brasil derrota Cuba na sua estreia
pelo Mundial de handebol feminino
No Ginásio do Ibirapuera, a seleção brasileira faz 37 a 21, pelo Grupo C
Tetracampeão pan-americano, o Brasil estreou com vitória no Campeonato Mundial feminino de handebol, que está sendo realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Comandada pelo técnico dinamarquês Morten Soubak, a seleção brasileira saiu de quadra com uma vitória por 37 a 21 sobre Cuba, pelo Grupo C da competição.
A estratégia armada pelo treinador Morten Soubak de fortalecer a defesa e contra-atacar com velocidade funcionou. Foi em um contra-ataque que a ponta-direita Alexandra abriu o placar para o Brasil, logo no primeiro minuto de jogo. Apoiada pela torcida, a equipe brasileira não diminuiu o ritmo e encerrou o primeiro tempo vencendo por 17 a 11. A etapa final foi praticamente igual à primeira: Brasil forte nos contra-ataques e na marcação. Cuba não conseguiu passar pelo bloqueio armado e viu a seleção vencer por 37 a 21.
- Nossa defesa se comportou bem e tivemos bom aproveitamento nos contra-ataques, mas a gente podia ter tido um melhor desempenho nos lançamentos. Mas foi uma boa estreia", disse o técnico Morten Soubak.
O destaque foi a armadora-esquerda do Brasil Eduarda Amorim, Duda, escolhida a melhor jogadora da partida. Para ela, atuar em casa foi um fator importante na vitória brasileira.
- Foi legal ter a torcida nos apoiando e nós sentimos isso. Apareceu até mais gente do que a gente esperava e a gente torce para ter mais pessoas nos próximos jogos - afirmou a atleta.
O próximo compromisso do Brasil na competição vai ser na próxima segunda-feira, contra o Japão, no encerramento da segunda rodada do Grupo C do Mundial, que ainda tem Romênia, França e Tunísia. O campeonato, que termina no dia 18 de dezembro, reúne 24 seleções, divididas em quatro sedes: São Paulo, São Bernardo do Campo, Santos e Barueri. Os quatro países mais bem colocados de cada grupo avançam para as oitavas de final.
O objetivo do Brasil, que mal teve tempo de comemorar o título dos Jogos de Guadalajara, será melhorar o sétimo lugar garantido na Rússia, em 2005, e se aproximar mais da elite do esporte, de olho em Londres-2012.
Por Orady Vieira
Curitiba/Pr
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